Pastoral - Cristo, nosso irmão! - Domingo 29 de junho de 2014
Domingo 29
de junho de 2014
Cristo, nosso irmão!
Com certeza, o entendimento de Cristo como nosso Senhor é fundamental para um bom relacionamento do crente com toda o mundo que o cerca. Pois, ao subir aos céus e ter sido feito “Senhor de todas as Coisas”, Jesus assumiu a posse de todas as coisas, fazendo com que toda a realidade ao nosso redor viesse a ter um “significado cristocêntrico”.
O Novo
Testamento exalta o senhorio de Cristo: “E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o
cabeça sobre todas as coisas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude
daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.22-23). O escritor da Carta aos Hebreus, por sua
vez, propõe a superioridade de Cristo e o seu senhorio sobre tudo como
fundamentos da nossa submissão a Ele: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser,
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a
purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,
tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do
que eles”(Hb 1.3-4). Para
o escritor bíblico, não se submeter a Cristo e à sua Palavra é um ato de
completa insensatez e um perigo eterno: “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se
não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre
a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos
adverte” (Hb 12.25).
Não
obstante a ênfase no “senhorio de Cristo”, o Novo Testamento mostra que toda
esta elevada posição não afastou Cristo de sua intimidade e proximidade com
cada um nós, seus discípulos: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos
séculos” (Mt 28.20). Seguindo esse mesmo conceito, a
Carta aos Hebreus destaca essa ligação pessoal de Cristo conosco ao pontuar que
“Ele é nosso irmão”: “Pois,
tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por
isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb 2.11).
O
Senhor Jesus estabeleceu um governo altamente sensível à nossa dor e à nossa
realidade: “Pois, naquilo
que ele mesmo sofreu tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são
tentados” (Hb 2.18). Você
e eu podemos nos sentir não somente seguros, mas amparados por um Rei Celestial
que se compadece e entende o que nos sujeita à fraqueza: “Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas” (Hb 4.15).
Caro
irmão, tenha uma certeza: Jesus, nosso irmão mais velho, Rei e Senhor, continua
muito próximo de nós. Não importa o que estejamos passando, ainda podemos nos
sentir acompanhados e protegidos, pois nosso irmão está ao nosso lado.
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos
Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do
Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados
sobre a face da terra,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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