Pastoral - A Paz dos Aflitos tem nome: Deus! - Domingo 28 de setembro de 2014
Domingo 28 de setembro de 2014
A paz dos aflitos tem
nome: Deus!
O
livro de Jó é uma grande obra de exaltação do poder e amor de Deus por seus
filhos. Acompanhando as queixas de Jó, que diante de sua grande dor, muitas
vezes, se viu perplexo e até mesmo em conflito com a sua fé, percebemos que o
Senhor chamava este homem para aprender a descansar em sua soberania e
providência.
A
partir do capítulo 32, o livro propõe uma mudança de tom. As queixas de Jó e as
respostas precipitadas dos seus amigos, apesar de nos oferecerem muitos ensinos
sobre Deus, dão lugar às palavras de Eliú, que esperou o momento certo para
apontar para Deus como o Grande e Supremo Senhor da vida.
Em
particular, nos capítulos 36 e 37 Eliú mostra a Jó e seus amigos um Grande
Deus, no qual o mais aflito dos homens pode descansar: “Eis que Deus é mui grande;
contudo, a ninguém despreza; é grande a força da sua compreensão” (Jó 36.5). Para Eliú, qualquer homem que
estiver em aflição como Jó pode ter a certeza de que, se sua vida é reta diante
do Altíssimo, pode esperar que em ocasião oportuna o Senhor o restaurará: “Não poupa a vida ao perverso, mas
faz justiça aos aflitos. Dos justos não tira os olhos; antes, com os reis, no
trono, os assenta para sempre e são exaltados” (Jó 36.6.7).
Mas,
como seriam respondidas as perguntas de Jó e suas queixas? Como entender que um
homem reto, íntegro, temente a Deus e que se desviava do mal, podia estar sob
sofrimento?
Eliú
segue apontando para a grandeza de Deus e argumenta dizendo que é preciso que o
homem entenda que até mesmo o mais reto dos homens pode carregar sombras em seu
caminho e precisa de correção: “Se
estão presos em grilhões e amarrados em cordas de aflição, ele lhes faz ver as
suas obras, as suas transgressões, e que se houveram com soberba. (...) e
manda-lhes que se convertam da iniquidade” (Jó 36.8-11). Não podemos julgar os métodos de
Deus e os seus propósitos, porque, na verdade, não podemos nos comparar a Ele e
devemos apenas receber seu agir como fruto da sua sabedoria infinita: “Eis que Deus se mostra grande em
seu poder! Quem é mestre como ele?” (Jó 36.22).
Eliú
conduz o argumento dizendo que o mais sábio é nos postarmos humildes diante de
Deus e reconhecer nossa completa estultícia: “Ao
Todo-poderoso não podemos alcançar; ele é grande em poder, porém não perverte o
juízo e a plenitude da justiça. Por isso, os homens o temem; ele não olha para
os que se julgam sábios” (Jó 37.23-24).
Caro
irmão, aprenda as lições deste grande livro e aprenda a descansar naquele que é
justo, mesmo quando, aos nossos olhos, não pareça.
Pense
Nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos
Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do
Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados
sobre a face da terra,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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