Escola Bíblica - Língua - Domingo 26 de Outubro de 2014
Domingo
26 de Outubro de 2014
LÍNGUA
CAPÍTULO 3
Às vezes motoristas passam aperto em viagens. Ao abastecer o carro um pequenino cisco cai no tanque. Roda, roda e quando está no pior lugar, mais distante e longe de qualquer socorro, ele cai no lugar onde não poderia ter caído. O carro pifa e motoristas passam aperto. Uma titica de cisco atrapalha a vida e a viagem que demorou tanto para acontecer.
O Rev. Jader
Sathler passou em aperto em sua igreja. A bela construção foi invadida pela
água de chuva. Fizeram tudo certo na construção, mas um CD foi jogado por
garotos e um acabou em cima da boca do cano. A chuva veio. A água encheu a
calha e caiu tudo pra dentro da igreja. O forro não agüentou e o prejuízo foi
inevitável.
Dei aqui
dois exemplos de coisas insignificantes que causaram prejuízos de tempo e de
dinheiro. O tamanho do carro em relação ao cisco na gasolina e o tamanho da
igreja em relação ao CD na calha são incomparáveis. No entanto o cisco parou o
carro e o CD destruiu parte do forro da igreja. O assunto desse capítulo é um
pequeno órgão do corpo que quase nunca aparece. A língua é tão pequena, porém
faz um estrago tão grande.
Hoje vamos
falar sobre OS MALES
CAUSADOS PELA LÍNGUA
Precisamos
nos comunicar. Podemos fazer isto através de sinais e gestos, mas o mais comum
e usado é o uso da fala. O problema na comunicação é que quem fala sabe o que
quer dizer, mas diz a outro que nem sempre entende o que é dito do modo como
quem fala quer que entenda. E aí o problema se instala. As vezes quem fala está
mau ou não pensa no que diz e fala coisas que ferem e as feridas da língua
ferem muito mais que as feridas físicas. As cicatrizes da alma podem durar por
uma vida inteira.
Em 1º lugar: A LÍNGUA ATRAPALHA A FORMAÇÃO DE LÍDERES - “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que haveremos de receber maior juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo”.
Líderes são necessários em todos os lugares. É necessário que alguém seja o responsável por dar ordens e organizar o ambiente. Até mesmo crianças quando brincam acabam escolhendo um líder que dirige as brincadeiras e decide o que vão fazer.
O líder é o responsável. Em se tratando do âmbito eclesiástico a liderança, além de dirigir as programações, também dirige a vida espiritual dos seus ouvintes e liderados. Todas as vezes que uma pessoa usa a palavra, lê a Bíblia e ora, ela está direcionando a atenção dos ouvintes de modo que a vida espiritual deles é guiada pelo líder.
Não é fácil ser líder, mas tem as suas vantagens. Alguns, por causa das vantagens, a desejam e se fazem líderes. A Bíblia nos diz que toda autoridade é instituída por Deus. Não cabe aos homens tornarem-se líderes por conta própria. É por isso que o texto diz: “Não vos torneis”. O texto diz respeito a se colocar na posição de mestre.
O primeiro aspecto a ser observado é este: você não deve se fazer mestre. Deve se esmerar no aprendizado e usar todos os meios para transmitir teus conhecimentos aos outros. Os outros é que devem reconhecer em você um mestre. Deus confirmará tua posição na Sua Igreja. Será Deus quem dirá, através da igreja se você deve ou não ser considerado um mestre.
Outro aspecto é a posição do “mestre”. Mestre é quem sabe. O problema é que estamos sempre aprendendo e devemos procurar aprender sempre. Aqueles que se intitulam “mestres” deixam de valorizar e procurar o aprendizado. Fecham suas mentes para o saber que vem de “pessoas menos preparadas”. Quem “se” faz mestre se coloca num patamar superior e menospreza os demais irmãos. Na Igreja somos todos iguais. Filhos amados do mesmo Deus e todos pecadores perdoados pela misericórdia e graça de nosso Deus.
O mestre não deve tropeçar na sua fala. O mestre é quem tem o conhecimento perfeito do assunto. O grande problema é que todos tropeçam no falar. Disse que um dos males da língua é que ela atrapalha na formação de líderes porque as pessoas são imperfeitas e acreditam que somente os perfeitos é que podem usar da palavra. Ficam tímidas, temerosas e tremem muito ao terem de falar em público. Esse medo de usar incorretamente a língua os prejudica e impede que se tornem os líderes que a igreja tanto necessita.
A língua atrapalha a formação de novos líderes com a língua ferina dos membros preguiçosos que nunca se dispõe ao trabalho, mas estão sempre prontos a criticar maleficamente aqueles que dão os primeiros passos na liderança. Como todos tropeçamos e estes projetos de líderes também, então são alvos das línguas destruidoras, e por isso, não tendo a estrutura necessária para suportar tantas e tão duras críticas, desistem e a igreja é que sobre por falta de pessoas dispostas a assumir a liderança.
A língua atrapalha quando o líder é arrogante e acha que nunca falhará (“se faz mestre”); atrapalha quando o líder falha e os membros da igreja (“assumindo a posição de mestres”) deixando de agir com misericórdia o criticam de modo destrutivo e, por isso, desanimam aqueles que se dispõe ao trabalho; Ela atrapalha por que, por medo de errar e ser criticado, muitos, antes mesmo de tentar, desistem dos cargos de liderança.
O texto diz que quem deixar de tropeçar no falar se tornará “perfeito varão”. Há poucos mestres exatamente por este detalhe: quem é que não tropeça no falar? Qual dos líderes aprendeu a usar absolutamente correto a sua língua? Como os líderes, vez ou outra, falham no falar, então, mesmo que sejam famosos ainda não se tornaram “varões perfeitos”, pois ainda são falhos no uso da sua língua.
Outro aspecto importante é que “Os mestres sofrerão maior juízo”. Cobra-se mais de quem tem mais e sabe mais. A quem mais é dado, mais lhe é tirado. Não se espera que uma criança cozinhe, mas se na cozinha estiver uma cozinheira experiente não se aceitará que ela erre no tempero. Assim é cobrado dos mestres. A posição de mestre trará juízo sobre as escolhas teológicas assumidas por ele. O modo como trata os outros também é cobrado com mais rigor do que dos crentes comuns.
É por estes aspectos que a língua é um empecilho na formação de liderança. As pessoas não querem errar em público ou temem o juízo ao fazerem escolhas teológicas incorretas e ainda levar sobre si o peso de guiar outros para o erro. Também é um empecilho porque pessoas mal preparadas assumem a posição de mestres, sem serem, e se fecham ao conhecimento, de modo que deixam de aprender lições importantes para sua vida. Deixam de observar que o Mestre Jesus, mesmo sendo Deus, aprendeu a obediência na prática e nunca deixou de observar coisas simples como o comportamento de animais e a beleza das plantas. O verdadeiro mestre sempre será aprendiz.
Em 2º lugar: A LÍNGUA É INDOMÁVEL - “Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos por onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar”.
A doma de cavalos é uma tarefa dura. Ficar em cima de um cavalo bravo até que ele sucumba à vontade do domador é uma tarefa difícil. O cavalo corre, pula e se debate na tentativa de derrubar o domador que está montado nele. Mas no final, se o domador for bom, ele se cansa e se deixa dominar. Os cavalos são domados.
Os bois têm uma força muito grande, mas mesmo assim são dominados. Os tratadores os prendem quando ainda são jovens e os treinam. Eles crescem sem se revoltarem. Quando estão no auge da sua força eles se deixam dominar por uma criança. Os bois são domados.
Ouvi uma ilustração interessante. Um homem observou o comportamento de elefantes na índia. Eles são enormes e têm uma força descomunal, no entanto o observador percebeu que eles são presos pelos pés a pequenos tocos na rua. Intrigado ele perguntou o por que. A resposta que recebe foi: os elefantes, quando pequenos, são amarrados a árvores enormes. Debatem-se até cansar. Aí eles aprendem que a corda no pé é um obstáculo maior que sua força. Quando crescem e guardam aquela informação na mente, se deixam amarrar em pequenos tocos, sem se rebelar, pois acreditam que não são capazes de se soltarem. Os elefantes enormes e fortes são domados.
Nossa língua nos causa males terríveis por que, ao contrário de cavalos, bois e elefantes ela não se deixa ser domada. Ela é um “animal indomável”. Ela não aceita freios. Ela não gosta de ser dominada por você (que é seu dono) e você mesmo se recusará a aceitar ordens de outros sobre como deve usá-la.
Quando o texto fala da língua não se refere apenas ao órgão língua. Ela trata da comunicação feita com a língua. Exalta o poder da fala e em como nós não dominamos o que falamos e como não aceitamos que outros digam a nós o que devemos ou não dizer. Essa falta de controle no falar, que nos é um grande problema, revela a natureza indomável da língua.
Tiago nos dá dois exemplos. O primeiro é o freio que se coloca na boca dos cavalos e com ele os dominam. O cavalo com o freio na boca se deixa dominar pelo cavaleiro e vai aonde ele o direcionar. Também o navio é guiado pelo leme. O timoneiro vira o leme para onde achar que é melhor e o navio, mesmo sendo enorme, vai exatamente para onde foi guiado. Um leme pequeno é o suficiente para guiá-lo. Já a língua é indomável.
Em 3º lugar: A LÍNGUA É DESTRUIDORA - “Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidades; a língua está situada entre os membros do de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ele mesma em chamas pelo inferno. É mal incontido, carregado de veneno mortífero”.
Entre julho
e setembro é comum vermos reportagens sobre grandes queimadas. Elas destroem as
matas e os animais que moram nela. Ela destrói a vida e polui o ar que
respiramos. Um aspecto importante sobre as enormes queimadas é que elas são
iniciadas com apenas um fósforo. Um único fósforo dá início a tão grande
destruição.
Tiago
compara a língua a “uma
fagulha que põe em brasas tão grande selva!” Quantos problemas históricos foram
criados pelo uso da língua. Quantas vidas foram destruídas pelo seu uso. Uma
mulher descontrolada afirmou que um casal de idosos, que tinham um colégio,
abusava sexualmente de seu filho. A população se revoltou, queimou o colégio do
casal e destruiu suas vidas. No final foi comprovado que tudo não passou de um
engano. Ô língua! Vidas foram arruinadas por seu uso impensado.
Todos deveriam se conscientizar do grande poder destruidor que têm a nossa língua. Tiago não poupa adjetivos maléficos para a língua para nos deixar conscientes do mal que ela pode trazer à nossa vida e à vida de pessoas a quem podemos atingir com seu uso.
Tiago diz que ela,
além de ser “Fogo”, como já dissemos, é “Mundo de iniquidades”. Quando a Bíblia se refere ao iníquo
ela diz que ele é alguém absolutamente perdido, sem perdão e mal por natureza.
Suas atitudes não visam o bem e sempre visam a destruição do próximo e o seu
mal. É como a natureza do iníquo que a Deus compara a língua.
Além da
iniquidade natural da língua, Tiago diz que ela “Contamina o corpo inteiro”. É pela boca que as pessoas são
envenenadas e com a boca que elas envenenam a vida do próximo. A língua não faz
mal somente a ela mesma. Ela destruirá a vida de quem a usa de modo impensado.
Ela será danosa para quem a utilizar para o mal. Ela causará grande mal ao
próximo, mas também contaminará todo o corpo de quem a utilizou de modo errado.
Ela ainda “Põe em chamas a carreira da
existência...”. Quantas
pessoas passaram a ser identificadas pelo mau uso da língua. Fofoqueiro, língua
grande, falador, mentiroso... são adjetivos que marcam a vida de quem a utiliza
mal. A “carreira da
existência” é toda manchada
pelo falador. Saiba que tua língua pode manchar a tua história e te trazer
marcas que perdurarão por toda a tua vida.
Ela também “Se condena ao inferno”. Lembre-se que não estamos falando
desse pedaço de músculos que fica na boca, mas do uso que você faz da fala. Com
a tua boca você se condena. Tua boca, sendo mal usada, pode te condenar ao
juízo terreno e também à condenação eterna.
Outro
adjetivo terrível dado à língua é: “Mal
incontido, carregado de veneno mortífero”. Já tratamos do modo indomável da
língua. Aqui Tiago diz que ela é “mal
incontido”. Novamente ele ressalta o descontrole dela, mas vai além. Diz
que ela está “carregada de
veneno mortífero”. Você nunca
beberia o líquido de um franco com uma caveira cortada por dois ossos em cruz.
Você saberia na hora que se trata de algo mortal. Essa caverinha deveria ser
tatuada na língua de todos os homens. Talvez assim ela seria usada com mais
critério e seu veneno mortífero não seria derramado com tanta freqüência. Você
viu a malignidade da língua, então, use-a com cuidado.
Em 4º lugar: A LÍNGUA TEM DUAS CARAS - “Com
ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos
à semelhança de Deus. De uma só boca procede a bênção e a maldição. Meus
irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte
jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode
a figueira produzir azeitonas ou a videira figos? Tampouco fonte de água
salgada pode dar água doce”.
A pessoa de duas caras é conhecida por sua falsidade. Numa hora ela te trata muito bem, na outra te ignora ou te causa um grande mal sem se importar contigo. As pessoas assim são evitadas. Elas não são dignas de confiança e sempre estão sob suspeita.
Assim deveríamos tratar nossa língua. Ela deveria ser evitada. Deveríamos ser criteriosos no seu uso e falar somente o necessário. Deveríamos nos calar mais e falar menos. Tiago já nos ensinou que deveríamos ser prontos a ouvir e tardios para falar. Sendo assim deveríamos usar a língua o mínimo possível.
Também deveríamos desconfiar dela e sempre a termos sob suspeita. Tem gente que “segue o coração”. Esse é um grande problema porque a Bíblia nos diz que o coração é corrupto e enganoso. A boca fala o que está no coração e se ele é enganoso nós deveríamos desconfiar das motivações de nosso coração e não confiar nos impulsos que movem os nossos lábios.
Desconfie de tua boca, ou da língua, pois ela tem duas caras. Tiago disse: “Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”. João nos diz que somos mentirosos quando dizemos que amamos a Deus e deixamos de amar o próximo. Aqui a coisa é pior. Não se trata de apenas deixar de amar, mas de amaldiçoar o próximo que foi feito à imagem e semelhança do próprio Deus. O erro denunciado no texto é o crente que canta louvores a Deus e fala às pessoas do seu grande amor e exaltando os atributos divinos e com a mesma boca, ao sair da igreja, fere o próximo, maltrata e difama o irmão que teve a vida do Filho de Deus dada por ele. Isso é ter duas caras.
O exemplo usado por Tiago é que de uma fonte de água não frui água doce e amarga e que uma árvore não pode dar frutos de outra: Figueiras dão figos e não azeitonas. Mesmo que, por natureza, a língua tenha duas caras esse comportamento não deve ser ignorado. É um mal que deve ser enfrentado com sabedoria e determinação até ser derrotado.
Tiago diz: “Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim”. Da boca do crente deveria sair só coisas boas. Hipocrisia é o nome dado ao uso de máscaras que escondem os erros. As pessoas hipócritas revelam a uns uma máscara de bondade e a outros toda a sua malignidade. O crente não pode ser assim. Isto não nos é conveniente.
Jesus nos ensinou que nossa palavra deve ser “Sim” quando for sim, e “Não” quando for não. Ficar em cima do muro e jogar em dois times não dá. Ou você serve a Deus ou serve a Satanás. Não se deixe dominar pelas duas caras da “língua”. Tome uma posição correta e desconfie das motivações que você terá para falar sobre as pessoas. Cuida de ti mesmo.
A pessoa de duas caras é conhecida por sua falsidade. Numa hora ela te trata muito bem, na outra te ignora ou te causa um grande mal sem se importar contigo. As pessoas assim são evitadas. Elas não são dignas de confiança e sempre estão sob suspeita.
Assim deveríamos tratar nossa língua. Ela deveria ser evitada. Deveríamos ser criteriosos no seu uso e falar somente o necessário. Deveríamos nos calar mais e falar menos. Tiago já nos ensinou que deveríamos ser prontos a ouvir e tardios para falar. Sendo assim deveríamos usar a língua o mínimo possível.
Também deveríamos desconfiar dela e sempre a termos sob suspeita. Tem gente que “segue o coração”. Esse é um grande problema porque a Bíblia nos diz que o coração é corrupto e enganoso. A boca fala o que está no coração e se ele é enganoso nós deveríamos desconfiar das motivações de nosso coração e não confiar nos impulsos que movem os nossos lábios.
Desconfie de tua boca, ou da língua, pois ela tem duas caras. Tiago disse: “Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”. João nos diz que somos mentirosos quando dizemos que amamos a Deus e deixamos de amar o próximo. Aqui a coisa é pior. Não se trata de apenas deixar de amar, mas de amaldiçoar o próximo que foi feito à imagem e semelhança do próprio Deus. O erro denunciado no texto é o crente que canta louvores a Deus e fala às pessoas do seu grande amor e exaltando os atributos divinos e com a mesma boca, ao sair da igreja, fere o próximo, maltrata e difama o irmão que teve a vida do Filho de Deus dada por ele. Isso é ter duas caras.
O exemplo usado por Tiago é que de uma fonte de água não frui água doce e amarga e que uma árvore não pode dar frutos de outra: Figueiras dão figos e não azeitonas. Mesmo que, por natureza, a língua tenha duas caras esse comportamento não deve ser ignorado. É um mal que deve ser enfrentado com sabedoria e determinação até ser derrotado.
Tiago diz: “Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim”. Da boca do crente deveria sair só coisas boas. Hipocrisia é o nome dado ao uso de máscaras que escondem os erros. As pessoas hipócritas revelam a uns uma máscara de bondade e a outros toda a sua malignidade. O crente não pode ser assim. Isto não nos é conveniente.
Jesus nos ensinou que nossa palavra deve ser “Sim” quando for sim, e “Não” quando for não. Ficar em cima do muro e jogar em dois times não dá. Ou você serve a Deus ou serve a Satanás. Não se deixe dominar pelas duas caras da “língua”. Tome uma posição correta e desconfie das motivações que você terá para falar sobre as pessoas. Cuida de ti mesmo.
Em 5º lugar: A LÍNGUA É REVELADORA. Eu sempre me admirei do milagre da fotografia. Captar a imagem e depois, num quarto escuro, a imagem vir à tona no papel, é um milagre belíssimo. Mas nem sempre a imagem que é revelada agrada. As vezes uma boca aberta, um dedo no lugar errado ou uma olhada para o lado pode inutilizar uma bela foto.
O uso da nossa língua é revelador. Ela revela a nossa sabedoria ou o quanto somos desprovidos dela. Primeiro Tiago nos ensina que a nossa sabedoria será comprovada com o uso da língua: “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz”.
Já dissemos no estudo anterior que a preocupação de Tiago não é teológica, mas prática. Ela exige que o crente se revele na prática religiosa. Aqui, novamente, ele exige que nossa sabedoria seja revelada no nosso dia a dia e nas nossas reações e atitudes.
Quais seriam
essas atitudes sábias?
a) Mansidão – Ser manso não é algo natural ao ser humano. A mansidão é aprendida. É fruto do Espírito Santo no crente. Sabemos que o“Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Se tememos a Deus é porque ele já agiu em nós e nos vivificou e nos salvou. Sendo assim, o Seu Espírito já atua em nós. O natural, então, é que demonstremos esse temor a Deus através do fruto do Espírito, chamado mansidão, na prática diária. Este comportamento revela a tua sabedoria.
b) Condigno Proceder – Paulo fez o mesmo que Tiago ao nos alertar que nosso agir deve ser condizente com nossa condição espiritual. Nosso procedimento na prática deve refletir a nossa fé. E o uso de nossa língua, ou seja, o nosso falar revelará se somos sábios ou não. Nossa prática de vida revelará o que há no nosso coração.
a) Mansidão – Ser manso não é algo natural ao ser humano. A mansidão é aprendida. É fruto do Espírito Santo no crente. Sabemos que o“Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Se tememos a Deus é porque ele já agiu em nós e nos vivificou e nos salvou. Sendo assim, o Seu Espírito já atua em nós. O natural, então, é que demonstremos esse temor a Deus através do fruto do Espírito, chamado mansidão, na prática diária. Este comportamento revela a tua sabedoria.
b) Condigno Proceder – Paulo fez o mesmo que Tiago ao nos alertar que nosso agir deve ser condizente com nossa condição espiritual. Nosso procedimento na prática deve refletir a nossa fé. E o uso de nossa língua, ou seja, o nosso falar revelará se somos sábios ou não. Nossa prática de vida revelará o que há no nosso coração.
Tiago revela
que a sabedoria do alto é: pura, pacífica, indulgente, tratável, misericordiosa, cheia de bons frutos, imparcial e sem
fingimento.
Por outro
lado o uso da língua revelará a ausência da sabedoria: “Se, pelo contrário, tende em vosso
coração inveja amargurada e sentimentos facciosos, não vos glorieis disso, nem
mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é
terrena, animal e demoníaca, pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há
confusão e toda espécie de coisas ruins”.
Novamente
ele lista duas marcas da falta de sabedoria:
a) Inveja amargurada – Inveja é desejar o que o outro tem. Aqui Tiago usa inveja amargurada que parece ser ainda pior. Acredito se tratar de pessoas derrotadas em seus projetos pessoais que passam a viver a vida do próximo e a cobiçar as vitórias delas de modo doentio. Vivem amargurados com a vida e nunca se satisfazem com o que possuem.
b) Sentimentos facciosos – Este é o separatista. Seu prazer está em dividir sempre. Em fazer com que pessoas amigas se afastem e se tornem inimigas. Esse sentimento é maligno e tem de ser rejeitado. Deus nos uniu através de Jesus Cristo. Somos inseridos por Deus numa Igreja formada por pessoas de diferentes raças, classes sociais e níveis de escolaridades. O sentimento faccioso causará o caos na igreja e revelará a total falta de sabedoria de quem o guarda no coração. Tiago diz a quem possui tal sentimento: “Não se glorie disso, nem mintais contra a verdade”.
O primeiro passo é não se gloriar de ter tais sentimentos facciosos no coração. Há pessoas que se assumem “sanguíneos” e prontos para a briga. Até mesmo se gloriam de ser assim. Deus os mandaria para o banco da escola divina para que aprendam a dominarem-se a si mesmos. De mesmo modo enviaria os facciosos que gostam de fazer intrigas e separações, causando mal à igreja, e ainda assim “se gloriando” quando as divisões provocadas acontecem. Isto é triste, mas infelizmente dentro das igrejas esta é uma triste realidade. É a semente satânica que permanece nos corações de muitos e causa a destruição da paz da igreja.
a) Inveja amargurada – Inveja é desejar o que o outro tem. Aqui Tiago usa inveja amargurada que parece ser ainda pior. Acredito se tratar de pessoas derrotadas em seus projetos pessoais que passam a viver a vida do próximo e a cobiçar as vitórias delas de modo doentio. Vivem amargurados com a vida e nunca se satisfazem com o que possuem.
b) Sentimentos facciosos – Este é o separatista. Seu prazer está em dividir sempre. Em fazer com que pessoas amigas se afastem e se tornem inimigas. Esse sentimento é maligno e tem de ser rejeitado. Deus nos uniu através de Jesus Cristo. Somos inseridos por Deus numa Igreja formada por pessoas de diferentes raças, classes sociais e níveis de escolaridades. O sentimento faccioso causará o caos na igreja e revelará a total falta de sabedoria de quem o guarda no coração. Tiago diz a quem possui tal sentimento: “Não se glorie disso, nem mintais contra a verdade”.
O primeiro passo é não se gloriar de ter tais sentimentos facciosos no coração. Há pessoas que se assumem “sanguíneos” e prontos para a briga. Até mesmo se gloriam de ser assim. Deus os mandaria para o banco da escola divina para que aprendam a dominarem-se a si mesmos. De mesmo modo enviaria os facciosos que gostam de fazer intrigas e separações, causando mal à igreja, e ainda assim “se gloriando” quando as divisões provocadas acontecem. Isto é triste, mas infelizmente dentro das igrejas esta é uma triste realidade. É a semente satânica que permanece nos corações de muitos e causa a destruição da paz da igreja.
Mas, além de
não se gloriar em ser faccioso, também é necessário “Nem mintais contra a verdade”. O texto bíblico revela que procuramos
esconder tais sentimentos em nosso coração e até com certo prazer em
possuí-los. Tiago nos induz a assumirmos o mal contido em nós. Não podemos
aceitar o mal em nós e não podemos ocultá-lo. É como deixar que o câncer descoberto
fique sem tratamento. Ele te matará. Não minta contra a verdade, assuma o
mal dentre de ti e busque ajuda para tratá-lo.
O texto
revela ainda que “Esta não é a
sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca, pois, onde
há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas
ruins”. Estes são sentimentos
maus que herdamos de nossa natureza caída. Eles são sentimentos demoníacos
alimentados pela natureza rebelde e má. Devem ser combatidos e de modo algum
aceitos como naturais e aceitáveis.
Tua fala
dirá quem você é: se sábio ou se néscio. Assuma a tua posição nesta batalha e
lute contra os maus sentimentos e desejos que há dentro de você. Tua língua
indomada tem de ser dominada. É possível bendizer a Deus e fazer o bem com ela,
mas ela tem de ser vigiada em todo tempo. Seja sábio e domine a tua língua.
O objetivo
de Tiago ao abordar este assunto é nos alertar sobre os males no uso de nossa
língua. Tomemos, pois, muito cuidado com o seu uso. Sabendo que ela pode nos
fazer mal devemos ser criteriosos e muito cuidadosos na escolha das palavras e
assuntos que vamos tratar. Com toda certeza os frutos bons aparecerão na igreja
e na vida de quem usa bem a sua língua. Vamos vencê-la, dominando-a e obrigando-a
a fazer somente o bem.
Neste estudo
tratamos sobre OS MALES
CAUSADOS PELA LÍNGUA. Vimos que:
- A LÍNGUA ATRAPALHA A FORMAÇÃO DE
LÍDERES;
- A LÍNGUA É INDOMÁVEL;
- A LÍNGUA É DESTRUIDORA;
- A LÍNGUA TEM DUAS CARAS;
e,
- A LÍNGUA É REVELADORA.
Seja o senhor do teu corpo. É você quem manda nele e não o contrário. Aprenda na Palavra de Deus qual deve ser o seu modo de agir e aja de acordo com a vontade de Deus. Não se deixe dominar pelo mal, mas vença o mal com o bem. No uso da tua língua revele que você, temendo a Deus, tornou-se sábio, então, tendo dominado a tua língua, Deus o usará em Sua Igreja como um “Mestre” sábio e útil.
Que Deus o abençoe!
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel
José dos Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e
consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus
espalhados sobre a face da terra,
Desde agora e para todo
Sempre,
Amém.
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