Manancial- O Testamento- Domingo 01 de Março de 2015
Domingo
01 de Março de 2015
O TESTAMENTO
Em
uma das primeiras ruas de Nova York havia uma bela residência que se encontrava
vazia nessa ocasião, pois os moradores estavam veraneando.
Uma
noite entrou um assaltante. Conhecia perfeitamente a casa toda. Estava
justamente ocupado em arrombar a escrivaninha do chefe da casa. Era um ato
detestável, pois não era outro senão o próprio filho da casa!
Ele
tinha se entregado a uma vida de pecados. Desprezara as sérias advertências do
pai. Sua maldade quebrantara o coração da mãe.
Abandonara
o lar porque seus irmãos o evitavam. Más amizades o instigaram
contra seus pais. Julgando que o pai o quisesse deserdar, pretendia
agora furtar o testamento paterno. Encontrou o que buscava.
Em
letras graúdas escrito num envelope: "Cópia do Testamento". Pela data,
viu-se que fora feito logo após a última desinteligência do filho com
o pai. Muito sério, o filho pôs-se a ler o testamento. Mas, que é que ele
dizia?
"Meu
amado filho Eduardo deverá receber toda a sua parte. Quero que
seus irmãos e irmãs o acolham de novo, caso volte de seus desvarios.
Digam-lhe
que eu quis bem a meu rapaz, até o meu último alento."
Ali
estava o assaltante, confuso e prostrado. Com os olhos arregalados,
fitou o estranho testamento que tinha nas mãos. Sua consciência
foi atingida como por um raio reconhecendo como era um miserável,
inteiramente indigno do amor de semelhante pai. Se tãosomente pudesse
varrer de si a vergonha dessa noite! Mas já não era possível.
A escrivaninha violada falava uma linguagem por demais eloqüente.
Passaram-se
os minutos, as horas. O desespero dilacerava o coração do
pecador culpado. E quem sabe que saída teria o caso, se Deus, em Sua misericórdia,
não tivesse vindo em socorro daquele filho pródigo? Não fora
debalde que naquela casa se faziam orações, nem debalde que se lia a
Palavra divina.
Eduardo
prorrompeu em lágrimas, prostrou-se de joelhos e ... orou.
Na
manhã seguinte ele mandou um telegrama ao pai, pedindo Insistentemente
para lhe falar. Chegara o momento da reconciliação. O amor
do pai partira o empedernido coração do filho, e ele se tornou um homem
diferente.
Por
acaso esta história não nos lembra o amor de Deus, o Pai? Que testamento
Ele nos deixou? Um documento de seu amor divino, que ao pecador
penitente, por mau e perverso que seja, oferece graça e vida eterna,
em virtude da morte expiatória de seu próprio Filho, que Se deu a Si
mesmo em favor dos pecadores!
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos
Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do
Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados
sobre a face da terra,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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