Escola Bíblica Dominical - O Amor - A Chave para Herdar a Vida Eterna
Domingo 02 de Junho de 2013
O Amor - A Chave para
Herdar a Vida Eterna
Que farei para herdar a vida eterna?”foi à
pergunta que um intérprete da Lei fez a Jesus, em Lucas 10:25. Jesus
replicou com suas próprias perguntas: "Que está escrito na Lei? Como
interpretas?”Sua resposta foi previsível, uma vez que Jesus consistentemente
mandava os homens de volta às Escrituras para responder todas as perguntas
espirituais. Em sua resposta, o professor da Lei citou os mandamentos para amar
a Deus com todo nosso coração e amar nosso próximo com a nós mesmos. Jesus
concordou. Então, ele acrescentou: "faze isto e viverás" (Lucas
10:28). Jesus recusava permitir que a discussão de sua palavra ficasse na
teoria. Ele exigia que os homens praticassem o que sabiam. Amar a Deus e ao
próximo podem ser tópicos interessantes para conversa, mas a intenção é que
sejam mandamentos para serem obedecidos, e não filosofias a debater. O
intérprete da Lei preferiu falar sobre como receber a vida eterna; Jesus lhe
ordenou que fizesse o que era necessário para obtê-la.
Considere estes dois mandamentos cuidadosamente:
Amar a Deus e ao teu próximo. Os dois próximos parágrafos em Lucas ilustram o
que cada mandamento significa. Para explicar o que significa amar o próximo,
Jesus contou a parábola do bom samaritano. Para exemplificar a ideia de amar a
Deus, Lucas contou a história da visita de Jesus à casa de Marta e Maria.
Amar o teu próximo
A parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-37) é um
dos mais conhecidos ensinamentos de Jesus. A história apresenta quatro
conjuntos de personagens: O homem que foi roubado, espancado e deixado
como morto. Quase nada sabemos sobre este homem, exceto que estava viajando de
Jerusalém para Jericó. Não sabemos sua classe social, seu caráter, nem mesmo
sua raça. Não sabemos se ele tinha feito alguma coisa para merecer estes
ferimentos. Não faz diferença: O amor ao próximo responde à necessidade, não à
identidade da pessoa. Os assaltantes. Eles se aproveitaram de sua vítima,
tomaram o que puderam, e se desfizeram dela. Muitos hoje em dia olham para os
outros do mesmo modo que os ladrões. Procuram ganhar o que podem de alguém e
depois não se preocupam mais com ele. Um sacerdote e um levita que estavam
viajando pela estrada. Eles viram o homem ferido e se desviaram, passando pelo
outro lado. A despeito da posição religiosa deles, evidentemente encontraram
alguma desculpa para não ajudar. O samaritano. Um judeu poderia ter esperado
que o samaritano tivesse sido o vilão da história. Mas Jesus mostrou que alguns
dos desprezados samaritanos eram mais justos até mesmo que sacerdotes e
levitas.
O que tornou o samaritano diferente? Ele teve
compaixão pelo homem ferido. Os outros estavam tão absorvidos consigo mesmos
que realmente não se interessaram por ele, mas quando o samaritano viu a
vítima, ele teve compaixão dela. Ele se arriscou. O assalto mostrava
vividamente que a estrada era perigosa. Mas ele parou, cuidou dos ferimentos do
homem e levou-o a uma hospedaria para receber tratamento. Ele fez o que pôde. O
samaritano não era um centro médico totalmente equipado. Ele não era médico.
Ele não construiu nenhum hospital. Sem dúvida, havia outros que poderiam estar
bem mais qualificados para ajudar se estivessem na cena. Mas este samaritano
fez o que pôde com o que tinha. Ele tomou de seu próprio óleo e vinho e tratou
os ferimentos. Ele usou seu próprio animal para transportar o homem. Ele pagou
a estadia do homem na hospedaria e prometeu pagar quaisquer despesas restantes
quando voltasse.
Jesus perguntou ao intérprete da Lei qual deles
tinha-se mostrado ser o próximo do homem ferido. Ele respondeu corretamente que
foi aquele que o tinha socorrido. O homem tinha aprendido que a identidade de
nosso próximo não depende de lugar ou raça, mas que todo aquele que necessita
de nossa ajuda é nosso próximo. De novo, Jesus ordenou ao homem: "Vai e
procede tu de igual modo" (Lucas 10:37). O amor precisa ser praticado, não
admirado.
Amar a Deus
A visita de Jesus à casa de Marta e Maria ilustra o
verdadeiro significado de amar a Deus: "Indo eles de caminho, entrou Jesus
num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela
uma irmã, chamada Maria, e esta que dava-se assentada os pés do Senhor a
ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em
muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te
importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe,
pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta
e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma
só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada"
(Lucas 10:38-42).
Marta era uma boa senhora. Ela recebeu bem Jesus em
sua casa. Ela poderia ter-se incomodado com o serviço extra e a perturbação que
sua visita traria e ter pedido a Ele que se fosse, mas não o fez. Ela estava
ansiosa por sentar-se e ouvir o Senhor, como sua irmã Maria estava fazendo, mas
as exigências de suas preparações deixaram-na sem tempo para fazer isso. Talvez
ela estivesse preparando uma refeição, limpando a casa ou atendendo às outras
tarefas domésticas da família. Seus elevados padrões nessa área e sua compulsão
para ter as coisas bem em ordem para a visita de Jesus frustraram-na
grandemente. Ela ficou irada porque sua irmã não a estava ajudando. Jesus
apontou o problema dela: estava aflita e aturdida por muitas coisas. Não eram
coisas más, porém não eram "aquela coisa" de importância suprema. Ela
estava aplicando esforço de primeira qualidade a atividades de segunda
qualidade.
Maria, em contraste, sentou-se aos pés de Jesus,
ouvindo-o. Havia uma refeição para ser preparada, talvez uma casa para ser
limpa, mas Maria escolheu passar o seu tempo com seu Senhor. Tanto Maria como
Marta tinham algum amor por Jesus. Mas Maria era aquela que amava a Jesus com
"todo" o seu coração, com "toda" a sua alma, com
"toda" a sua força, e com "todo" o seu entendimento. Amar
assim a Cristo significa escolher buscar as prioridades espirituais, mesmo se
isso significar fazer outras coisas não tão bem, ou mesmo não fazê-las.
Aplicações
Jesus concordou que amar a Deus e amar ao próximo
são as coisas que temos que fazer para ir para o céu. Em outra ocasião ele
disse que estes são os dois maiores mandamentos (Mateus 22:37-39). É impossível
ressaltar demais estes dois princípios. Contudo, o amor é pouco entendido e
ainda menos praticado. Muitos vêem o amor como uma sensação, um sentimento ou
emoção. Uma vez que têm uma bondosa disposição para com Deus e um espírito
pacífico para com os outros, eles crêem que já cumpriram todas as
responsabilidades do amor. Precisamos prestar cuidadosa atenção a estas
ilustrações do amor porque elas nos ajudam a entender o que o amor realmente
significa na prática.
O bom samaritano socorreu o homem necessitado. O
amor é ativo. O amor vê aqueles que têm problemas --físicos ou espirituais-- e
sente compaixão por eles. Muitas pessoas estão muito absorvidas consigo mesmas
para se preocuparem com os outros e suas dificuldades. Para amar como o
samaritano amou, precisamos esquecer de nós mesmos e nos comovermos com o
sofrimento dos outros. Isso nunca é mais verdadeiro do que quando vemos pessoas
que precisam de auxílio espiritual. Jesus viu as multidões como ovelhas sem
pastor e sentiu compaixão por elas, ainda que ele mesmo estivesse exausto
(Marcos 6:34). Ele partilhou ansioso a água viva com uma mulher imoral, a
despeito de sua própria fome, sede e fadiga (João 4). O amor aceita riscos para
ajudar os outros. Algumas vezes o maior risco que tememos é a rejeição. Se
outras pessoas desprezarem nossas tentativas para ajudá-las, sentiríamos
feridos. Assim, buscando isolar-nos do risco de ter nosso ego arranhado,
evitamos aproximarmo-nos delas. É arriscado convidar um vizinho a ler a Bíblia
conosco, chegar a um irmão e reprová-lo, ou desafiar um amigo com respeito à
vida dele. O amor arrisca rejeição para ajudar os outros. O amor faz o que
pode. Não podemos fazer tudo o que alguém possa precisar, mas podemos fazer
alguma coisa. Não temos todas as respostas, mas temos algumas. O amor serve.
Maria escolheu a boa parte e essa escolha demonstrou seu amor por Jesus. Nossas escolhas sempre demonstram o que amamos. E uma coisa é certa: escolhas serão feitas porque ninguém pode fazer tudo. Algumas coisas que, por si mesmas, são boas e apropriadas, terão que ser omitidas. O que escolheremos? Algumas pessoas escolhem o urgente em vez do importante, fazendo as coisas que precisam ser feitas imediatamente em vez das coisas que são muito mais valiosas a longo prazo.Uma vez que muitas tarefas espirituais (coisas como orar e estudar) podem ser feitas a qualquer tempo, elas tendem a ser postas de lado enquanto nos concentramos em atividades com limite de tempo. Alguns escolhem as coisas que são visíveis em vez das coisas que as pessoas não podem ver. Uma vez que as atividades espirituais não são percebidas pelos outros, elas podem ser facilmente negligenciadas. Marta recebeu bem a Cristo, porém não escolheu a boa parte. Tinha tantas outras coisas que a sobrecarregavam e preocupavam que não teve tempo para senar-se e ouvir Jesus. O tempo que gastamos com Jesus é um sinal de quanto o amamos.
Maria escolheu a boa parte e essa escolha demonstrou seu amor por Jesus. Nossas escolhas sempre demonstram o que amamos. E uma coisa é certa: escolhas serão feitas porque ninguém pode fazer tudo. Algumas coisas que, por si mesmas, são boas e apropriadas, terão que ser omitidas. O que escolheremos? Algumas pessoas escolhem o urgente em vez do importante, fazendo as coisas que precisam ser feitas imediatamente em vez das coisas que são muito mais valiosas a longo prazo.Uma vez que muitas tarefas espirituais (coisas como orar e estudar) podem ser feitas a qualquer tempo, elas tendem a ser postas de lado enquanto nos concentramos em atividades com limite de tempo. Alguns escolhem as coisas que são visíveis em vez das coisas que as pessoas não podem ver. Uma vez que as atividades espirituais não são percebidas pelos outros, elas podem ser facilmente negligenciadas. Marta recebeu bem a Cristo, porém não escolheu a boa parte. Tinha tantas outras coisas que a sobrecarregavam e preocupavam que não teve tempo para senar-se e ouvir Jesus. O tempo que gastamos com Jesus é um sinal de quanto o amamos.
O amor é a chave para herdar a vida eterna. Amamos
a Deus? Amamos nosso próximo?
Pense
nisso!
Do
seu Pastor: Samuel José dos Santos Filho
A
graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
E
o amor de Deus,
E
as doces comunhão e consolações do Espírito Santo,
Sejam
com todos vós,
E
com todo povo de Deus espalhados sobre a face da terra,
Desde
agora e para todo Sempre,
Amém.
Comentários
Postar um comentário