Pastoral - BRINCANDO COM A BENÇÃO - Domingo 16 de Novembro de 2014
Domingo 16 de Novembro de 2014
BRINCANDO COM A BENÇÃO
Guarda
o que tens para que ninguém tome a tua coroa."
Ap.3:11
A bíblia relata a história de várias pessoas do
passado que receberam bençãos especiais de Deus e depois as perderam por não
valorizarem o que tinham recebido.
Sansão foi uma delas. Perdeu uma grande benção
porque não lhe deu o devido valor. Ele foi dotado de uma força física
excepcional, que fazia dele um homem vitorioso em qualquer situação. Era
nazireu desde o ventre da mãe, por determinação do Anjo do Senhor, e nisto
consistia a sua força especial. Deus tinha um grande plano para a vida dele.
Que extraordinário!!!
Sansão, porém, não correspondeu ao privilégio
recebido. Tornou-se leviano ao se aproximar de uma mulher estrangeira, uma
mulher dos Filisteus, que eram inimigos do povo de Deus. Foi o seu primeiro
erro: relacionar-se com o inimigo.
É sempre um perigo; é o primeiro passo para a
queda. Não foi assim com Eva, no Éden? Se não bastasse, se pôs a brincar com o
dom de Deus, até entregar o segredo da sua força para o inimigo. Por conta da
sua leviandade, foi preso, teve os olhos vazados e, finalmente, perdeu a vida
jovem que prometia ser gloriosa.
(Leia a narrativa completa em Juízes capítulos 13
e16.)
Deus concedeu, também a nós, os seus filhos, toda a
sorte de bençãos em Cristo Jesus.
"Bendito o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus
Cristo que nos abençoou com toda a sorte de bençãos espirituais, nos lugares
celestiais, em Cristo Jesus." Ef 1:3.
A bíblia menciona uma infindável lista destas
bençãos que já
foram destinadas aos salvos.
Por que, então, não vivemos a realidade destas
promessas?
Porque as promessas do Senhor e os dons celestiais
pertencem àqueles que são comprometidos com o Reino de Deus.
Como anda o nosso comprometimento com o Senhor?
Será que não temos trocado promessas eternas por
realizações terrenas e passageiras?
Temos sido como Sansão e brincado com as promessas
que já são nossas pela palavra eterna de Deus?
Cada vez que desobedecemos à palavra de Deus, cada
vez que nos tornamos levianos com as coisas espirituais, cada vez que
retrocedemos em nossos propósitos de santidade, abrimos uma porta para a
derrota.
Jesus Cristo, o nosso exemplo perfeito, fez
exatamente o contrário e levou à sério o seu compromisso com o Pai. Veio ao
mundo com a missão de morrer para salvar a humanidade.
No Getsêmani, foi tomado de pavor, suou gotas de
sangue e implorou ao Pai: "Pai,
se for possível passa de mim este cálice" (Mt 26:39), mas decidiu ir até o fim, sofrer o horror
momentâneo do pecado e da separação do Pai, porque olhou para o resultado
eterno do seu sacrifício.
"O trabalho da sua alma ele verá e ficará
satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos
porque a iniquidade deles levará sobre si." Is 53:11.
Naquele momento, o Filho Eterno de Deus viu a mim e
a você libertos da condenação do pecado, vivendo livres para a sua honra e para
sua glória; sentiu-se recompensado e feliz, indo até o fim. Ele não avaliou o
momento difícil, o Mestre avaliou o resultado da perseverança e prosseguiu,
pagando o alto preço da nossa redenção.
O que você tem feito com as bençãos e os dons que o
Senhor lhe tem concedido?
Não os troque por qualquer prazer terreno porque
será passageiro. O que vem de Deus é eterno.
Não seja leviano como Sansão que perdeu a sua
benção.
Quando for tentado, lembre-se que os prazeres
terrestres não se comparam ao gozo de viver cada momento fazendo a vontade de
Deus.
Tenha compromisso com Ele para que na velhice possa
dizer como o apóstolo Paulo:
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da
justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele
dia..." 2º Tm 4: 7-8.
Amém.
Do
seu Pastor: Samuel José dos Santos Filho
A
graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
E
o amor de Deus,
E
as doces comunhão e consolações do Espírito Santo,
Sejam
com todos vós,
E
com todo povo de Deus espalhados sobre a face da terra,
Desde
agora e para todo Sempre,
Amém.
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