Escola Bíblica - CONTENDAS - CAPÍTULO 4.1-17 - Domingo 02 de novembro de 2014
Domingo 02 de
novembro de 2014
CONTENDAS - CAPÍTULO 4.1-17
Um método não muito antigo
de demolição é a implosão. Antes só se usava a explosão, mas ela era muito
perigosa, pois se corria o risco de ferir pessoas ao lançar destroços à longa
distância. Ao contrário da explosão, a implosão despeja os destroços sobre ela
mesma. Assim fere somente a ela mesma.
Tiago não trata sobre
explosão ou implosão. Trata de um tipo incômodo de problema que age como a
implosão. São as contendas dentro da igreja. Seus efeitos são como a implosão,
pois caem sobre os próprios membros que sofrem com os males da queda.
Trataremos sobre A ORIGEM DAS CONTENDAS.
Tiago inicia o capítulo
quarto com uma pergunta retórica: “De
onde procedem guerras e contendas que há entre vós?”
A 1ª resposta: PROCEDEM DA COBIÇA DOS PRAZERES
DA CARNE - “Cobiçais e nada tendes; matais,
e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras”.
A cobiça é o desejo desmedido pelo poder, dinheiro, bens materiais e glórias. É a obstinação intensa para se conseguir algo. É uma ambição natural do ser humano que põe em risco grandes amizades e até mesmo bons relacionamentos entre irmãos.
Tiago diz que a cobiça é fruto “dos prazeres que militam na nossa carne”. Os crentes devem deixar de ser românticos quando tratam de si mesmos. Muitos falam de si como se já tivessem alcançado um grau de santidade elevado e, por isso, se acham quase perfeitos. Isto não é correto. A Bíblia é farta de textos, como este, que revela o mal contido em nossa natureza. Nosso ser nasce contaminado e deve permanecer sob suspeita. Tiago revela que os prazeres de nossa carne, ou seja, “nossa cobiça” (1.14) nos faz desejar os prazeres do mundo e praticá-los com alegria.
O cobiçoso deseja muito ter algo. Tiago diz que os crentes não têm “porque não pedem”. Muitos tentam conquistar seus bens com sua própria força e não pedem a Deus. Tiago já disse que quem quer sabedoria deve pedir a Deus e que Ele a dá liberalmente. A primeira lição dada por Tiago é que nosso desejo deve ser colocado no altar do Senhor. Devemos depositar aos pés do Senhor nossos planos e projetos pessoais.
Outro aspecto importante é que Deus não dá ao que pede com o propósito de satisfazer seus prazeres carnais. Observe o texto: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.
1 Coríntios 14.12, confirma o pensamento de Tiago. Diz: “Visto que desejais dons espirituais, procurai progredir para a edificação da igreja”. A idéia é a mesma. Deus só atende aos pedidos que Lhe são feitos se a resposta destes pedidos fizer bem à igreja, ao seu povo. Deus não dará nada a alguém para que se sinta superior ou alimente o seu orgulho pessoal. Quem quer o que Deus tem para dar tem de pensar primeiro no próximo caso contrário nada receberá da parte de Deus.
O mundo tem muitos prazeres a oferecer. O inimigo de nossa alma os oferece com fartura para que as pessoas se embriaguem com eles e se esqueçam de Deus. Tiago nos avisa que cobiçar as coisas deste mundo é se fazer inimigo de Deus. Como os prazeres do mundo militam contra Deus o associar-se a eles é o mesmo que tomar posição ao lado do exército das trevas, contra Deus. Tiago disse: “Infiéis (ou adúlteros), não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.
O sentimento do Espírito Santo é aqui comparado ao sentimento conjugal: Ciúme. Ciúme é algo muito ruim quando doentio e exagerado, mas quando se trata da proteção e cuidado é algo necessário. Esse cuidado e proteção são observados no texto: “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?”
Imagine um homem ser traído por sua esposa diante de seus olhos? A reação seria de extrema dor e tristeza. Com certezas sua reação seria violenta. É o mesmo que acontece aos crentes que pecam na presença santa de Deus. Seu Espírito presencia a traição (a prática do pecado) sofre e com certeza reagirá de modo contrário ao crente que, tendo sido alvo da imensa graça de Deus voltou a experimentar a podridão dos prazeres das trevas.
A cobiça está ligada à soberba. A soberba é a altivez daqueles que se exaltam a uma posição superior aos demais. Para manter-se nesta posição ele precisa ter elementos que lhe dão segurança. A estes Deus abate. Veja o que Tiago disse: “Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.
Cobiça foi o primeiro elemento usado por Tiago como causador das contendas dentro da igreja. O cobiçoso não se satisfaz com o que possui e deseja o que é do próximo, além disso, ele não busca o bem da igreja, mas sim experimentar os prazeres da carne. A prática desses prazeres causará muito mal à igreja. Será como a inserção de doses de veneno na saúde espiritual da igreja. Não demorará muito e essa cobiça se revelará destruidora.
Sendo tão má, a cobiça tem de ser tratada. Como tratar a cobiça e seus efeitos? Tiago responde:
A cobiça é o desejo desmedido pelo poder, dinheiro, bens materiais e glórias. É a obstinação intensa para se conseguir algo. É uma ambição natural do ser humano que põe em risco grandes amizades e até mesmo bons relacionamentos entre irmãos.
Tiago diz que a cobiça é fruto “dos prazeres que militam na nossa carne”. Os crentes devem deixar de ser românticos quando tratam de si mesmos. Muitos falam de si como se já tivessem alcançado um grau de santidade elevado e, por isso, se acham quase perfeitos. Isto não é correto. A Bíblia é farta de textos, como este, que revela o mal contido em nossa natureza. Nosso ser nasce contaminado e deve permanecer sob suspeita. Tiago revela que os prazeres de nossa carne, ou seja, “nossa cobiça” (1.14) nos faz desejar os prazeres do mundo e praticá-los com alegria.
O cobiçoso deseja muito ter algo. Tiago diz que os crentes não têm “porque não pedem”. Muitos tentam conquistar seus bens com sua própria força e não pedem a Deus. Tiago já disse que quem quer sabedoria deve pedir a Deus e que Ele a dá liberalmente. A primeira lição dada por Tiago é que nosso desejo deve ser colocado no altar do Senhor. Devemos depositar aos pés do Senhor nossos planos e projetos pessoais.
Outro aspecto importante é que Deus não dá ao que pede com o propósito de satisfazer seus prazeres carnais. Observe o texto: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.
1 Coríntios 14.12, confirma o pensamento de Tiago. Diz: “Visto que desejais dons espirituais, procurai progredir para a edificação da igreja”. A idéia é a mesma. Deus só atende aos pedidos que Lhe são feitos se a resposta destes pedidos fizer bem à igreja, ao seu povo. Deus não dará nada a alguém para que se sinta superior ou alimente o seu orgulho pessoal. Quem quer o que Deus tem para dar tem de pensar primeiro no próximo caso contrário nada receberá da parte de Deus.
O mundo tem muitos prazeres a oferecer. O inimigo de nossa alma os oferece com fartura para que as pessoas se embriaguem com eles e se esqueçam de Deus. Tiago nos avisa que cobiçar as coisas deste mundo é se fazer inimigo de Deus. Como os prazeres do mundo militam contra Deus o associar-se a eles é o mesmo que tomar posição ao lado do exército das trevas, contra Deus. Tiago disse: “Infiéis (ou adúlteros), não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.
O sentimento do Espírito Santo é aqui comparado ao sentimento conjugal: Ciúme. Ciúme é algo muito ruim quando doentio e exagerado, mas quando se trata da proteção e cuidado é algo necessário. Esse cuidado e proteção são observados no texto: “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?”
Imagine um homem ser traído por sua esposa diante de seus olhos? A reação seria de extrema dor e tristeza. Com certezas sua reação seria violenta. É o mesmo que acontece aos crentes que pecam na presença santa de Deus. Seu Espírito presencia a traição (a prática do pecado) sofre e com certeza reagirá de modo contrário ao crente que, tendo sido alvo da imensa graça de Deus voltou a experimentar a podridão dos prazeres das trevas.
A cobiça está ligada à soberba. A soberba é a altivez daqueles que se exaltam a uma posição superior aos demais. Para manter-se nesta posição ele precisa ter elementos que lhe dão segurança. A estes Deus abate. Veja o que Tiago disse: “Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.
Cobiça foi o primeiro elemento usado por Tiago como causador das contendas dentro da igreja. O cobiçoso não se satisfaz com o que possui e deseja o que é do próximo, além disso, ele não busca o bem da igreja, mas sim experimentar os prazeres da carne. A prática desses prazeres causará muito mal à igreja. Será como a inserção de doses de veneno na saúde espiritual da igreja. Não demorará muito e essa cobiça se revelará destruidora.
Sendo tão má, a cobiça tem de ser tratada. Como tratar a cobiça e seus efeitos? Tiago responde:
a) “Sujeitai-vos, portanto, a Deus”
– Abandonar a sujeição
aos desejos carnais e se sujeitar a Deus é o primeiro passo. Todo crente deve
conhecer qual é a vontade de Deus para sua vida e obedecer. Deve rejeitar seus
desejos, pois o coração humano é enganoso.
b) Deve “Resistir ao Diabo, e ele fugirá
de vós” – Diabo não se
amarra. Resiste-se e foge dele. Várias serão as situações em que estaremos
expostos ao pecado. Nesses momentos descobriremos o quanto naturalmente
desejamos praticá-lo. Satanás sabe direitinho quais são as “pedras” que deve colocar diante de nós para
tropeçarmos, pois somos tentados naquilo que gostamos. Então, o tratamento
contra a cobiça é resistir.
Gordinhos fazem regime na
tentativa de emagrecer. É duro deixar de comer as coisas gostosas que estão
diante da gente, mas quem quer emagrecer tem de resistir à vontade natural de
comer. Assim é que resistimos a Satanás. Não nos entregamos aos nossos desejos,
assim ele, derrotado, foge de nós.
c) Não basta afastar o
diabo de tua vida. É preciso se aproximar de Deus: “Chegai-vos a Deus, e ele se
chegará a vós outros”. O
garoto magrinho se sente seguro quando está ao lado do amigo fortão. Assim
também será conosco quando estivermos na presença de Deus. Íntimos dEle e ao
Seu lado, nos sentiremos seguros contra o inimigo e mais motivados a não nos
deixarmos dominar pela cobiça dos desejos carnais.
d) Deus não habita em casa
suja. Então devemos: “Purificar
as mãos, pecadores e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração”. Os desejos insistirão em
continuar lá. Teremos então, que fazer uma faxina em nossas mãos e coração.
Devemos tirar de nosso coração qualquer resquício do desejo das coisas do mundo
e no lugar dele colocar o prazer de obedecer a Deus.
e) O tratamento da cobiça
exige mais: “Afligi-vos,
lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em
tristeza”. Será
necessário um tratamento de choque. Você precisa lutar contra os teus instintos
naturais. Terá de passar a ver a ti mesmo como teu pior inimigo. E aí, deve
recusar o prazer do pecado. Deve sentir nojo por ter desejado algo que Deus
abomina.
Esta será uma tarefa difícil.
Haverá choro, lamento e muita dor. Ninguém anda no caminho da santidade sem
luta. Há uma verdadeira guerra espiritual. Há duas forças que lutam dentro do
teu ser. Se afligires a tua alma para que ela obedeça ao Senhor, então vencerás
a cobiça. Se optares pelo mundo a tua derrota é certa.
f) O último elemento no
tratamento da cobiça é: “Humilhai-vos
na presença do Senhor e ele vos exaltará”. Se você se humilhar na presença do
Senhor você conseguirá vencer a cobiça. O cobiçoso se exalta para obter o que
deseja. O humilde busca satisfazer ao seu Senhor. A vitória está em se submeter
à vontade santa de Deus. Desse modo vencerás a cobiça e tua igreja estará livre
das contendas causadas por ela.
“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?” PROCEDEM DOS JULGAMENTOS SEM MISERICÓRDIA - “Irmãos, não faleis mal uns dos outros”.
A primeira questão
levantada por Tiago é o “Falar
mal do irmão”. Quantas contendas surgem por isso. Quantos irmãos não
impedem a língua de despejar seu veneno mortal contra a vida do irmão. Qual o
bem pode advir do falar mal do teu irmão? Nenhum! Somente derrotas nos
relacionamentos e mais contendas na igreja.
Todos deveriam pensar
assim: se tenho algo de mal sobre alguém não adianta falar sobre ele para
outros. Ninguém pode corrigir a vida alheia. Cada um tem de reconhecer suas
falhas e tentar corrigi-las. Então, caso tenha algo contra alguém, terás de ir
a ele e falar-lhe sobre suas faltas ou comportamentos inaceitáveis. Somente
assim ele poderá se corrigir.
Outra questão é que, além de falar mal do irmão, muitos ainda julgam e condenam o irmão sem dar-lhe a chance de se defender e se corrigir. Agem como se eles mesmos não merecessem ser condenados por seus pecados. A questão é que quem julga o próximo se acha superior à justiça divina. Torna-se justiceiro: “Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei”.
Quem faz julgamento da vida alheia se coloca no lugar de Deus: “Ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”. E só existe Um que tem poder para julgar: “Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer”. Somente Deus pode julgar. Pode julgar também aqueles que são Seus ministros, pois Deus institui autoridades para julgar em Seu nome.
Que autoridade e poder de condenação têm você para julgar? Quem te colocou no posto de juiz de teus irmãos?“Tu, porém, quem és, que julgas o próximo?” Na igreja temos os pastores e os presbíteros que são os responsáveis para, em nome de Deus e sob sua autoridade, fazer os devidos julgamentos. Mas, mesmo estes homens, fora do fórum apropriado de julgamento, estão inaptos e proibidos de expor suas opiniões e julgamentos.
Quem como pessoa poderia julgar e condenar quem quer que seja? Ninguém. Nem juiz, nem pastor, nem presbítero e muito menos os irmãos. Sendo assim deveríamos aprender esta lição e nos calarmos na hora em que formos tentados a expor nossos julgamentos. Se os julgamentos indevidos acabassem dentro da Igreja as contendas também acabariam, pois este é um item das causas das contendas no seio da igreja.
“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?” PROCECEM DA JACTÂNCIA INDIVIDUALISTA – “Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna”.
Jactância é a ação ou hábito de se gabar. É o
altivo que julga que não precisa de ninguém e age como se fosse alto
suficiente. Sua auto-suficiência diz respeito às pessoas e a Deus.
Alguns sinônimos de jactância são: arrogância,
aparatoso, espalhafatoso, ostentação, vaidade, vanglória e outros que dizem
respeito à vaidade pessoal.
Analise o comportamento de cada
um desses adjetivos e verá o grande mal que trarão à igreja. A jactância fará
com que a pessoa se destaque dos outros e se afaste de Deus. Esse só se
aproximará dos demais para se vangloriar das suas conquistas ou para usar os
irmãos como degraus para novas conquistas pessoais.
Tiago chama a atenção para a jactância nos
projetos pessoais que excluem a dependência de Deus: “Atendei, agora, vós que dizeis:
Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e
negociaremos, e teremos lucros”.
Como alguém poderá dizer com certeza o que fará
amanhã e se terá ou não lucro no seu empreendimento? Esta afirmação é orgulhosa
e exclui a dependência de Deus e age como se Deus não controlasse os
acontecimentos e sim o jactancioso.
Tiago chama a atenção para a falta de controle
sobre o amanhã. Diz: “Vós
não sabeis o que sucederá amanhã”. Astrologia,
cartomancia, quiromancia, búzios e todo tipo de adivinhações são proibidos e os
adivinhos não entrarão no céu. Tentar controlar o futuro é desconfiar do
cuidado e do controle de Deus sobre a história humana. Nenhum homem, por mais
rico e importante que seja, pode decidir sobre o amanhã. Por que, então, tanta
jactância?
A seguir Tiago expõe a
nossa limitação, fragilidade e incapacidade de fazer cumprir qualquer de nossas
próprias decisões. “Que é a
vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa”. O Salmo 90 traz à luz a
eternidade de Deus em oposição à transitoriedade da vida humana. No salmo somos
comparados a frágeis ervas que nascem e logo morrem. Tiago nos compara à névoa,
que basta o sol aparecer, logo se dissipa e some.
Para vencer a jactância
todos deveríamos exercitar a dependência de Deus. Tiago nos induz a dizer com
convicção: “Em vez disso,
devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto
ou aquilo”. Não acredito
que Tiago nos induz a dizer apenas da boca para fora esta frase, como se fosse
uma reza, mas a dizermos com a convicção de que o nosso amanhã pertence a Deus
e as coisas vão acontecer exatamente do modo como Deus decidir. Esse
comportamento é essencial para derrotar nossa jactância natural.
O filme: “O Todo Poderoso” fala da estória de um homem que achava
que Deus errara em sua vida. Aos seus olhos tudo o que Deus fizera na sua vida
estava errado e que, caso estivesse no lugar de Deus faria tudo diferente e
correto. Na trama do filme, Deus dá a ele o poder de controlar os
acontecimentos. A personagem faz um monte de besteiras até chegar à conclusão
de que o melhor é deixar Deus decidir sua vida. Só Deus é quem sabe o que faz.
Tentar controlar o amanhã é
pecado. É desejar o lugar de Deus. “Agora,
entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância
semelhante a essa é maligna”. Adão
e Eva experimentaram esse sentimento. Desejaram experimentar o que lhes fora
vetado por Deus. Sua jactância fez muito mal à humanidade, assim como fazem os
jactanciosos no seio da igreja.
Em lugar de tentar decidir
sobre o futuro desconhecido todos deveríamos procurar cumprir as obrigações que
já nos são conhecidas: “Portanto,
aquele que sabe que deve fazer o bem e não faz nisso está pecando”. Para que gastar tempo e forças
para conhecer o desconhecido se as coisas reveladas e que cumpre-nos executar
já são conhecidas e muitas das tarefas não são executadas?
Sabemos o que deveríamos
fazer, então, cabe a cada um de nós, pelo bem da igreja e de nossa vida,
praticar o bem que sabemos ser nossa obrigação. Desse modo a igreja não sofrerá
com as contendas tão constantes na igreja causadas pela jactância
individualista que faz com que ajamos como se não dependêssemos de Deus e dos
nossos irmãos. Sozinhos não somos nada!
Para concluir quero lembrar a questão levanta por Tiago: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?”. Baseado nesta pergunta tratamos sobre A ORIGEM DAS CONTENDAS. Descobrimos, no estudo do texto, que as contendas...
a) PROCEDEM DA COBIÇA DOS PRAZERES
DA CARNE;
b) PROCEDEM DOS JULGAMENTOS ALHEIOS
SEM MISERICÓRDIA; e,
c) PROCEDEM DA JACTÂNCIA
INDIVIDUALISTA.
As contendas que surgem
dentro das igrejas podem e devem ser evitadas. Sua origem está dentro de nós. O
mal não é externo, é interno. Se nos tratarmos as contendas findarão. Então, a
partir de hoje, cumpra o preceito bíblico:“Se depender de vós, tende paz com
todos os homens”.
Que haja paz na Igreja do
nosso Senhor Jesus Cristo e na tua vida, meu irmão. Deus te abençoe!
A MANEIRA COMO ADQUIRIMOS BENS
CAPÍTULO 5.1-11
CAPÍTULO 5.1-11
Os homens enfrentam uma
grave crise quando se trata de dinheiro. A medida do interesse nunca se enche e
não há satisfeitos com o tanto que possuem. Com isto quem tem muito continua
investindo para ter mais para poder gastar ainda mais. Quem não tem nada deseja
o que os outros têm e, mesmo que consiga algo, também não ficará satisfeito.
Tiago, quase no fim de sua
carta, entrou neste assunto. Ele tocou no calcanhar de Aquiles da humanidade.
Sua última oração, no capitulo anterior foi: “Portanto,
aquele que sabe que deve fazer o bem e não faz nisto está pecando”.
Ai, então, ele tocou no bolso dos seus leitores. Para se fazer o bem às pessoas
é necessário gastar dinheiro.
Um erro enorme é achar que
falar de dinheiro é tocar apenas nos ricos. Tiago mostra que não, pois o rico
egoísta e desonesto erra no seu modo de adquirir seus bens e o pobre desejoso
de possuir o que o rico tem também erra quando, querendo fazer justiça, aplica
meios desonestos para adquirir os bens que deseja ter.
Provérbios 13.11, diz: “Os bens que facilmente se ganham,
esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho, terá aumento”. É bom saber que os bens úteis e
duráveis são aqueles frutos do teu trabalho que você conhece sua origem honesta
e os adquiriu passo a passo. Quando tiver o bastante não se sentirá por cima de
ninguém, pois você conhecerá o duro caminho até obtê-los.
Neste estudo trataremos
sobre:
O MODO COMO ADQUIRIMOS OS NOSSOS BENS.
Em primeiro lugar veremos
que OS BENS QUE OS RICOS
ADQUIREM DESONESTAMENTE LHES FARÃO MAL.
Vivemos num reality show em que nossa vida é observada diariamente. As pessoas nos observam e estão atentas ao nosso crescimento financeiro. No mundo espiritual não é diferente. Satanás e seus demônios nos observam e desejam, constantemente, a nossa queda. Deus nos observa e espera ver em nós atitudes corretas, honestas e dignas daqueles que foram alvos do Seu amor infinito. Ele deseja que nossas atitudes em relação ao próximo reflitam o amor que nós recebemos dEle.
Deus cobrará dos desonestos e trará desventuras para suas vidas por causa do modo como adquiriram seus bens. Veja o que Tiago disse:“Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão”.
Tiago faz uma afirmação quanto as desventuras na vida do rico desonesto. Tiago não se refere a todos os ricos, mas aqueles que desonestamente e injustamente adquiriram seus bens. Ele afirma que Deus não lhes deixará impune. Desventuras virão e lhes farão muito mal.
Provérbios 11.24b e 15.27a, diz: “Ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda” e “O que é ávido por lucro desonesto transtorna a sua casa”. O sábio deixa claro que quem adquire desonestamente os seus bens atrairá para si e para sua família desventuras sem fim. Todos os que ajuntam mais do que necessitam acabam tirando algo de outro que necessita. O que sobra em tua mesa é o que falta na mesa de outros.
Os bens mal adquiridos trarão malefícios: “As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes”.
Eclesiastes diz que a riqueza do desonesto não o deixa dormir. Ao contrário, o Salmo 4 revela uma grande bênção de quem leva sua vida honestamente: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque só tu, Senhor, me fazes repousar seguro”.
Quem adquire bens desonestamente não poderá dormir tranquilo porque imaginará que outros farão o mesmo com os seus bens. Até mesmo quando dormem tranquilos isto lhes será para seu mal: “Sua impressão de bem estar os leva à perdição” (Pv 1.32) e “As suas iniquidades o prenderão...” (Pv 5.21-23).
Bens conseguidos com “esperteza” sobre os desavisados ou indefesos atrairão a justiça do alto. Talvez você, leitor, se sinta seguro porque não é rico e imagina que esta mensagem não se aplica a você. Você está enganado. Todos, em algum momento, pagarão pelo serviço de alguém. O salário baixo pago à empregada doméstica ou à pessoa que cuida do teu filho, ou ao eletricista que fez um serviço em tua casa, caso eles não recebam o justo pelo seu serviço você estará na posição do rico que tira do pobre o seu sustento. É bom citar Provérbios 11.1, que diz: “Balança enganosa é abominação para o Senhor”.
Outro julga ter feito um ótimo negócio porque comprou a casa de uma pessoa que estava desesperada para salvar a vida de seus filhos vítima de bandidos e por isso vendeu a casa pela metade do preço. Não julgue que você fez um bom negócio, pois sabendo o preço justo, e tendo pago pela casa muito menos do que o valor de mercado, aproveitando a situação, saiba que você roubou daquela pessoa e Deus, tendo visto isto, cobrará de ti cada centavo que você deixou de pagar.
Quando fores pagar pelo serviço de alguém você deve aplicar o princípio cristão de fazer ao próximo o que gostaria que fizessem a ti, ou seja, pague ao próximo pelo seu serviço o quanto você mesmo gostaria de receber caso você fosse o trabalhador que trabalha para ti. Sendo justo você não transformará os teus bens adquiridos em maldição para tua vida.
Veja o que Tiago disse a este respeito: “Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos”. É duro ouvir isto, mas é verdade. O trabalhador faz seu serviço para ti e espera receber. Deixar de pagar ou pagar menos que o justo é roubar dos menos favorecidos e isto lhe exporá ao juízo divino.
O Salmo 12.51, diz: “Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o Senhor; e porei a salvo a quem por isso suspira”. Provérbios 22.22,23, confirma o comportamento divino: “Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem oprimas em juízo ao aflito, porque o Senhor defenderá a causa deles e tirará a vida aos que os despojam”. E diz mais: (Pv 14.31 e 17.5) “O que oprime o pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado”.
Viver no luxo sem se importar com aqueles que vivem no lixo é pecado. É ser injusto e apoiar a injustiça social. É associar-se ao sistema capitalista desonesto que faz o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre. Não pense você que Deus não verá e não te julgará por causa desta situação injusta e desonesta.
Preocupado com esta situação, Tiago disse: “Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência”.
Você já parou para pensar no quanto de alimento jogamos fora em nossas festas? Quanto bolo e pedaços de carne assada vão para o lixo ou ficam secando na brasa até não servir mais para nada? Esse alimento jogado no lixo seria um banquete para muitos. Há milhares de pessoas que não têm o básico para comer. Porque não servir menos e levar a carne que sobrou para pessoas carentes para que tenham o que comer?
Vi isso dentro da minha casa e me serviu de lição. Minha mãe havia feito muita comida para receber um grupo de pessoas em casa. O grupo foi menor do que o esperado. Ela serviu e sobrou muito. Ela me pediu para ir à casa de vizinhos pobres e perguntar se eles aceitariam a nossa comida. A resposta foi afirmativa. Levamos tudo para sua casa. Comeram, fartaram-se e louvaram a Deus pelo alimento recebido. Essa atitude é o que devíamos fazer sempre, pois esbanjar e jogar no lixo o que falta na mesa do necessitado é pecado e Deus, que vê isto, cobrará caro.
Pare para pensar e veja se está correta a tua gastança. Você gasta uma fortuna com carros. Gasta rios de dinheiro com roupas e calçados luxuosos. Desperdiça o dinheiro, gastando dissolutamente, sendo que este dinheiro está fazendo falta na mesa de tantos necessitados. Porque não levar uma vida mais simples e melhorar a vida de quem não tem nada?
Saiba que (Pv 28.27) “O que dá ao pobre não terá falta, mas o que dele esconde os olhos será cumulado de maldições”. Quando você se importa com o próximo e socorre o necessitado Deus vê e abre as portas dos céus e faz de você uma pessoa ainda mais abençoada e abastada. No entanto, o contrário é verdadeiro, pois quando você se nega a pensar na necessidade alheia e se justifica por possuir o que tem e acha justo que o necessitado padeça da falta das coisas básicas, você receberá do Senhor maldições por ter um coração tão duro e insensível.
Em segundo lugar veremos que Tiago direciona sua atenção para o outro lado. Ele acabou de mostrar que a riqueza que os ricos adquiriram injusta e desonestamente é alvo do juízo de Deus. Agora ele mira sua atenção para os pobres que se julgam injustiçados e correm o risco de fazer injustiça e sofrer penalidades por agir assim.
A JUSTIÇA DESONESTA DO POBRE TAMBÉM TRARÁ JUÍZO
Vivemos tempos de
refrigério. A inflação está dominada. Não é como acontecia anos atrás que a
inflação chegava a 80% ao mês. Mas, mesmo controlada, ainda existe. Por esta
causa é necessário que anualmente se faça uma correção no salário dos
trabalhadores e todos estes esperam por ela.
Quando a esperada correção salarial não chega o trabalhador se entristece e corre atrás dos seus direitos. Isto é legal e correto. Defendendo seus direitos ele apenas exigirá que receba o salário devido. O problema é a forma como é feita essa pressão nos patrões. Por causa da injustiça sofrida os empregados acabam cometendo outra injustiça com aqueles que dependem do seu trabalho.
O modo de conseguir seus direitos é a greve. Pare para pensar e perceba quais são as pessoas que sofrem as penalidades da greve. Veja, por exemplo, quando bombeiros, médicos, garis, policiais e professores entram em greve. A fogo destruirá a casa de muitos; pessoas ficarão horas à espera de atendimento e muitos morrerão; sujeira se acumulará nas ruas e muitos ficarão doentes, além do mal cheiro que tomará conta das ruas; bandidos invadirão casas de pessoas honestas e trarão prejuízos, medo e traumas; milhares de crianças deixarão de aprender e serão prejudicados no ano letivo. Viu? O patrão não perderá nada, mas os mais necessitados é que sofrerão o dano por causa da exigência do pobre que se julga no direito de prejudicar outros porque ele foi prejudicado na ausência do aumento no seu salário.
Com certeza existem outros modos de fazer pressão para conquistar melhores salários. Serviços bem feitos e uma alta produtividade, por exemplo, fazem com que patrões valorizem seus empregados. Bons empregados farão falta se migrarem para empresas concorrentes. Você, conhecendo o teu valor, deverá ir, cara a cara, e expor tua necessidade ao chefe. Isto é o que ensina Provérbios 25.9,10 - “Pleiteie a tua causa diretamente com o teu próximo”. Caso todas as tentativas falhem, por que não arrumar outro emprego melhor? É melhor agir assim do que praticar a injustiça prejudicando pessoas que não tem nada a ver com teu salário.
A vítima de injustiça, sendo um crente e servo de Deus, deve ser paciente e não fazer justiça tirando desonestamente o que pensa ser o seu direito. Quando o justo age injustamente ele perde o seu direito e se torna réu da situação. É o que se vê quando grevistas se acham no direito de fazer baderna e destruir bens de outros se justificando que estão apenas protestando e defendendo os seus direitos.
Tiago disse: “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor”. Sendo crentes, sabendo que somos filhos de Deus e sabendo que ele se importa conosco, devemos ser pacientes. Esta paciência será fruto da confiança de que Deus fará justiça e não deixará que seus filhos sofram, por muito tempo, nas mãos de pessoas ímpias.
Tiago usa o exemplo do lavrador para mostrar como deve ser nossa paciência: “Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima”.
Pense nesta situação: o lavrador prepara a terra, planta a semente e o que mais pode fazer? Nada, a não ser esperar e confiar no cuidado divino. As chuvas não são controladas pelos agricultores e sim por Deus. Esse exemplo nos faz pensar que, do mesmo modo, devemos colocar as situações desagradáveis e injustas nas mãos de Deus e orar para que Deus faça justiça.
Cuidado: Orar para que Deus faça justiça não é exigir a punição daquele que foi injusto conosco. A justiça de Deus é diferente da nossa. Para fazer justiça aos que o rejeitavam (nós) Deus matou o seu próprio Filho. Veja que os caminhos divinos se diferem muito dos nossos e Sua justiça é aplicada de modo absolutamente diferente dos nossos.
Somos induzidos a fortalecer o coração na esperança da justiça de Cristo. Quando o Senhor voltar ele fará justiça. Nenhum ímpio ficará impune. Todos os injustos sofrerão a pena por sua injustiça.
Provérbios 16.1-6, diz: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito. Confia ao Senhor as tuas obras e os teus desígnios serão estabelecidos. O Senhor fez todas as coisas para determinado fins e até o perverso, para o dia da calamidade. Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune. Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa, e pelo temor do Senhor os homens evitam o mal”.
Se você está sofrendo algum tipo de injustiça e se sente roubado nos seus direitos cuidado com o que pretende fazer para alcançar os teus direitos. Teu coração pode planejar, mas a resposta dependerá de Deus. Teus caminhos podem parecer puros e corretos, mas o coração humano é enganoso e corrupto, então não confie nele. Confia ao Senhor todos os teus caminhos. Coloque tua causa no altar do Senhor, dê os passos necessários e espere confiante pela resposta divina.
Cuidado para que não venhas a pecar na busca pelos teus direitos. Queixas e ações horizontais fazem do justo um réu. Veja o que Tiago diz:“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados”. Quando julgamos aos outros nós nos colocamos na posição de juízes e acabamos atraindo juízo sobre nós mesmos. O justiceiro toma o lugar do verdadeiro Juiz: “Eis que o juiz está às portas”. Confie que o Juiz de verdade fará justiça.
Tiago oferece outro modelo de paciência: “Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor”. Se observarmos a vida e o ministério dos profetas veremos o quanto as pessoas foram injustas com eles. Muitos foram presos, lançados em cisternas, amarrados em troncos. Isto lhes aconteceu enquanto trabalhavam para Deus. Eles faziam o trabalho corretamente e mesmo assim foram injustiçados. Hoje são valorizados, mas enquanto viveram sofreram muito na defesa da verdade.
Tiago revela que os perseverantes serão bem-aventurados: “Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes”. Saiba, leitor, que ser verdadeiro e honesto não é garantia de segurança e bem estar. Tiago usou o exemplo do agricultor que espera pelas chuvas, mas elas podem não vir e a colheita ser perdida, mas mesmo assim não podem deixar de confiar em Deus. Outro exemplo foi o dos profetas. Muitos morreram na esperança sem ver suas profecias cumpridas e sofreram muitas injustiças mesmo fazendo seu trabalho de modo fiel, responsável e honesto.
No entanto, os perseverantes e pacientes serão recompensados, é o que Tiago garante: “Tendes ouvido da paciência de Jó e viste que fim o Senhor lhe deu? Porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo”. Ele usa, agora, o exemplo de Jó. Jó era justo, íntegro e se desviava do mal, mantendo sua família sob o temor do Senhor e mesmo assim foi vítima do inimigo, sob a anuência de Deus. Foi fiel até o final. Perseverou na sua fidelidade mesmo que tudo depunha contra ele. E no final Deus deu em dobro tudo o que perdera no seu período de provação.
Pode ser que você não veja o fruto do teu trabalho e seja vítima da injustiça dos teus patrões ou dos teus superiores. Mesmo que venhas a sofrer injustiça não se torne injusto fazendo injustiça para alcançar os teus direitos. Não prejudique inocentes, pois assim tornar-te-ás réu e sofrerá punição. Confia tua causa ao Senhor e lute com armas justas e corretas. Saiba que mesmo que pareça que nada de bom acontecerá, no final, assim com aconteceu a Jó, Deus te recompensará por tua perseverança.
Concluindo, é bom lembrar as advertências que Tiago fez aos crentes da sua época e que são dirigidas a nós: O amor ao dinheiro leva à injustiças. As injustiças não são prerrogativas só dos ricos. O problema pode estar no rico que retém o salário justo do pobre ou no pobre que luta desonestamente para conquistar seus direitos.
Devemos aprender a lidar com nosso desejo de possuir bens neste mundo. A conquista deles deve ser acompanhada de justiça e honestidade. Ninguém que obtenha bens desonestos terá prazer em usufruir deles, seja o rico ou o pobre.
Estudamos sobre O MODO COMO ADQUIRIMOS BENS. Vimos que OS BENS QUE OS RICOS ADQUIREM DESONESTAMENTE LHES FARÃO MAL e que A JUSTIÇA DESONESTA DO POBRE TAMBÉM LHE TRARÁ JUÍZO. Seja justo e confie no Senhor, assim, tudo o que tiveres será teu de verdade e será usado para o teu bem.
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos
Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do
Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados
sobre a face da terra,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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