Estudo Biblico -Resolvendo conflito Matrimonial
Domingo 12 de agosto de 2012
Resolvendo conflito Matrimonial
Toda família tem desacordos. O casal
que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem levar a
brigas sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca
resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura, rixas,
raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio.
O que falta a muitos casais é
habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a
capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para resolvê-los
e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que
muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser aprendida.
O propósito deste estudo é aprender o
que a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento.
Estamos preocupados com conflitos em
geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre
esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que
podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.
TENHA FÉ
Muitos casais têm brigado e altercado
tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se
resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam
o casamento pelo divórcio.
Os casais precisam crer que, pelo poder
de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes
quiserem realmente trabalhar nisso.
(Filipenses 04:13 ) “Tudo posso naquele que me fortalece”.
Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus
nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.
Pensamento cuidadoso nos convencerá que
conflito sério no casamento não é vontade de Deus para nós. Deus criou o
casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o casamento
fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos.
Ódio, altercações amargas e desunião em
nossos lares significam que alguém está desobedecendo a Deus.
O problema começou porque alguém
desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos
pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre
envolvem pecado.
Se é assim, então podemos superar os
problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia descreve para superar outros
pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema dá esperança, porque o
cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado
Contudo, o casamento envolve duas
pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente
se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das
pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo.
Porém, se seu cônjuge não trabalhar
para melhorar o casamento, isto não remove sua responsabilidade por fazer o que
você puder.
Para agradar a Deus, você tem que
seguir sua vontade, não importa o que seu cônjuge faça. Você tem que acreditar
que você pode agradar a Deus, não importa como os outros ajam.
(1 João 05:04) “Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio da fé”. Isto inclui superar relações familiares
inadequadas, mas temos que crer que isso pode ser feito pelo poder de Deus.
Se ambas as partes se incumbem de
praticar o plano de Deus, qualquer casal pode eliminar o pecado de seu
casamento. E não importa se seu cônjuge obedece a Deus ou não, você ainda pode
agradar a Deus se você seguir os passos que já vamos descrever.
(1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 09:08;
Josué 01:05-09; Efésios 03:20, 21)
ORE PELA FORÇA QUE DEUS DÁ
(Filipenses 04:06-07) “Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus”. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus
problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé
adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas
matrimoniais.
(1 João 05:14) “Confie
em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá” (Mateus 06:13; 1 Pedro 05:07).
Quando temos problemas matrimoniais,
especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à
oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão
passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus
problemas.
Lembre-se, contudo, que Deus responde
de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus
não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade
de aprender sua vontade para sua vida.
Quando sua família enfrenta problemas
sérios, quando vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a
seus pedidos?
Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos,
sabedoria humana, etc.
(Provérbios 03:05-06 ) “Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos”. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano.
Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da
Bíblia.
Algumas pessoas seguem psicólogos,
conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas
se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas
nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.
(2 Timóteo 03:16-17) “As
Escrituras provêm para todas as boas obras”.
Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá
como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer
idéias que não concordem com a Bíblia.
A maioria de nós aceita este ponto de
vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da
igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?
(2 Pedro 01:03; Jeremias 10:23;
Provérbios 14:12; etc.)
ESTUDE O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE SEU
PROBLEMA
(Salmo 01:02) “O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite”. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as
respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre
qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a
problemas de família.
(Atos 17:11) “Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia
e noite”. Precisamos fazer o mesmo quanto a
nossos problemas familiares.
Esteja disposto a obedecer a Bíblia
(Mateus 07:24-27) “O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas
também faz. O tolo ouve, mas não obedece”.
Se crermos que a palavra de Deus contém
as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a
fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.
Respeite o padrão da Bíblia como
autoridade no lar
(Efésios 05:22-24) “A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor”.
(1 Pedro 03:01) “Semelhantemente
vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns
deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de
suas mulheres”,—
Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus.
Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer
pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer
somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 05:29).
Veremos que o esposo também tem
indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões. Freqüentemente
o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos
ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece
aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.
Resolver conflitos requer que sejam
tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam
de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam
de coragem para tomar até as decisões duras. Então precisam de força para ver
que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de
humildade para aceitar essas decisões.
(Tito 02:05; Colossenses 03:18; etc.)
Aja com amor
Os maridos deverão amar suas esposas
como Cristo amou a igreja (Efésios 05:25,28,29). As esposas deverão amar seus
maridos (Tito 02:04).
O amor é a preocupação com o bem estar
de outros.
(Efésios 05:25,28,29) — O amor de Jesus
pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos
amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo
deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá alimentá-la e
tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si
mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.
1 Coríntios 13:05 — O amor não é
egoísta.
Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum
dano para o seu próximo.
Enquanto um ou ambos os cônjuges
insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão
resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos
buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.
O AMOR É UMA DECISÃO DA VONTADE
Efésios 05:25,28 — O amor pode ser
governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como
podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.
Alguns pensam que o amor apenas
acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de
amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro,"
nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos
decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos
em pô-lo, pecamos.
Ainda mais, assim como Cristo iniciou o
amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com
ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento
é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na
relação, como Cristo primeiro amou a igreja.
(Romanos 05:06-08) Cristo
amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele
não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.
(Lucas 06:27-28) Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao
próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos!
Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos",
mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.
A declaração "Eu simplesmente não
o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e
corrigi-la como um ato da vontade!
Quando discordâncias sérias se acumulam
no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo
mostrar amor.
O amor precisa ser expressado em ação
O amor deverá ser expressado pelo que
dizemos
(Efésios 05:25) Os esposos deverão amar
como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2;
João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.
Isto não exige um
"sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar
de ser expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.
Podemos e devemos afirmar, pela decisão
da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado
neste casamento e em seu bem-estar."
O amor deverá ser expressado pelo que
fazemos
(1 João 05:02,03) O amor a outros exige
que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus
é amar a Deus.
(1 João 03:18) Não devemos amar só por
palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar.
Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em
amor.
(Lucas 10:25-37; 06:27, 28).
O amor exige dar e dedicação.
Dar a si mesmo é a essência do amor.
(João 03:16) Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu
Filho unigênito.
(Efésios 05:25 ) Jesus amou a igreja e
deu-se por ela.
(1 João 03:14-18) Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe
damos o que é necessário, não temos amor.
(Romanos 12:20) — Amar o inimigo exige
dar de comer e de beber quando necessário.
Uma exigência básica para resolver
desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de outros.
É típico. O cônjuge se recusa a mudar
porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a
situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de outra pessoa),
admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa
de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso cônjuge.
A lição fundamental do amor de Cristo é
que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de outros, mesmo
quando eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles deveriam. Não
diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se uma ação é boa para
outros, faça-a, não importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados,
admitamo-lo, não importa se eles admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos convencidos de que
não somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos honestamente o que
podemos fazer para melhorá-lo. Isto não significa ignorar o pecado. Jesus não
causou nosso problema de pecado e não transigiu com o pecado, mas ele
sacrificou-se para prover uma solução para o problema do pecado. Ele não foi
enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se envolvido
para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas certificou-se de que
tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso problema.
Um cônjuge freqüentemente criticará:
"É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se
isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para
fazer — como posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em
vez de dizer, "Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não
trabalhamos juntos nisto? " Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo
para desistir do que quer, a desavença continuará. Quando alguém quer consentir
pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a resolução do problema. Quando ambos
querem consentir pelo bem do grupo, uma solução será definitivamente
encontrada.
O esposo tem a palavra final, mas não
poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e
fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá insistir no que ela
quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo.
(1 João 04:09, 19; Atos 20:35; Lucas
10:25-37)
Expresse e mantenha compromisso com o
casamento
Expresse apreciação e louve pelo que é
bom
(Filipenses 04:06-07) Sejam conhecidas diante de Deus as suas
petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos preocupados com nossos
problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.
Freqüentemente, em tempos de
desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar
apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar
desproporcionalmente o problema.
Os esposos devem expressar apreciação
por suas esposas
(Gênesis 18:22) Não era bom o homem ficar só, por isso Deus
fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel
que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para
esse fim.
(Provérbios 18:22) Aquele que encontra uma esposa encontra uma
boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.
(Provérbios 12:04) Uma mulher digna é a
coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por
ela (Provérbios 19:14; 31:10).
(1 Pedro 03:07) O esposo deverá honrar
sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que
freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de
honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se
passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?
(Provérbios 31:28-31) Uma mulher digna
deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma
refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades
dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?
Um esposo freqüentemente tem um
sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento
regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa
com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará
um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolverem, e em saber que,
acima de tudo, Deus está apreciando. Mas ela terá um sentimento muito maior de
segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela
faz.
Deus nos diz para louvarmos nossas
esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o
seu papel como dona de casa submissa.
As esposas devem expressar apreciação
por seus esposos
(Romanos 13:07) Todos os cristãos devem honrar a quem a honra
é devida. Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas
esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.
(Efésios 05:33) Porque o esposo é a
cabeça da esposa (versículos 22-24) ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo).
Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.
Senhoras, se seu esposo trabalha todos
os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que freqüência você
lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de
agradecimento? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta
parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão,
você lhe diz que o aprecia?
Provavelmente a maior necessidade que a
esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável.
Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal
ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas
se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.
Se você estiver com raiva e aborrecida
com seu cônjuge, faça estas duas coisas:
1- Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.
2- Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.
1- Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.
2- Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.
DISCUTA O PROBLEMA
Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta
raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de
tomar decisão sem discussão.
O esposo deverá estar disposto a
considerar os pontos de vista de sua esposa.
(Efésios 05:25-33) O esposo é cabeça
como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração
(Filipenses 04:06).
(Efésios 50:28-29) O esposo deve amar
sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas
necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é
melhor.
(Tiago 01:19) Todo homem deverá ser
pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.
(1 Pedro 03:07) O esposo tem que tratar
sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de
pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 07:12).
Se O Pecado Está Envolvido, Ambas As
Partes Têm Que Discutir
(Lucas 17:03-04) Aquele que acredita
que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em
qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:05, 06).
(Mateus 05:23-24) Aquele que for
acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação.
Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe que a pessoa que crê ter sido
ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a
discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa
começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.
Observe, contudo, que a
"hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente
das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se
for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em
discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá.
Marque um encontro e cumpra-o!
(Mateus 18:15-17; Provérbios 10:17;
Gálatas 06:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:01; 25:12; 09:08; 12:01).
Falem para resolver o problema, não para
ferir um ao outro
(Mateus 05:24) A meta é reconciliar-se,
não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o
propósito de impor nossa vontade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que
a outra pessoa está errada, etc. O propósito deverá ser encontrar uma solução
nas Escrituras (Levítico 19:18).
(Romanos 12:17,19-21) Não retribua o
mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes
um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o
outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais
a outra pessoa.
Muitas discussões terminam sendo
brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um
ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um
do outro.
Quando apresentar um problema,
introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico.
"Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não
amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer "Você
é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a
esposa de Fulano"?
Ouça o ponto de vista de seu cônjuge
Uma "discussão" exige que
ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar
seus próprios pontos de vista.
(Tiago 01:19) Cada homem deve ser
rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão
achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista.
Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de
vista, especialmente quando estamos irados.
Sugestão: Comece a discussão convidando
seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não comece atacando a posição que
você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece
fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele
pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse
modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele
tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.
Não domine a discussão. Deixe a outra
pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam
seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame
a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser
tratado (Mateus 07:12).
Examine honestamente a evidência
(João 07:24) "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.
Procure honestamente conhecer os fatos;
talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte
pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela
tenha razões que você não considerou.
Só então apresente evidência para seu
ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem
aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a
menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então
não o diga!
(Mateus 18:16) Pela boca de duas ou
três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13). Não considere
seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o
condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai
querer que ele o condene nessa base.
(João 12:48; 02 Timóteo 03:16-17 — As
Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão
no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges
devem estudá-los juntos.
Examine honestamente sua própria
conduta, motivos, etc
Considere honestamente a possibilidade
de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o
problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa
melhorar.
(Gênesis 03:12-13) Quando o primeiro
casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a
serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é
típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem
a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"
(Provérbios 28:13) "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as
confessa e deixa alcançará misericórdia."
Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o
culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:05).
O orgulho evita que reconheçamos e
admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como
este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal
você?
Honestidade e humildade levam-nos a
buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E
lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor
nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Tessalonicenses 05:21;
Salmos 32:03, 05; Gálatas 06:01).
Seja paciente e domine seu temperamento
(1 Coríntios 13:04) O amor é paciente.
Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente.
Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não
desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia. Dê-lhe tempo
(Romanos 02:07; Gálatas 06:07-09; 2 Tessalonicenses 03:05).
(Provérbios 18:13) Responder a um
assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos
prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo
até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não pense que você pode chegar a uma
decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a
seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não
leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela. Prometa discuti-la
novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional,
e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.
(Provérbios 15:01) Uma resposta
delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que
seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra
pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de
modo a não nos levar ao pecado (Efésios 04:26; Tiago 01:19-20).
RECONCILIE-SE
A meta não é falar sem parar, nem
simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá
buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.
TRANSIJA E TOLERE DIFERENÇAS DE PONTO DE
VISTA, QUANDO POSSÍVEL
(1 Coríntios 13:04) “O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta”.
Cada casal encontrará um no outro,
características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser
tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos, o
amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação. Aprenda a
tolerar estes assuntos sem amargura.
(Romanos 14) Até mesmo algumas decisões
espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar
que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.
(Tiago 03:14-18 Mateus 05:09; Romanos
12:17-21; 1 Pedro 03:11) Procure sinceramente uma solução pacífica para o
problema. Devemos querer que o conflito termine, mesmo que desistamos de nossos
próprios desejos para consegui-lo.
Em alguns assuntos, pode haver
entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja
violada, procure uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você
concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez
faremos do meu jeito."
Lembre-se de considerar modos de você
se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar
sentado e criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um
caminho separado e fazendo coisas separadas (Atos 15:36-40).
Contudo, se um dos cônjuges é culpado
de pecado, então é preciso ser feita uma outra abordagem.
Arrepender-se do pecado
(2 Coríntios 07:10; Atos 08:22) Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a
Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na
família deveriam ser diferentes?
Arrependimento é uma decisão e
compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar
em fazer o que é certo. Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca
corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lucas 13:03; Atos
17:30; 2 Pedro 03:09).
Peça perdão pelo pecado (confesse-o)
(Lucas 17:03-04) “Se pecamos, temos que
dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados,
mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem
prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.
(Mateus 05:23-24) Quando prejudicamos
alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração.
Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?
(Tiago 05:16) Temos que confessar
nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos
desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas
perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. mas o amor não é
vaidoso (1 Coríntios 13:4).
(Provérbios 28:13) Aquele que encobre
as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa,
alcançará misericórdia.
Seja preciso. Não minimize, não dê
desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas
veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge
também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro.
Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga
como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa. Mais tarde, talvez em
outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.
Ore por perdão
(Atos 08:22) “Pedro disse a Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se
pecarmos, precisamos confessar, não apenas ao nosso cônjuge, mas também a Deus”.
(1 João 01:09) “Ele é fiel e justo para nos perdoar, se confessarmos nossos pecados”.
Quando você tiver pecado, você
confessará humildemente a Deus e a seu cônjuge? (Mateus 06:12; Salmos 32:05).
Perdoe um ao outro
(Lucas 17:03-04) Quando alguém pecou
contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo sete vezes num dia, se
necessário. O perdão é freqüentemente necessário nas famílias. O amor perdoa
tantas vezes que for necessário.
(Colossenses 03:13) Precisamos perdoar
do modo que Deus perdoa. Como queremos que Deus nos perdoe? Será que queremos
que ele diga, "Já perdoei você bastante. Não me importa o quanto você
esteja triste nem que tente muito, eu não perdoarei"? Queremos que ele nos
perdoe, mas depois fique jogando isso isso na nossa cara e usando-o como uma
arma contra nós?
Ilustração: Quando tribos indígenas
fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um machado. O ponto é que todos
sabem onde ele está, mas ninguém iria desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros.
Portanto, o perdão não significa que não estamos mais atentos ao que aconteceu.
Significa que não usaremos mais isso para ferir a outra pessoa.
(Provérbios 10:12) O ódio excita
contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como é sua família? Vocês
se amam uns aos outros o bastante para admitir seus erros e então realmente
perdoar como vocês querem que Deus os perdoe?
Veja, também, Mateus 18:21-25; 06:12,14,15;
05:07.
DESENVOLVA E EXECUTE UM PLANO PARA
CORRIGIR O PROBLEMA
Muitos problemas estão profundamente
enraizados, continuaram por longo tempo, ou causaram danos sérios. Alguns
cônjuges confessam o mesmo velho pecado vezes e mais vezes, mas nunca tomam
providências especiais para mudar sua conduta. Parece que eles pensam que tudo
o que têm que fazer é admitir o erro de tempos em tempos!
(Provérbios 28:13) O que encobre suas
transgressões jamais prosperará., mas o que as confessa e deixa, alcançará
misericórdia. Não importa quantas vezes confessamos um problema, ele não fica
verdadeiramente resolvido enquanto não mudamos nossa conduta!
(Mateus 21:28-31) Jesus descreveu um
filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se arrependeu, teve que fazer o
que tinha deixado de fazer. Quando nos arrependemos de erros, precisamos nos
esforçar para ter certeza de que não serão repetidos. Pois hábitos permanentes,
planejamento e esforço serão necessários para mudar nossa conduta.
Veja, também, (Efésios 04:25-32; Mateus
12:43-45).
(Atos 26:30) Aquele que se arrepende
deve produzir "frutos de arrependimento" ou fazer "obras dignas
de arrependimento" (Lucas 03:08-14; Mateus 03:08). Isto inclui
assegurar-nos de que não repetiremos o erro no futuro. Mas também inclui fazer
o que pudermos para superar o dano causado por nossos atos errados no passado.
(Conf. Ezequiel 33:14-15; 1 Samuel 12:13; Filemon 10-14,18,19; Lucas 19:08).
Quando um casal tem problemas antigos e
profundamente estabelecidos, uma resolução precisa incluir acordo mútuo sobre o
que os esposos pretendem especialmente fazer de modo diferente no futuro, para
mudar a conduta. Eles precisam de um programa especial ou plano de ação, talvez
até um que seja escrito.
Caminhos alternativos poderão ser
discutidos. Os modos em que cada esposo pode ajudar o outro deverão ser
acertados. Os acordos deverão incluir exatamente o que cada parceiro fará de
modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão ser expostos de modo
que permita que o progresso seja óbvio e possível de ser medido; deverá ser
evidente quando as mudanças estão (ou não estão) sendo efetivadas. Então o
casal deverá fazer promessas ou compromissos mais explícitos um ao outro, para
efetivar estes atos.
(Tiago 05:12) Antes seja o vosso sim,
sim, e o vosso não, não. Quando fazemos compromissos um com o outro, temos que
fazê-lo conscientemente e temos que efetivar nossos compromissos. Temos que
fazer as mudanças que prometemos fazer e cumprir o plano de ação com o qual
concordamos. (Romanos 1:31, 32; 2 Coríntios 08:11).
Procure ajuda (se for necessária)
O procedimento que descrevemos
resolverá a maioria dos problemas familiares sérios, se realmente amamos um ao
outro e desejamos obedecer a Deus. Mas, e se claramente há pecado numa família
e o procedimento acima foi tentado, e o problema ainda continua? A Bíblia nos
diz para obtermos ajuda de outros cristãos.
Fale com um ou dois cristãos fiéis
(Gálatas 06:02) Levem as cargas uns dos
outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros cristãos. Alguns são muito embaraçados
para aceitar que outros descubram seus problemas, mas um dos primeiros passos
para superar um problema é admitir que o temos.
(Tiago 05:16) Confessem suas faltas um
ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes outros cristãos têm tido
experiência em lidar com um problema desses e podem dar a Escritura ou
aplicação de que precisamos. Certamente, eles podem orar por nós. Por que
cristãos com problemas espirituais buscam ajuda primeiro de conselheiros que
nem mesmo são cristãos?
(Mateus 18:15-16) Se teu irmão peca
contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Mas se isto não resolve, procure
ajuda. Leve um ou dois cristãos com você.
Muitos pensam que esta passagem não se
aplica a problemas familiares, mas por que não? Ela discute casos onde um
cristão peca contra outro. Onde esta, ou passagens semelhantes, excluem da
aplicação os membros da família? A maioria das Escrituras que citamos neste
estudo foram de aplicação geral, não dizendo respeito especificamente à
família, contudo todos podemos ver que deverão ser aplicadas à família. Por que
este versículo não é a mesma coisa? (veja 1 Coríntios 06:01-11).
Apresente-o à igreja, e então se retire
(Mateus 18:16-17) Esperamos que a mediação de um ou dois outros
cristãos resolva o problema, mas se não, então a Bíblia diz para apresentar o
assunto à congregação. Talvez o envolvimento de toda a igreja leve a parte
culpada ao seu bom senso.
Se mesmo isto não resolver o problema,
então aquele que está claramente em pecado precisa ser expulso (2
Tessalonicenses 03:15; 1 Coríntios 05; etc.).
Isto não quer dizer que devemos correr
para a igreja para todo problema pessoal. Mas se o pecado está claramente
envolvido e os esforços privados não levam ao arrependimento, Deus dá o modelo
do procedimento. Em muitíssimos casos, o pecado continua em nossos lares porque
somos demasiadamente orgulhosos ou tolos para seguir o caminho das Escrituras
para buscar auxílio.
Conclusão
As Escrituras nos equipam para todas as
boas obras, incluindo como resolver problemas em nossos lares. Há esperança
para casamentos perturbados. Podemos resolver nossos problemas do modo de Deus.
Se não fizermos assim, não temos ninguém a quem culpar, senão a nós mesmos.
Pense nisso e tenha um casamento à luz
da Palavra de Deus;
Do seu irmão e amigo, Samuel;
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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