EB - Amando o nosso próximo
Amando o nosso próximo
Cada um de nós é especial
para Deus
Muitas pessoas sentem que é um fracasso. Elas podem
não ter progredido em sua educação, podem ter dificuldades em manter suas
famílias, podem ter falta de confiança por falta de conhecimento externo.
Quando outros pedem a sua opinião, elas podem sentir que não têm nada para
compartilhar. Esta falta de autoconfiança é algo que vai contra os ensinamentos
bíblicos.
(Mateus 10:29) “Não se
vendem dois passarinhos por um asse? e nenhum deles cairá em terra sem a
vontade de vosso Pai” e Salmos 139:13“Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me
no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão
admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha
alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos,
quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram
a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim,
todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um
deles”.
Vemos aqui quanto valor Deus dá a cada um de nós.
Nenhum de nós é imprestável aos olhos de Deus. Para Ele, todos nós somos
especiais e temos valor.
(Lucas 15:01-02) “Ora,
chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas
murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles”.
Jesus estava
disposto a se relacionar com todo tipo de pessoa – não importava o que os
outros pensavam delas. Isto mostra a disposição de Deus em aceitar todas as
pessoas e a nossa condição igualitária diante de Deus. Jesus só condenava as
pessoas, se elas se considerassem melhores do que o seu próximo (Lucas 18:09-14) “Propôs também esta parábola a uns que
confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram
ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, de pé, assim orava consigo
mesmo: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores,
injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou o
dízimo de tudo quanto ganho. Mas
o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu,
mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador! Digo-vos que este desceu justificado
para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será
humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado”.
Em nosso
trabalho com pessoas e comunidades, precisamos trabalhar com o pobre e o
oprimido – e não por eles. Precisamos valorizar cada pessoa e ajudá-las a se
sentirem mais positivas sobre si mesmas. Precisamos desenvolver a nossa
capacidade de ouvir e compreender.
·
Quão bom você é em ouvir as preocupações de outras
pessoas? Você realmente ouve e incentiva as pessoas a compartilharem as suas preocupações,
ajudando-as a descobrir o que devem fazer? Ou você só fica esperando uma pausa
na conversa para dar-lhes o seu conselho?
·
O que você gostaria que fosse diferente em sua
vida? O que você está disposto a fazer para que mudanças aconteçam? Você precisa
de ajuda e apoio de outros? Ou de Deus?
·
O que você acha de si próprio? Você acha que o seu
conhecimento e treinamento foram alcançados por esforço e trabalho árduos? Ou
você considera as suas capacidades um presente de Deus – para serem
compartilhadas livremente com os outros?
·
Pense sobre como você trata as pessoas com quem
trabalha.
Elas são pessoas com potencial – ou pessoas com
problemas enormes? Como Deus as considera?
Ore para que possamos sempre ver as pessoas como
Deus as vê.
O bom samaritano
Muitas vezes, na Bíblia, somos chamados a amar
nosso próximo. Conforme mostra este estudo bíblico, nosso próximo não é apenas
a pessoa ao lado, e talvez nem mesmo alguém do mesmo país.
(Levítico 19:18) “não te vingarás nem
guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o Senhor”. (Mateus 19:19) honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu próximo como a ti
mesmo.,
(Marcos 12:28-34) “Aproximou-se
dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia
respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é
o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas
forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.
Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade
disseste que ele é um, e fora dele não há outro; e que amá-lo de
todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo
como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E
Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do
reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo”. e (Romanos 13:9) “Com
efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há
algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo”.
O que todos estes versículos têm em comum?
A parábola do bom samaritano explica o mandamento
“amarás o teu próximo”.
(Lucas 10:25-37) “E eis
que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que
farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito
na lei? Como lês tu? Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu
Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de
todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem;
faze isso, e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E
quem é o meu próximo? Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém
a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o,
se retiraram, deixando-o meio morto. Casualmente, descia pelo mesmo caminho
certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo. De igual modo
também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo. Mas um samaritano,
que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e
aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o
sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No
dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele;
e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual,
pois, destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos
salteadores? Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia
para com ele. Disse-lhe, pois, Jesus: Vai, e faze tu o mesmo”.
Jesus ensina que nos devemos amar uns aos outros
sem nos limitarmos pelas fronteiras culturais e sociais. Quando o advogado
pergunta a Jesus “Quem é o meu próximo?”, ele talvez estivesse esperando que
Jesus respondesse “Os outros judeus”. Porém Jesus responde de forma diferente.
Não nos é dito nada sobre o homem que é atacado na parábola, embora os que
estavam ouvindo fossem judeus e provavelmente tenham presumido que ele era
judeu. Entretanto, um sacerdote e um levita, que eram ambos membros da elite
religiosa de Israel na época, passaram pelo homem ferido. Na época de Jesus, os
samaritanos eram desprezados pelos judeus. Entretanto, na parábola, é um
samaritano viajante quem vê o homem ferido e sente compaixão por ele.
·
Quem é o seu próximo?
·
Pense nas vezes em que você achou difícil amar o
próximo. Por que você achou difícil?
·
De que forma a sua atitude em relação aos outros
mudará à luz desta passagem?
Deficiência: conhecendo nosso valor
Infelizmente a sociedade, muitas vezes, não vê o
valor que Deus deu às pessoas com deficiências. Nos nossos planos e trabalho, frequentemente
deixamos de levar em consideração a contribuição enorme que as pessoas com
deficiências podem dar.
(Efésios 02:10) “Porque somos feitura sua, criados em
Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos
nelas”. e (1ª
Coríntios 12:07) “A cada um, porém, é
dada a manifestação do Espírito para o proveito comum”.
Todos nós fomos feitos à imagem de Deus – as
pessoas com deficiências e as sem deficiências. Todos nós fomos criados para um
propósito, com algo valioso para oferecer. Todos nós. Deus não discrimina. As
pessoas podem discriminar, mas Deus não. As pessoas com deficiências têm muito
para oferecer às suas comunidades, mas, assim como todos, elas precisam de uma
abertura.
·
Na nossa igreja, no nosso trabalho, na nossa vida
diária, como podemos incentivar as pessoas com deficiências a usarem os
dons que Deus deu?
·
Nós, às vezes, discriminamos sem realmente ter a
intenção de fazê-lo?
·
Que coisas, na nossa sociedade e na nossa cultura,
dificultam para que as pessoas com deficiências alcancem o seu potencial
completo? O que poderíamos fazer para melhorar a situação?
(Romanos 5:1-11) “Justificados, pois, pela fé, tenhamos
paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso
acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na
esperança da glória de Deus. E
não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a
tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a
experiência a esperança; e
a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Pois, quando ainda éramos fracos,
Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque dificilmente haverá quem morra
por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer. Mas Deus dá prova do
seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por
nós. Logo muito
mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, quando éramos inimigos,
fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isso, mas também nos
gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido
a reconciliação”.
(Romanos 08:12-17) Portanto, irmãos, somos devedores,
não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne,
haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo,
vivereis. Pois todos os que são
guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes
o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o
espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O Espírito mesmo testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus; E, se filhos, também herdeiros,
herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos,
para que também com ele sejamos glorificados.
Jesus Cristo morreu na cruz, para que pudéssemos
ser reconciliados com Deus e conhecer a Sua paz perfeita, seja qual for a nossa
condição física. Em Jesus Cristo, todas as pessoas podem conhecer o seu
verdadeiro valor como filhos e filhas do nosso Deus Vivo.
O ministério de Dorcas
Neste estudo bíblico, vemos o valor de uma mulher
em particular no serviço de Deus – Dorcas.
(Atos 09:36-39) “Havia em Jope uma discípula por nome
Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual estava cheia de boas obras e
esmolas que fazia. Ora, aconteceu naqueles dias que ela, adoecendo, morreu; e,
tendo-a lavado, a colocaram no cenáculo. Como Lida era perto de Jope, ouvindo
os discípulos que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens, rogando-lhe: Não
te demores em vir ter conosco. Pedro levantou-se e foi com eles;
quando chegou, levaram-no ao cenáulo; e todas as viúvas o cercaram, chorando e
mostrando-lhe as túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava com
elas”.
Dorcas tinha um grande amor por Deus. Ela dedicava
tempo à oração e ao estudo da Bíblia. Do seu amor a Deus, veio um grande amor
por outras pessoas. Repare que ela sempre ajudou os pobres, não apenas quando
tinha tempo e recursos, mas sempre.
·
Deus nos chamou para fazer o quê?
·
Quem se beneficia com o nosso trabalho? Nós mesmos,
nosso orgulho ou outras pessoas?
(Atos 09:40-42) “Mas
Pedro, tendo feito sair a todos, pôs-se de joelhos e orou; e voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro,
sentou-se. Ele,
dando-lhe a mão, levantou-a e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha
viva. Tornou-se isto notório por toda a Jope, e muitos creram no
Senhor.
Deus levantou Dorcas dos mortos porque Ele teve
compaixão pelas pessoas que lamentavam a sua morte. Seus amigos, especialmente
os pobres e as viúvas, sentiam muita falta dela.
·
Quando sairmos da nossa região para um novo
trabalho, as pessoas ficarão felizes ou tristes?
·
Quem vai chorar, se morrermos?
Ore a oração de Paulo por todos aqueles
que servem os pobres, em (1ª Tessalonicenses 1:2-3). “Sempre damos graças a Deus por vós
todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos sem cessar da
vossa obra de fé, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em
nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai”,
Mostrando graça para com nossos
inimigos
Muitas vezes é duro mostrar compaixão às pessoas
que não conhecemos ou achamos difíceis. É ainda mais duro quando somos odiados
ou ameaçados pelas pessoas a quem podemos ajudar. O ensinamento da Bíblia sobre
como abordar nossos inimigos é bastante claro.
(Mateus 05:43-48) “Ouvistes
que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu,
porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque
ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e
injustos. Pois, se
amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também
o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis
demais? não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como é
perfeito o vosso Pai celestial”.
Jesus pede a seus ouvintes que amem seus inimigos.
Ele usa o exemplo de Deus, que faz com que o sol se levante e a chuva desça
igualmente sobre justos e injustos. A maior mostra de amor incondicional é a
graça de Deus através de Jesus Cristo. Ele nos ama apesar do nosso pecado.
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O que Jesus nos desafia a fazer no versículo 46?
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O que ele também nos desafia a fazer no versículo
47?
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Que implicações isto tem para nossas relações com
as pessoas que nos ferem?
O versículo 48 incentiva-nos a procurar a perfeição
ou a integralidade – uma idéia que está bem próxima da plenitude da paz. Embora
nunca venhamos a ser perfeitos nesta terra, devemos procurar seguir o exemplo
de Deus, mostrando graça para com nossos inimigos e indo até eles.
Sejamos então amável uns com os outros, isso provem
do mandamento do Senhor, não sejamos como um sepulcro caiado, como diz o nosso
Senhor Jesus, lindo por fora e total podridão por dentro, pois os olhos do
Senhor são como chamas de fogo e vê dentro de nós, portanto ameno- mos uns aos
outros como cristo nos ama, pense nisso.
O Senhor te abençoe
e te guarde;
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de
ti;
O Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.
Do seu Amigo e Irmão: Samuel.
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