Pastoral - Ele verá o fruto e ficará satisfeito - Domingo 06 de Abril de 2014
Domingo
06 de Abril de 2014
Ele verá o fruto e
ficará satisfeito
Cerca
de 750 anos antes, Isaías anunciou a vinda do Messias, dando-nos conta de
que seria o resgatador do povo da aliança, anunciando-nos um novo tempo (Is
9.1-7). Esmerou-se em nos apresentar o grande poder do Espírito de Deus que
agiria através do Messias, conferindo-lhe graça e sabedoria para conduzir os
seus filhos pelo caminho seguro da paz (Is 11.2-5; 61.1-3).
Dentre
as tantas e importantes menções proféticas ao Messias, uma se destaca pela
descrição da grande dor que o Escolhido de Deus sofreria. Trata-se do capítulo
53 da profecia, que apresenta os sofrimentos do Messias: “Era desprezado e o
mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is
53.3a). Diante destas descrições tão detalhadas e do seu cumprimento nos dias
da vida de Jesus Cristo de Nazaré, resta-nos fazer uma pergunta: “O que movia
Jesus de Nazaré a enfrentar caminho tão amargo?”
Parte
da resposta podemos extrair do texto: “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo,
fazendo-o enfermar; quando der ele a sua vida alma como oferta pelo
pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor
prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho da sua alma e
ficará satisfeito; o meu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a
muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (Is 53.10-11).
Destaco
dois aspectos da motivação de Jesus para seguir até a cruz, o seu amargo
destino. Primeiro, Ele sabia que cumpria a vontade de Deus: “A vontade do
Senhor prosperará nas suas mãos”. Não lhe importava que a vontade de Deus
incluía o fato de ser transpassado pelas transgressões dos homens e moído em
sua alma. Cumprir a vontade de seu Pai era razão suficiente para seguir em
frente.
Mas
Ele também tinha uma percepção clara de que sua vida era instrumento para a
salvação dos pecadores: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma”.
Jesus caminhou sem vacilar na direção do Gólgota, porque sabia que o fruto do
seu trabalho traria graça sobre a nossa vida. Em resumo, amar a Deus, a você e
a mim o motivou a trilhar o mais escuro caminho de dor.
Estas
mesmas coisas motivam você? O fruto da sua vida está atrelado a quais fatores?
O que realmente concita você a agir no Reino de Cristo? Um amor maior e
mais elevado deve agir em seu coração para que ele verdadeiramente frutifique.
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos Santos Filho
A graça do Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e
consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados sobre a
face da terra,
Desde agora e para todo
Sempre,
Amém.
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