Pastoral - Contra as forças espirituais do mal - Domingo 01 de Maio de 2014
Domingo 01 de Maio de
2014
Contra as
forças espirituais do mal
"Porque a
nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças
espirituais do mal, nas regiões celestiais" (Efésios
6.12). Para o apóstolo Paulo, o crente deveria ter uma noção clara sobre a
realidade de um mundo não material maligno.
Pedro, por sua vez, fez referência a este conceito
ao afirmar o assédio contínuo do Diabo (1Pe 5.8). E João, em Apocalipse, deixou
claro que houve uma grande batalha entre os exércitos de Deus e espíritos
malignos (Ap 12.7-8).
As Escrituras afirmam a existência de uma realidade
maligna, não material, invisível, cuja atividade central é opor-se ao Reino de
Deus e, naturalmente, à Igreja de Cristo no mundo (Ap 2.10). A questão que
levantamos nessa reflexão não é se devemos ou não crer nisso. O que nos
perguntamos aqui é: como devemos reagir?
O ensino bíblico sobre a questão do mal e da
existência de seres malignos os demônios é que eles não representam um poder
maior ou igual ao de Deus. A suposta oposição que fazem ao Reino de Deus
não é uma resistência entre iguais. As Escrituras ensinam que Deus é o Senhor
de todas as coisas e até os demônios se submetem ao seu poder (Rm 8.38-39; Mc
1.27).
A atitude esperada do povo de Deus diante da realidade
do maligno não é a negação, nem a supervalorização, mas a confiança absoluta no
poder superior de Deus (Is 43.13).
Deus propõe que nossa fé nele será suficiente para
nos preservar diante desta “batalha” nas regiões celestiais (1Jo 5.18). Essa fé
pode ser a mola mestra a nos impulsionar a seguir adiante na nossa árdua
jornada de servir a Deus neste mundo.
Ao expulsar demônios, Jesus nos deixou sinais do
seu poder sobre o maligno. Os evangelistas, ao registrarem essas inúmeras
oportunidades em que Cristo expulsou demônios, desejavam que a nossa
segurança em Cristo aumentasse e nos ajudasse a continuar nossa vida com
Deus.
O que esperamos da Igreja de Cristo diante do
maligno? Esperamos que ela esteja consciente de que não pode vacilar e que
mantenha sua confiança naquele que está a seu lado está aquele e que é capaz de
destruir o mal com o sopro de sua boca (2Ts 2.7-8).
“Toda
autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18). Foi
com essa certeza no coração que os discípulos saíram mundo a fora anunciando o
Evangelho e destruindo as fortalezas do mal (2Co 10.3-5) e prevalecendo contra
as portas do inferno (Mt 16.18).
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel
José dos Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e
consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus
espalhados sobre a face da terra,
Desde agora e para todo
Sempre,
Amém.
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