Escola Bíblica - Jesus Cristo ( Ο Ιησούς Χριστός ) - Domingo 04 de Maio de 2014
Domingo
04 de Maio de 2014
Jesus
Cristo
( Ο Ιησούς Χριστός )
( Ο Ιησούς Χριστός )
O
nome Jesus,Ιησούς em
grego, é originário do nome hebraico ישוע e
significa “Jeová é salvação.”
Cristo
é em
hebraico Χριστός e em
grego, e significa “o ungido”. O nome Cristo é o título do Novo Testamento para
Messias do Antigo Testamento. A expressão “Ο Χριστός”
que
frequentemente aparece nos Quatro Evangelhos é a palavra “Cristo” precedida
pelo artigo definido “o,” nos dizendo que Jesus é mesmo o Deus absoluto. Deus
Pai, em outras palavras, enviou Seu próprio Filho para salvar dos seus pecados
todos aqueles que vivem nesse mundo.
Estritamente
falando, esses dois nomes “Jesus” e “Cristo” são realmente imutáveis. O nome
“Jesus” é o nome do Salvador que veio como o Intercessor da humanidade, como o
pacificador entre Deus e os seres humanos. Mas o nome “Cristo” significa “o
ungido”, originário das tradições da região do antigo Oriente Médio – isto é,
do ritual que distingue aqueles que são escolhidos através da unção para
assumir cargos de grande responsabilidade.
Para o povo
de Israel nos tempos do Antigo Testamento, essa tradição tinha sua origem numa
ordenança dada pelo próprio Deus. Eles ungiam profetas, sacerdotes, e reis (1
Reis 19:16, Salmo 133:2). Este era o ritual que confirmava publicamente diante
de todos o fato de que aqueles a quem Deus escolhera se enquadravam na tarefa
que cada um tinha. Tais rituais simbólicos do Antigo Testamento, todavia, foram
eficazes somente durante um certo período quando as pessoas a quem essas
tarefas foram confiadas estavam vivas, e mesmo assim sua capacidade de
cumpri-las também era imperfeita. Esses fatos nos levam a entender que os
Israelitas não aguentavam mais esperar pela vinda do Perfeito que seria ungido
pelo próprio Deus.
Nesse
contexto, aconteceu o nascimento Daquele que seria especificamente ungido pelo
Espírito Santo para cumprir a justiça de Deus (Mateus 3:15-17, Marcos 1:10-11,
Lucas 3:21-22). E Jesus mesmo testificou isso: “O Espírito do Senhor
JEOVÁ está sobre mim, porque o Senhor me ungiu… ” (Lucas 4:18; veja
também Isaías 61:1). Dessa forma, o nome “Cristo” significa “o
Ungido” que salva as pessoas dos seus pecados. Incluído no nome de Cristo não
está somente Seus ofícios como o Redentor e Intercessor, mas também Sua
autoridade e poder manifestados pelo perfeito cumprimento destes ofícios.
Os Atributos de Cristo
Cristo
realmente existia bem antes da criação (Efésios 1:4). Explicando o desejo que
Deus teve bem antes da criação, Paulo disse: “De tornar a congregar em
Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que
estão nos céus como as que estão na terra” (Efésios 1:10).
Para cumprir
Sua vontade, Deus enviou Seu único Filho, aquele a quem Ele havia ungido e
prometido a essa terra. A linhagem da família do Filho de Deus é mostrada mais
detalhadamente na aliança que Deus firmou com Abraão, onde todas as nações
seriam abençoadas através dele (Gênesis 22:17-19). Essa foi a promessa de Deus.
Jacó, quando
abençoava seus filhos na hora da morte, também disse que o Messias viria como
um descendente de Judá (Gênesis 49:10). Os profetas dos últimos tempos
revelaram os atributos e ministérios do Messias com muitos mais detalhes. De
acordo com Isaías 53, foi profetizado que Cristo levaria sobre Si os pecados do
Seu povo, seria crucificado, sofreria nas mãos das pessoas e seria abandonado
por elas, e finalmente morreria e seria enterrado.
(1) A
Natureza Divina de Jesus Cristo: Jesus Cristo
não somente existia antes da criação, mas Ele existia como o eterno e
verdadeiro Deus. Além disso, mesmo que Ele tenha vindo a essa terra como homem
em carne, Ele continuou sendo Deus (João 1:1, 14). Como Romanos 9:5 afirma: “…
(Ele) o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.”
A confissão
da Igreja de Deus sobre a natureza divina de Jesus Cristo não é uma confissão
feita por homens, porque isso está fundamentado na revelação do próprio Deus
(Mateus 16:17). Além do mais, todas as verdades da Bíblia descrevem de modo
explícito a natureza divina de Cristo, sem ambiguidade (Miquéias 5:2; Isaías
9:6). No Novo Testamento, a verdadeira divindade de Cristo o Salvador é
frequentemente declarada pelo próprio Cristo com muita solenidade. Pedro também
fez essa confissão sobre Jesus: “… Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
(Mateus 16:16; veja também Marcos 8:29 e Lucas 9:20).
Além disso,
Paulo também disse: “(Jesus Cristo) Que sendo em forma de Deus, não
teve por usurpação ser igual a Deus.” (Filipenses 2:6). João, enquanto
louvava a Deus, também confessou: “E sabemos que já o Filho de Deus é
vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro, isto é, em
seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. (1 João
5:20). Quando Caifás, o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: “Conjuro-te
pelo Deus vivo que nos diga se tu és o Filho de Deus,” Jesus respondeu
a ele: “Tu o dizes” (Mateus 26:63-64; veja também Marcos
15:2).
Em outras
ocasiões, Jesus também disse que Ele e Deus Pai eram um só (João 10:30), e que
Ele existia antes de Abraão (João 8:58). Cristo, entretanto, mencionou Sua
função como Sumo Sacerdote e a glória que Ele dividia com o Pai mesmo antes da
criação (João 17:5). Além disso, quando Jesus perdoou as pessoas pelos seus
pecados e curou suas enfermidades, assim como admoestou Seus discípulos para
crerem nEle, todas essas coisas aconteceram por eles reconhecerem Sua
divindade.
Jesus Cristo
é a segunda Pessoa do Deus Triuno que trabalha como o Filho de Deus (Mateus
16:16; 26:63-64). De acordo com o anjo que visitou Maria, o Filho a quem Maria
daria à luz seria chamado o Santo Filho de Deus (Lucas 1:35). Logo após Jesus
ser batizado por João, uma voz vinda do céu testificou: “Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo”. (Mateus 3:17; veja também Marcos
1:11 e Lucas 3:22).
Isso
significa que o batismo não foi simplesmente ritual, mas aprovado por Deus Pai.
Refere-se ao batismo que Jesus recebeu o fato dEle levar todos os pecados da
humanidade sobre Si mesmo. Foi dessa forma que Ele cumpriu toda a justiça de
Deus (Mateus 3:15). Um pouco antes de Jesus ser batizado, Ele disse a João: “Deixa
por agora (isto é, me batize), porque assim nos convém cumprir
toda a justiça” (Mateus 3:15). A Bíblia declara que Jesus possui o
mesmo poder que o Pai (João 5:26). O Apóstolo Paulo chama Cristo de “o
próprio Filho” de Deus (Romanos 8:32). E João diz que Cristo era “o
Verbo (que) estava com Deus” (João 1:1). Ele também O descreve como o
único Filho de Deus (João 1:14, 3:16; veja também 5:18, onde Jesus mesmo chama
Deus de Seu próprio Pai).
(2) A
Natureza Humana de Jesus Cristo: A natureza
humana de Cristo é sempre enfatizada no Novo testamento. O eterno Filho de Deus
nasceu “semelhante aos homens” (Filipenses 2:7-8). Ele foi
chamado “Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2:5). Mesmo sendo
realmente Deus, Ele se fez carne como um homem e habitou entre nós (João 1:14).
Como consequência, Ele foi batizado por João Batista. Ele viveu no meio das
pessoas como um homem, e dividiu com eles Sua felicidade, alegria e tristeza. E
Ele também comeu dos mesmos alimentos que eles. Ele era um homem não somente na
Sua aparência, mas também em Seu caráter. Como outros, Ele também era
descendente de Adão (a linhagem de Sua família está em Lucas 3:38). E Ele
nasceu de uma mulher (Lucas 2:6-7; Mateus 1:18-25, e Gálatas 4:4). Entre seus
antepassados estão Abraão e Davi (Mateus 1:1).
Mesmo que
Jesus não tivesse pecado, Ele entretanto veio a esse mundo como um homem em
carne enfraquecido pelo pecado. Em outras palavras, Cristo veio “semelhante à
carne pecadora”, mas ao ser batizado por João, Ele cumpriu toda a justiça de
Deus (João 19:30). Embora Ele tenha levado sobre Si nossos pecados através do
Seu batismo e sofrimento, Ele não era nada diferente dos outros (Isaías
53:2-3).
Todavia,
embora Cristo tenha tido a mesma natureza que nós, Ele nunca se rendeu a
tentação do pecado. Segundo o autor da Epístola aos Hebreus, Cristo “em
tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Jesus suportou os
pecados somente porque Ele levou sobre Si os pecados do mundo ao ser batizado
por João, e por essa razão ele foi crucificado em favor dos pecadores.
Referindo-se a Cristo, Hebreus 7:26 afirma: “Porque nos convinha tal sumo
sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores.”
Os Três Ofícios de Cristo
Havia três
tipos de pessoas que eram ungidas com óleo nos tempos do Antigo Testamento: os
profetas, os sacerdotes, e os reis (1 Reis 19:16; Êxodo 40:13-15; 2 Reis 9:3).
Cristo é o
Profeta e o Mestre ungido pelo Espírito Santo. E Ele é também o Sumo Sacerdote
celestial. Os conceitos dos ofícios que Cristo desempenhou são biblicamente
seguros. Deuteronômio 18:15 afirma: “O Senhor teu Deus te despertará um
profeta” (veja também o verso 18). No salmo 110:4, Jeová se referiu a
Cristo dizendo: “Tu és um sacerdote eterno.” Zacarias 6:12-13
revela o Reino de Cristo afirmando que “o homem cujo nome é Renovo” iria “levar
a glória” e “assentar-se-á e dominará no seu trono.” Esses três ofícios de
Cristo foram todos cumpridos quando Ele veio a essa terra, levou todos os
pecados do mundo sendo batizado por João, foi crucificado e derramou Seu sangue
na Cruz, e ressuscitou dos mortos.
A. Profeta: Como os profetas do Antigo Testamento, Cristo cumpriu sua função
profética revelando a vontade de Deus e praticando a Palavra de Deus junto ao
seu povo. Mas Cristo não era meramente um simples profeta ou mensageiro. Ele
era o maior Profeta da humanidade. Sua Palavra era a completa e perfeita
Palavra de Deus que nenhum profeta jamais poderia adicionar ou subtrair algo
dela. É por isso que todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão
escondidos nEle (Colossenses 2:3). E também porque Ele é “o Filho
unigênito, que está no seio do Pai” (João 1:18).
A mensagem
de Cristo se tornou suficiente quando Ele completou Sua missão: para cumprir a
justiça de Deus, Jesus foi batizado por João, e derramou Seu sangue na Cruz; e
Ele chamou todos os pecadores para serem remidos dos seus pecados dentro da
justiça que Ele havia cumprido. Entretanto, tal conhecimento verdadeiro de Deus
e ensinamentos sobre a salvação não podem ser obtidos sem crer no batismo de
Jesus e no Seu sangue na Cruz. Aqueles que não crêem já estão condenados,
porque não creram no nome do Filho unigênito de Deus, e assim continuam sendo
pecadores (João 3:18). Eles também não podem encontrar o caminho para a vida
eterna. Pelo fato dos sermões de Jesus terem tido poder e autoridade como sendo
do Profeta, eles levaram os ouvintes a obedecer Sua Palavra.
B. Sumo
Sacerdote: No Salmo 110:4, falando do Seu ungido,
Deus disse: “Tu és um sacerdote eterno, segundo à ordem de Melquizedeque.” Isso
significa que Cristo é o Sumo Sacerdote não segundo à ordem de Arão, mas Ele é
o Sumo Sacerdote como o resultado da chamada e da nomeação de Jeová. Os
sacerdotes do Antigo Testamento, que serviram no Tabernáculo e no Templo,
simbolizavam este Cristo que viria, prenunciando Cristo como o perfeito e
eterno Sumo Sacerdote. Ele atuou como o perfeito Sumo Sacerdote: “Porque
Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no
mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” (Hebreus
9:24).
Existem três
dimensões para o ministério de Cristo como Sumo Sacerdote.
Primeiro,
Ele ofereceu a Si mesmo como sacrifício por nossos pecados para sempre. Jesus
Cristo, em outras palavras, redimiu toda a humanidade da destruição com Seu
batismo e Seu sangue derramado. Ele completou a justiça de Deus conseguindo a
eterna redenção para todos nós. O sacrifício expiatório de Cristo foi previsto
e conhecido por milhares de anos por meio do sistema sacrificial que existia
nos antigos rituais de sacrifíco através da imposição de mãos. Em particular,
isto foi tipicamente revelado através da imposição de mãos sobre a cabeça do
cordeiro pascal e seu sangue derramado.
Ao contrário
das ofertas de Arão e dos sacerdotes do Antigo Testamento para o sacrifício,
que eram simbólicas e repetitivas, Cristo veio a essa terra somente uma vez, e
levando sobre Si os pecados do mundo através do batismo recebido de João e
morrendo na Cruz, Ele cumpriu toda a justiça de Deus de uma vez por todas. Por
esse motivo, Ele foi batizado e ofereceu o sacrifício perfeito na Cruz, como
Hebreus 9:26 declara: “Agora na consumação dos séculos, uma vez se
manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.”
Ele é o
Cordeiro de Deus que levou sobre Si os pecados do mundo através do Seu batismo
e os carregou até a Cruz (Mateus 3:13-17). Cristo nos revela que Ele mesmo foi
sacrificado como “nosso próprio Cordeiro pascal”. Tendo se sacrificado pelos
pecados da humanidade, Ele pagou a Deus o preço da redenção em favor do Seu
povo. Como Hebreus 9:28 atesta: “Cristo foi oferecido uma vez para
tirar os pecados de muitos.” Ele não entrou no Santuário por meio do
sangue de bodes e bezerros, mas entrou de uma vez por todas por meio do Seu
próprio sangue, tendo alcançado a redenção eterna (Hebreus 9:12). Isso foi
alcançado por Ele ter aceitado Seu batismo e a Cruz. Ele admirava muito os sumo
sacerdotes do Antigo Testamento, que, no Dia da Expiação, entravam no Santo dos
Santos com o sangue do sacríficio.
Da mesma
forma, sendo batizado em Seu corpo, Cristo também aceitou que os pecados do
mundo fossem passados a Ele, e foi assunto aos céus após ter expiado todos os
pecados do mundo com Seu sangue na Cruz, entrando assim no Santuário Celestial
com o sacrifício do Seu próprio sangue. Agindo assim, Cristo salvou todos
aqueles que crêem no Seu batismo e no Seu sangue das suas culpas e maldições.
Acima de
tudo, para salvar Seu povo dos seus pecados, Cristo conseguiu cumprir todas as
Suas tarefas, inclusive ser batizado por João e derramar Seu sangue na Cruz.
Através da Sua “obediência voluntária” – isto é, sendo batizado – Cristo levou os
pecados do Seu povo, e através de Sua “obediência ativa” – isto é – levando os
pecados do mundo na Cruz e sendo crucificado – Ele cumpriu a justiça de Deus de
uma modo perfeito. É quando cremos nisto que nos tornamos aptos para a
salvação. Vindo a essa terra e oferecendo Seu corpo como sacrifício por toda a
humanidade, Cristo cumpriu todas as obras justas de Deus. E fazendo isso, Ele
salvou Seu povo dos seus pecados que, por causa da corrupção de Adão, se tornou
pecador. É por meio dessa obra que Cristo cumpriu de modo perfeito o justo
plano de Deus. Por ser batizado e dar Seu sangue pelo Seu povo, ele o tornou
apto a receber a justiça de Deus.
O segundo
aspecto do ministério sacerdotal de Cristo é a oração. Ele não apenas permitiu
que a humanidade estivesse mais próxima de Deus, mas além disso, a capacitou
para se achegar com ousadia ao trono da graça (Hebreus 4:16; ver também 10:19).
Cristo não somente ensina como orar (Lucas 11:1-4); Mateus 6:9-13), mas Ele
também confirma diante de Deus as orações de todo aquele que ora
verdadeiramente em Seu nome, e intercedendo a Deus com base em Sua obra, Ele
torna possível que nossas orações sejam respondidas. Cristo mesmo orou pelo Seu
povo, e Ele atua como o Intercessor que, para o seu bem, clama a seu favor e defende
suas causas diante de Deus.
Tais obras
já foram realizadas quando Cristo ministrava nessa terra (Lucas 22:32; 23:34;
João 17), e elas continuam sendo cumpridas agora, mesmo depois dEle ter sido
exaltado e entrado no Santuário Celestial para sentar à direita de Deus Pai
(Romanos 8:34). Cristo entendia perfeitamente todos os sofrimentos e tristezas
do ser humano, conhecia bem suas necessidades, e supriu tais necessidades com
um coração compassivo e piedoso. Como Hebreus 4:15 declara:“Porque não temos
um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um
que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Suas orações
refletiam Seu profundo conhecimento das necessidades humanas.
A terceira
dimensão do ministério sacerdotal de Cristo é clamar para que Seu povo seja
abençoado. No Antigo Testamento, uma das funções do sacerdote era impôr as mãos
sobre seu povo e abençoá-lo. Deus prometeu que quando os sacerdotes abençoassem
os descendentes de Israel em nome de Jeová, Ele iria realmente dar bênçãos a
eles (Números 6:22-27). Da masma forma, quando Cristo estava ministrando na
terra, Sua própria existência era em si só uma bênção, e quando Ele ascendeu ao
Céu, também levantou Suas mãos e abençoou Seus discípulos (Lucas 24:50-51).
Além disso, até agora Ele abençoa Seu povo com todas as bênçãos espirituais nos
lugares celestiais (Efésios 1:3). Através do Seu Espírito, Ele concede os dons
celestiais ao Seu povo, e faz cair sobre ele uma infinita chuva de bênçãos.
Sendo assim,
Cristo é o próprio Deus em quem não há comparação, porque apenas Cristo poderia
se tornar o sacrifício expiatório, e, estando ao lado do Seu povo, cumprir Ele
mesmo a Lei perfeitamente. E como tal, somente Cristo é o Intercessor que nos
traz as bênçãos celestiais. Agora, se há pessoas que não crêem no Seu
ministério sacerdotal, elas certamente não poderão encontrar outro sacerdote
que possa fazer expiação pelos seus pecados. Pelo fato deles não poderem
encontrar nenhum intercessor que esteja com Deus, eles irão, ao invés de receber
as bênçãos espirituais, enfrentar a condenação eterna.
C. Rei: Cristo também foi ungido com o ofício de Rei, como os reis do
Antigo Testamento. Mas Ele não é como os reis que o precederam, cuja glória e
poder foram conseguidos pela força. Ao contrário, Cristo foi ungido como o Rei
eterno, e como o Rei que iria reinar com infinito poder, justiça e verdade.
João chama
atenção para o fato de que o Reino de Cristo “não é desse mundo” (João
18:36). Paulo, por outro lado, ensina que o Reino de Deus é constituído
somente de “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). O
autor de Hebreus nos diz que esse Rei governa com Sua Palavra: “Porque
a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”
(Hebreus 4:12). Contudo, o soberano Reino de Cristo não está limitado
à nação Judaica. Cristo é o Cabeça da Igreja, a congregação dos Seus santos
(Efésios 4:15).
Esta igreja
foi redimida do poder do diabo, e foi construída com o sangue de Cristo. Sua
igreja é guiada pelo Espírito Santo, e pertence a Cristo para sempre. Como Rei,
Cristo protege Sua igreja de todo o perigo. Ele não permite que nenhuma força,
não importa qual seja, jamais vença a igreja. Mesmo que essas forças sejam as
portas do Hades (Inferno), elas não prevalecem contra a igreja (Mateus 16:18).
Além disso,
Seu governo é misericordioso e perfeito. E através desse governo, Ele faz com
que Seu povo se submeta a Sua autoridade e obedeça Sua Palavra. E de mais a
mais, mesmo aqueles que não reconhecem Sua soberania não podem fugir ao Reino
de Cristo, porque Deus Pai concedeu ao Filho o direito de reinar sobre todo o
universo. O Pai deu ao Filho toda a autoridade. Jesus portanto disse: “É
me dado todo o poder nos céus e na terra” (Mateus 28:18). Paulo
escreve que o Cristo triunfante despojou toda a autoridade dos anjos malígnos
(Colossenses 2:15). O Apóstolo João diz que Cristo é “o príncipe dos
reis da terra” (Apocalipse 1:5).
A autoridade
soberana de Cristo pode parecer ser ignorada nessa terra, e pode parecer que
Sua glória é blasfemada, difamada, e posta em oculto pelos Seus inimigos
malígnos (Salmo 89:51). Mas Sua majestade continua a brilhar nos céus como o
Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16). Por último, Cristo
finalmente virá nas nuvens, e honrará todos aqueles que creram e humilhará
todos aqueles que O rejeitaram (Mateus 25:31-46). Quando esse tempo chegar, o
Reino de Cristo será manifestado através de Sua justiça nos céus e na terra (2
Pedro 3:13; Apocalipse 21).
No Novo
Testamento, Cristo era Profeta, e ao mesmo tempo Ele era Sumo Sacerdote e Rei.
Quando Cristo falou como Profeta, Seus ensinamentos foram seguidos pela Sua
autoridade como Rei (Lucas 4:32). Quando Cristo admitiu diante de Pilatos que
Ele era de fato um Rei, Ele também disse que veio a esse mundo como Profeta
para testificar a verdade (João 18:37). Quando Cristo realizou milagres, Sua
soberana autoridade foi revelada, tais milagres foram confirmados através de
Seus ensinamentos proféticos, e esses milagres foram conferidos à Sua
misericórdia sacerdotal (Mateus 8:17).
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos
Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do
Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados
sobre a face da terra,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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