Pastoral- Fraquezas - Domingo 13 de setembro de 2015
Domingo 13 de setembro de 2015
Fraquezas
Segundo dicionário, fraqueza: s.f. Característica da pessoa fraca, sem
vigor físico.
Fragilidade; que não é forte; que é fraco.
Fragilidade; que não é forte; que é fraco.
Que
está abatido; que apresenta desânimo.
Vulnerabilidade;
que não é capaz de se defender; que é vulnerável.
Defeito
ou vício: o álcool é sua fraqueza.
Sem
rigidez de caráter: sua fraqueza é a mentira.
Paulo fez
uma afirmação difícil de entender, e mais difícil ainda de aplicar na nossa
vida: "Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Atrás dessas
palavras enigmáticas encontramos algumas lições importantes e edificantes.
Vamos procurar entender o que Paulo disse e como aplicar esse ensinamento
quando enfrentamos dificuldades.
Paulo sofreu
de algum espinho na carne
Ele disse: "E, para que
não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi_me posto um espinho na
carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.
Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim." (2 Coríntios 12:7-8).
Algumas
pessoas gastam muito tempo especulando sobre o espinho na carne. O fato é que
Paulo não revelou o que foi, e ninguém hoje sabe. O que importa não é a
natureza do espinho, mas a maneira que Paulo o encarou. Observe estes fatos em
2 Coríntios 12:7-9:
1. Paulo
reconheceu Satanás como a
fonte do problema. Ele disse
que o espinho era "mensageiro
de Satanás". Por que
Satanás mandaria um mensageiro a Paulo? Sabemos muito bem que o diabo quer a
nossa ruína. Ele quer nos devorar como leão que ruge (1 Pedro 5:8). Na vida de
Paulo, como na vida de bilhões de outras pessoas, Satanás usou o sofrimento
para tentar derrotá-lo.
2. Deus usou aquele espinho e recusou tirá-lo da vida de Paulo. Aqui aprendemos uma coisa
importante sobre os males da vida. Deus não causou o sofrimento no mundo, e ele
não nos tenta (Tiago 1:13). Muitas vezes, ao invés de tirar os problemas das
nossas vidas, ele os utiliza para o nosso bem. Deus amou Paulo, mas ele não o
poupou de todo sofrimento. Jamais devemos interpretar problemas como sinais do
desprezo de Deus. Ele pode usar calamidades para castigar os ímpios, mas, ele
também permite tribulações na vida de seus filhos (Hebreus 12:5-11).
Como Deus
usou o sofrimento de Paulo
Como Paulo
usou seu próprio sofrimento
As palavras
de Paulo em 2 Coríntios 12:10 são impressionantes, refletindo uma
maturidade espiritual que poucos alcançam: "Pelo que sinto prazer nas
fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por
amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." Ele sentia prazer no sofrimento! Será que nós sentimos a mesma
coisa? É comum sentir pena de si, ou amargura, ou profunda depressão, mas
sentir prazer? O comentário de Paulo não trata de alguma prática louca de
autoflagelação, mas de sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Ele
entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para aproximar mais de
Deus, e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo. Da mesma forma que a
pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e
sofrimento da malhação, visando os resultados em termos da saúde física, Paulo
sentia prazer nas angústias da vida, tendo em vista os resultados de
crescimento espiritual e do galardão eterno. Tiago falou a mesma coisa: "Meus irmãos,
tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que
a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a
perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em
nada deficientes"(Tiago 1:2-4).
Paulo
explica seu prazer em dois sentidos:
1."...por amor de Cristo". Quando Paulo admitiu sua própria incapacidade, ele deixou Cristo tomar
conta da vida dele. Como Cristo morreu para nos dar vida, nosso velho homem
morre para dar lugar para Jesus viver: "Porque eu, mediante a própria lei, morri
para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim" (Gálatas 2:19-20). Jesus aceitou
a "fraqueza" da sua forma humana para se entregar por nós. É somente
quando aceitamos a nossa própria inadequação que temos condições de nos
entregar a Cristo.
Como nós
usamos o sofrimento?
Considere as
palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12:10. Como você reage aos mesmos
desafios na sua vida?
Paulo
enfrentou:
Fraquezas. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas,
tentações vícios, etc.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir
Jesus reinar na sua vida.
Injúrias. Você foi maltratado ou ofendido por
outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio, vingança e
blasfêmia. Mas Deus quer que você fique forte, usando essas injúrias como
oportunidade para crescer.
Necessidades. Você enfrenta grandes dificuldades
financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o
homem dependente de Deus. Jesus deu este desafio: "Buscai, pois,
em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã
trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:33-34). Pessoas que nunca
conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Quando temos
geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos, é difícil imaginar a
circunstância que Jesus descreve. Esse é, sem dúvida, um dos motivos que poucos
ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1:26-29; Marcos 10:23-25).
Perseguições. Quando sofremos por causa de Cristo, é
o momento de desistir ou de ficar mais firmes que nunca? Muitas pessoas
egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Mas os discípulos
verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus: "Lembrai_vos,
porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande
luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto
de tribulações, ora tornando_vos co_participantes com aqueles que desse modo
foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como
também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de
possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.... Nós, porém, não somos
dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a
conservação da alma" (Hebreus 10:32-34,39). Falando de
perseguições, devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. Paulo usou
uma palavra bem abrangente para frisar esse fato: "Ora, todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). Nenhum servo do Senhor tem imunidade da
perseguição.
Angústias. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares
estreitos ou apertados. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia. Quando se
encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas.
Espiritualmente, muitos reagem da mesma forma. Quando se vê em apuros, como
você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no
desespero? A única saída é aceitar o fato que você é incapaz de sair do
problema sozinho. Temos que reconhecer a necessidade da graça de Deus, para
aceitar o resgate que ele nos oferece."Não andeis ansiosos de coisa alguma; em
tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração
e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6-7).
Conclusão
Os servos do
Senhor sofrem muito nessa vida. Enfrentamos perseguições, angústias, fraquezas,
necessidades, etc. Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo,
ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis.
Quando nos encontramos nessas situações, vamos ter a fé e a coragem que Paulo
mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Quando nos
entregamos a Cristo, encontramos a graça e a força verdadeira.
Pense Nisso!
Faça Seu Pastor: Samuel
José dos Santos Filho
A Graça do Senhor e
Salvador Nosso Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E como Doces Comunhão e
consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos Vos,
E com todo povo de Deus
espalhados Sobre uma face da terra,
Desde ágora e para todo
Sempre,
Amém.
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