Pastoral - Adoração Extravagante
Adoração Extravagante
Se há uma expressão muito comentada nestes últimos dias é a tal da
“adoração extravagante”. É comum ouvirmos críticas e comentários, bem como
conhecermos ferrenhos defensores e analistas do tema. Desde já deixo claro que
não quero me envolver com questiúnculas, pois creio que Jesus não está
preocupado se estamos usando um termo agressivo ou se o nosso dicionário fala
isso ou aquilo sobre “extravagante”. Extravagante quer dizer “insensato” ou
“extravasante”? Penso que discutir isso é perda de precioso tempo (Tito 03:09) “Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates
acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs”.
O fato é que adoração extravagante e religiosidade extravagante
existem há muito tempo. Um dos atos de adoração mais estranhos, insólitos e
extravasantes que conheço foi praticado por Maria, irmã de Lázaro (aquela que
foi “imortalizada” por Jesus em Mateus 26.13). O texto mais detalhado dos 04
evangelhos encontra-se em (Lucas 07.36) “Um dos fariseus
convidou-o para comer com ele; e entrando em casa do fariseu, reclinou-se à
mesa”.
A princípio é importante que entendamos a história “por trás” do relato bíblico. A festa foi organizada por Simão (o leproso) para homenagear Lázaro, que fora ressuscitado por Jesus. No vs 36, vemos que Jesus era um mero convidado. Isto quer dizer que, mais uma vez na história do homem, o curado recebe mais atenção que o Curador.
A mulher pecadora (Maria) talvez estivesse percebendo, lá da rua mesmo, que as homenagens prestadas ao seu irmão, estavam desonrando Jesus. E como as mulheres não podiam participar dos banquetes masculinos, ela tinha que ficar do lado de fora. Mas Maria estava profundamente grata a Jesus pelo milagre que Ele havia feito. E algo estava errado naquela festa. Você sente a semelhança com alguns de nossos eventos de hoje?
Em questão de minutos a mulher vai até sua casa, pega um vaso cheio de unguento (de nardo puro). O perfume representava suas economias de muito tempo, e equivalia a um ano de salário de um trabalhador. O nardo era uma planta odorizante, e seu bálsamo era muito caro, importado do Norte da Índia. Com essa disposição de ofertar o seu bem mais precioso Maria começava a adorar com extravagância.
No vs. 37 ela entra esbaforida e ansiosa na casa do fariseu Simão. Vendo Jesus à mesa, ela se derrama aos pés dele e chora copiosamente, “lavando” os pés de Jesus com suas lágrimas de amor e de adoração abundante. Como ninguém lhe estendeu um lenço ou uma toalha, Maria praticou mais um ato extravagante e arriscado: Soltou os cabelos e começou a enxugar os pés de Jesus. Naquela época as mulheres não podiam andar com o cabelo solto, apenas em casa na presença do marido.
A princípio é importante que entendamos a história “por trás” do relato bíblico. A festa foi organizada por Simão (o leproso) para homenagear Lázaro, que fora ressuscitado por Jesus. No vs 36, vemos que Jesus era um mero convidado. Isto quer dizer que, mais uma vez na história do homem, o curado recebe mais atenção que o Curador.
A mulher pecadora (Maria) talvez estivesse percebendo, lá da rua mesmo, que as homenagens prestadas ao seu irmão, estavam desonrando Jesus. E como as mulheres não podiam participar dos banquetes masculinos, ela tinha que ficar do lado de fora. Mas Maria estava profundamente grata a Jesus pelo milagre que Ele havia feito. E algo estava errado naquela festa. Você sente a semelhança com alguns de nossos eventos de hoje?
Em questão de minutos a mulher vai até sua casa, pega um vaso cheio de unguento (de nardo puro). O perfume representava suas economias de muito tempo, e equivalia a um ano de salário de um trabalhador. O nardo era uma planta odorizante, e seu bálsamo era muito caro, importado do Norte da Índia. Com essa disposição de ofertar o seu bem mais precioso Maria começava a adorar com extravagância.
No vs. 37 ela entra esbaforida e ansiosa na casa do fariseu Simão. Vendo Jesus à mesa, ela se derrama aos pés dele e chora copiosamente, “lavando” os pés de Jesus com suas lágrimas de amor e de adoração abundante. Como ninguém lhe estendeu um lenço ou uma toalha, Maria praticou mais um ato extravagante e arriscado: Soltou os cabelos e começou a enxugar os pés de Jesus. Naquela época as mulheres não podiam andar com o cabelo solto, apenas em casa na presença do marido.
Enquanto a mulher estava em adoração extravagante, o fariseu vivia sua
religiosidade extravagante. No vs 39 ele pensa consigo: “O que esta mulher está
fazendo? Se Jesus fosse profeta não permitiria essa barbaridade, essa
baixaria!”.
Jesus com toda paciência lamenta: “Oh fariseu querido, quando eu entrei na sua
casa nem educado você foi. Você esqueceu até de oferecer água para lavar os
meus pés. Não me deste ósculo; ela, entretanto, não parou de beijar meus pés”.
(Obs: os fariseus eram tão religiosos e cegos, que na questão espiritual
estavam mais distantes de Deus que a maioria do povo. Nisso eles eram
campeões!).
Se alguém acha que se emocionar e se expressar com extravagância na presença de
Deus é pecado eu não posso falar nada. Como diria um “sábio” da televisão
brasileira: Minha boca é um túmulo! Só sei dizer que Jesus não repreendeu a
mulher. Por outro lado, repreendeu o fariseu. Só sei dizer que a mulher fora
recompensada com o perdão dos pecados e com a salvação (Lucas 07:50) “Jesus, porém, disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em
paz”.. Já Simão levou uma “chicotada” das mais doídas de Jesus (você
percebe alguma semelhança com Mical???).
O fariseu é um religioso extravagante. Ele vem pra igreja e não oferece nada.
Ele é orgulhoso, ele se acha superior e espiritual demais. Ele não gosta de se
expor e de se expressar na presença de Deus. Ele condena a adoração dos outros,
por mais “correta” que pareça. Ele se apega a questiúnculas. Ele quer discutir
sobre coisas pequenas, mas se esquece da essência da adoração.
Nós precisamos ser adoradores, não religiosos. Nós precisamos oferecer a Deus
algo de valor, como a mulher ofereceu o unguento precioso. Precisamos adorar
com humildade, e expressar nosso louvor sem qualquer tipo de vergonha e medo.
Não devemos nos preocupar com os religiosos extravagantes, eles sempre vão
estar lá. Sempre vão estar questionando, mas Jesus estará recebendo sua
adoração, Jesus estará satisfeito com você!
O que você prefere ser? Um adorador extravagante ou um religioso extravagante?
Pense nisso... A escolha é sua.
A graça
do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
E o
amor de Deus,
E as
doces comunhão e consolações do Espírito Santo,
Sejam
com todos vós,
Desde
agora e para todo Sempre,
Amém.
Comentários
Postar um comentário