Estudo Bíblico - Profeta Oséias
Domingo 28 de Outubro de 2012
ESTUDO DO LIVRO DO
PROFETA OSÉIAS
AUTOR E DATA
Oséias era profeta de
Israel, filho de Beeri (01:01), viveu durante a “era de ouro” do reinado de
Jeroboão II e segundo uma tradição cristã, pertencia à tribo de Issacar. O nome
“Oséias” era comum nos tempos do Antigo Testamento e significa “ajuda” ou
“livramento”. O nome é derivado da palavra hebraica que significa “salvação”.
“Jesus” ou “Yeshua” é uma forma desse nome (Mt 01:21).
O seu livro sugere em
muitas particularidades, que Oséias era natural do Reino do Norte/Israel. Foi
contemporâneo de Isaías, Amós e Miquéias. Seu ministério começou durante o
ministério de Amós ou talvez pouco depois. Sendo natural do Norte, conhecia as
más condições existentes em Israel, isso deu peso especial a sua mensagem.
Oséias foi profeta em
Israel durante o século VIII a.C., e com a possível exceção de Jonas, foi o
único profeta escritor do Reino do Norte.
A prostituição de
Israel e a quebra da aliança “conjugal” com Deus, aliadas as ameaças da
ofensiva assíria, levaram Oséias a profetizar. Ele deve ter começado seu
ministério pouco depois da morte do rei Jeroboão II (753 a.C.). Sua missão no
Reino do Norte, provavelmente terminou quando Salmaneser V da Assíria invadiu
Israel, saqueou Samaria e deportou mais de 27 mil israelitas para a Mesopotâmia
(722 a.C.; confira 2º Reis 17:01-34). É provável que a mensagem de Oséias tenha
sido escrita entre a data em que o rei Menaém pagou tributo a Tiglate-Pileser
III da Assíria em 739 a.C. (05:13; 08:09; 12:01) e a queda de Samaria em 722
a.C., já que Oséias não menciona este acontecimento. Se Oséias está fazendo
alusão ao conflito siro-eframita de 734-735 a.C., nas passagens de 05:08 a 06:06,
isso pode ajudar a especificar a data da composição do livro.
Deus mandou Oséias se
casar com uma prostituta chamada Gômer, filha de Diblaim. Oséias foi pai de
três filhos da infidelidade de Gômer – Jezreel, Lo-Ruama e Lo-Ami. As
circunstancias do casamento de Oséias são essenciais para seu ministério
profético, já que o comportamento de sua esposa simbolizava o adultério de
Israel e a quebra da aliança com Javé.
O livro de Oséias é o
primeiro da coleção de obras proféticas mais curtas, denominada “Os Doze” na
Bíblia hebraica. Atualmente os doze livros são chamados de Profetas Menores.
Estes livros estão em ordem quase cronológica, das quais Oséias, Amós, Jonas e
Miquéias situam-se no começo do Período Neo-Assírio (meados e final do século
VIII a.C.). Naum, Habacuque, Sofonias e Obadias são datados do período
neobabilônico (final do século VII a.C.). Os outros, Joel, Ageu, Zacarias e
Malaquias, são considerados profetas do Período Persa (500 a.C.).
ESFERA
DE AÇÃO
Os acontecimentos históricos a que se refere o livro de Oséias cobrem um período de mais ou menos 60 anos.
CONTEXTO
DA ÉPOCA
O reinado de Jeroboão II é considerado, muitas vezes como a era de ouro do Reino do Norte. A base para o renascimento político e econômico da nação foi lançada pelo pai de Jeroboão, Jeoás. Antes Jeoás havia liderado três campanhas militares bem-sucedidas contra os sírios ou arameus (2ºReis 13:25), libertando Israel da vergonha e opressão do domínio estrangeiro.
Jeroboão II deu
continuidade à política de expansão militar, quase restabelecendo todos os
limites territoriais de Israel no sentido Leste e Norte da era de Davi e Salomão
(2Rs 14.25,28). A perícia militar e a estabilidade econômica produzidas sob a
liderança capaz de Jeroboão deram origem à classe de comerciantes ricos em
Israel. A riqueza da monarquia de Jeroboão era demonstrada pelo esplendor
arquitetônico, luxo e fartura agrícola.
Mas a prosperidade
econômica e a segurança política que a nação experimentou durante o reinado de
Jeroboão II (753-793 a.C.), foram seguidas de um período de caos político e
social e de declínio religioso sob os seis reis seguintes que reinaram por um
período total de vinte e cinco anos (2ºReiss 15:08 – 17:41). Quatro desses reis
foram assassinados por aqueles que usurparam seus tronos (Zacarias, Salum,
Pecaías e Peca); o rei Oséias tornou-se prisioneiro político (2ºReiss 17:03-04);
apenas Menaém foi sucedido por seu filho (2ºReiss 15:23).
A Assíria expandia-se
em direção a oeste, e Menaém aceitou essa potencia mundial como seu senhor
feudal pagando-lhe tributo (2ºReiss 15:19,20), mas pouco depois em 733 a.C.,
Israel foi desmembrado pela Assíria por causa da intriga de Peca, que usurpou o
trono de Israel assassinando Pecaías, filho e sucessor de Menaém. Somente os
territórios de Efraim e de Manasses ocidental sobraram para o rei de Israel.
Depois por causa da deslealdade do rei Oséias (sucessor de Peca), Samaria foi
conquistada, e seus habitantes exilados em 721-722, causando assim o fim do
Reino do Norte.
COMPOSIÇÃO
DO LIVRO
As referencias a Judá são consideradas “intrusas” na mensagem de Oséias, pois ele era um profeta no Reino do Norte, Israel. No entanto outros profetas pré-exílicos como Amós e Isaías também mencionam Israel, mesmo pertencendo a Judá (Amos 02:04-08; Isaías 05:07; 48:01). A eliminação dos versículos sobre Judá prejudicaria a compreensão das passagens no contexto mais amplo. Também danificaria o paralelismo da parelha poética de Judá/Efraim ou Israel. Além disso, a maioria das citações descreve Judá de forma desfavorável e não condiz com a idéia de que esses versículos foram acréscimos posteriores de um organizador “pró-Judá”, cujo propósito incluía enaltecer a posição de Judá em relação a Israel.
CARACTERÍSTICAS
LITERÁRIAS
O livro de Oséias não foi escrito para contar a história de Oséias, mas para falar sobre Deus e seu relacionamento com o povo da aliança, Israel. Deus enfatiza sua singularidade e soberania (12:19; 13:04). Por causa de sua santidade peculiar (11:09), adorá-lo é a única resposta apropriada (03:05) e ele não tolera exigências rivais. Como soberano tudo está sob seu governo, seja a fertilidade (02:08), a história de Israel (05:14-15) ou as nações (10:10).
A narrativa do relacionamento
conjugal de Oséias com a prostituta Gômer nos capítulos 01 – 03 contem
biografia e autobiografia. Estes capítulos servem de prefácio às profecias dos
capítulos 04 – 14. A história do casamento é disposta no padrão literário
conhecido tecnicamente por palístrofe. Essa estrutura equilibra assuntos
teológicos importantes voltados a um ensinamento ou idéia fundamental. A falta
de conhecimento de Deus por parte de Israel é a “junta” desta construção
literária.
As profecias dos
capítulos 04 – 14 constituem a extensão biográfica do casamento de Oséias, no
sentido de que a união com a prostituta infiel, Gômer, espelhava o
relacionamento da aliança de Deus fiel com o Israel desleal. Essa parte de
Oséias foi considerada a mais poética de todas as escrituras proféticas. O
estilo literário é uma mistura de prosa e poesia chamada “prosa oracular”,
característica dos profetas hebreus.
O esboço de quatro
pontos, característico dos profetas escritores pré-exílicos, contém oráculos e
fornece a estrutura básica da mensagem do livro:
1. Acusação, incluindo
denuncias específicas de violação à aliança (04:01-11).
2. Julgamento, incluindo
destruição e exílio (05:10-08 14).
3. Instrução, incluindo
convite ao arrependimento (06:01-03).
4. Conseqüências,
incluindo a promessa de restauração dos justos (14:01-08)
A linguagem do texto de Oséias origina-se do tema
da violação da aliança refletida na ação de Deus contra Israel. A terminologia
legal é abundante nas profecias, à medida que Jeová apresenta sua causa contra
a nação. Outros aspectos literários peculiares do livro incluem “Israel” e
“Efraim” como parelha poética sinônima ou par de palavras referente ao Reino do
Norte (04:16-17; 05:03) e o conhecimento do profeta do vocabulário relativo à
aliança, por exemplo: voltemos (06:01), conheçamos (06:03), redimi-los (07:13),
quebraram, aliança e Lei (08:01), amei (11:01) e acusação (12:02).
A MENSAGEM DE OSÉIAS
A primeira parte do livro, do capítulo de 01 ao 03,
narra a vida familiar de Oséias, como símbolo para transmitir a mensagem que o
profeta recebera do Senhor para o povo. Deus ordenou a Oséias que se casasse
com uma adúltera, Gômer, e cada um de seus filhos recebeu nome simbólico que
representava parte da mensagem ameaçadora.
O capítulo 02, alterna
entre o relacionamento de Oséias com Gômer e a representação simbólica do
relacionamento de Deus com Israel. Os filhos recebem ordens de expulsar de casa
a mãe infiel; mas a intenção era reformá-la, não livrar-se dela. Deus ordena
que o profeta continue marido, e ele a aceita de volta, mantendo-a em
isolamento por algum tempo (cap. 03). Este caso representa de modo pitoresco o
relacionamento entre o Senhor e os israelitas que tinham sido desleais a Ele ao
adorarem as deidades cananéias como fonte de fartura. O Senhor, porém,
continuava amando o povo da aliança e ansiava recebê-los de volta como Oséias
recebera sua esposa. Essa volta é relatada numa linguagem figurada que relembra
o êxodo do Egito e o estabelecimento de Canaã (01:12; 02:14-23; 03:05; 11:10;
14:04-07).
A segunda parte do livro dos capítulos 04 a 14,
oferece os pormenores do envolvimento de Israel na religião de Canaã. Assim
como os demais livros proféticos, Oséias transmite um convite ao
arrependimento. Israel para não ser destruído, devia abandonar os ídolos e
voltar-se para o Senhor (cap. 06 e 14).
Oséias percebeu que o problema básico de Israel era
não reconhecer devidamente a Deus (04:06; 13:04). O relacionamento entre Deus e
Israel era de amor (02:19; 04:01; 06:06; 10:12; 12:06). A intimidade pactual
entre Deus e Israel, ilustra a primeira parte do livro pelo relacionamento
conjugal, é mais tarde ampliada da relação pai – filho (11:01-04). A
deslealdade para com Deus significava adultério espiritual (04:13,14; 05:04; 09:01).
Israel volta-se para o culto a Baal e oferecera sacrifícios nos altos pagãos, o
que significava intimidade com as prostitutas cultuais dos santuários (04:14),
bem como adoração do bezerro de Samaria (08:05; 10:05-06; 13:02).
Outro importante tema do livro centraliza-se no
significado de “conhecer” o Senhor (02:20; 04:01; 05:04; 06:03,06; 13:04).
Parece tratar de um termo técnico para a intimidade, lealdade e obediência. O
livro ensina que o verdadeiro conhecimento de Deus não se resume em possuir
informações corretas a respeito dele, mas inclui a intimidade típica do
casamento e da vida em família, intimidade que se evidencia na adoração, no
estilo de vida e na lealdade ao Senhor Deus da aliança. Oséias também adverte que
o pecado pode iludir o povo, levado-o a pensar que conhece e compreende a Deus,
quando na verdade, estão muito distante dele (08:02)
Uma polêmica contra o sincretismo religioso também
difunde-se pelo livro (02:02-13; 04:10-19; 05:04; 09:01-10). Repetidas vezes Oséias
aponta para o pecado do Reino do Norte de tentar unir a adoração ao Senhor Deus
com a religião Cananéia e sua deificação do sexo e da natureza.
Para o profeta, a prostituição de Israel tinha
duplo sentido. Além de estar cometendo adultério espiritual contra Deus ao
buscar a Baal (07:16) o povo também se prostituía nos atos sexuais associados
aos ritos dos cultos de fertilidade dos cananeus (04:13-15). Sem saber se podia
confiar em Deus para obter chuva necessária para a vida na Palestina, Israel
decidiu misturar javismo e baalismo em uma religião sincretista, mas isso
fracassou. Ironicamente a sentença divina sobre a nação atingiu o que eram mais
sagrados para o culto a Baal: fartura agrícola (08:07-10), prosperidade
material (09:01-04); vitalidade sexual e fertilidade (09:10-17), templos
altares e ídolos (10:01-06) e poder militar (10:09-15).
A impossibilidade de união entre Deus e o pecado
adverte a igreja a permanecer fiel mesmo em meio a uma cultura que encoraja o
compromisso e a aceitação de princípios e crenças incompatíveis com a doutrina
bíblica. Além disso, a descrição realista de Oséias sobre o pecado lembra os
crentes da natureza e das conseqüências do pecado humano que incorre em
julgamento divino (09:09; 13:12); causa graves crises na natureza e na sociedade
(04:03) e corrompe a personalidade humana. O povo se torna semelhante aquilo
que ama (09:10).
A mensagem do profeta é intensificada pelo efetivo
uso que faz das ilustrações. As metáforas mais intensas e de maior extensão
derivam-se da experiência humana da intimidade. Oséias retrata o relacionamento
entre Deus e seu povo. Em outras figuras Deus é comparado com a traça e com a
podridão (05:12), com a chuva serôdia (06:03), com um leão (05:14; 11:10; 13:07-08),
com um leopardo (13:07), com uma ursa (13:08) e com um cipreste (14:08).
COMO INTERPRETAR OS ACONTECIMENTOS NA
VIDA DE OSÉIAS
A questão de como interpretar os acontecimentos
pessoais da vida de Oséias, que fazem um paralelo simbólico à sua mensagem
profética, tem deixado perplexos os estudiosos do livro de Oséias. Os detalhes
sobre a vida familiar de Oséias nos capítulos 01 e 03 devem ser compreendidos
como literais ou alegóricos?
- Há estudiosos que interpretam esses detalhes da
vida conjugal de Oséias como alegóricos, por causa da perplexidade moral que
viria a causar a ordem de Deus para o profeta casar-se com uma prostituta.
- Existem estudiosos que argumentam que a ordem de
Deus no capítulo 02 e versículo 01 se refere ao futuro. Raciocinam que Gômer
tenha se tornado uma prostituta apenas após o nascimento do primeiro filho.
- Há ainda os que defendem uma leitura literal
modificada, argumentando que Gômer não era uma prostituta comum, mas uma mulher
envolvida com a prostituição cultual dos adoradores de Baal.
De forma semelhante tem-se questionado sobre os
filhos de Oséias. Seus nomes, como os filhos nascidos de Isaías com a profetisa
(Isaías 08:01-04), tem a intenção de dar um significado apenas simbólico (Isaías
07:03; Ezequiel 23). Os nomes dados aos filhos de Oséias: Jezreel, Lo-Ruama,
que significa desfavorecida; Lo-Ami, que significa vós não sois meu povo.
Ilustram propositadamente a mensagem sobre o crescente descontentamento de Deus
com a desobediência de Israel, mas também transmitem a mensagem de esperança,
renovação, amor e restauração.
Um problema semelhante surge na relação entre o
cap. 01, que apresenta um relato na terceira pessoa sobre o casamento de Oséias
com Gômer e o nascimento de seus filhos, e o cap. 03 que apresenta um relato na
primeira pessoa das instruções de Deus a Oséias quanto a amar uma mulher
infiel. Embora esses capítulos tenham sido mais freqüentemente considerados
como um relato cronologicamente seqüencial de um único casamento, alguns
argumentam que duas mulheres e dois casamentos diferentes são descritos nesses
capítulos. Outros sugerem que os capítulos não estão em seqüência, mas antes
descrevem o mesmo acontecimento.
Por traz desses pontos de vista diferentes estão
dificuldades textuais e da tradução do texto hebraico. Por exemplo, a expressão
“outra vez” em 03:01 se encontra entre “disse” e “vai” no hebraico, e poderia
significar “O Senhor disse outra vez” ou “O Senhor disse: vai outra vez”. Embora
as discussões continuem o significado profundo do casamento do profeta como um
retrato do relacionamento de Deus com Israel é bastante claro.
SINOPSE
SEÇÃO I – A apostasia de Israel simbolizada pela
experiência do profeta em seu matrimônio, capitulos. 01 – 03.
SEÇÃO II – Discursos proféticos são principalmente
descrições da reincidência e da idolatria do povo, mesclado com ameaças e
exortações, capitulo 14.
LINGUAGEM FIGURADA
Usada para expressar a deplorável condição
que se encontrava Israel, como por exemplo:
- Vale de Acor: uma
porta de esperança (02:15).
- Com o povo se mistura: já
não é uma nação separada e santa (07:08).
- Um bolo que não foi virado:
farinha
por um lado, expressando fraqueza de coração.
- Estrangeiros que lhe comem
a força: debilitado pelas más companhias (07:09).
- E as cãs se espalharam
sobre ele: velhice prematura e deterioração inconsciente (07:09).
- Como um vaso que ninguém
tem prazer: um vaso inútil ao Senhor (08:08).
- Ele ama a opressão: falta
de honradez nos negócios (12:07).
CONCLUSÃO
Oséias, o profeta do leito de morte de Israel, pois
foi o último profeta a se referir ao Reino do Norte antes do massacre assírio.
Foi dele a tarefa de despedaçar e matar Israel com
palavras de juízo (06:05) e chamar o povo desviado de volta ao conhecimento de
Deus, por meio do arrependimento e da renovação da aliança.
Oséias foi ousado ao repreender a liderança não só
religiosa, mas também a liderança política de Israel (05:01; 06:09; 13:10).
A
despeito da condenação divina e da severidade da linguagem usada para proclamar
o juízo inevitável, o propósito principal do livro é proclamar a compaixão e o
amor de Deus, que não podem abrir mão de Israel.
ESBOÇO DE OSÉIAS
ESBOÇO DE OSÉIAS
I. Oséias e Gomer 01:01-03:05
O casamento de Oséias e Gomer 01:01-09
O Casamento do SENHOR com Israel 01:10-02:23
A volta de Gomer para Oséias 03:01-05
O Casamento do SENHOR com Israel 01:10-02:23
A volta de Gomer para Oséias 03:01-05
II. O SENHOR e Israel 04:01; 14:09
Amor e restauração 11:01; 14:09
Pense
nisso! E seja obediente a Deus, fazendo sua vontade;
Do seu
Amigo, Irmão Samuel;
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do Espírito
Santo,
Sejam com todos vós,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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