EBD - A Bíblia revela a soberana vontade de Deus
Domingo 17 de Março de 2013
A Bíblia revela a soberana vontade de Deus
Texto Áureo
“Porque a
palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus
04:12
Verdade Aplicada
A Bíblia é a
Palavra de Deus, por isso nela não há erros. Ela é fonte inesgotável de
sabedoria e tem poder pra salvar a todos os que creem em suas palavras.
Objetivos da Lição
► Definir o que é
inerrância;
► Provar que a
Bíblia não contém erros;
► Mostrar o
porquê, que a Palavra de Deus tem de ser conhecida por todos.
Textos de Referência
Sl 119.7 Louvar-te-ei
com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.
Sl 119.8 Observarei
os teus estatutos; não me desampares totalmente.
Sl 119.9 Como
purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Sl 119.10 De
todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Sl 119.11 Escondi
a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Introdução
Com o fundamento
primário da fé, os cristãos têm que ter as Escrituras Sagradas como verdade
inegociável, pelo fato de ser ela inspirada por Deus. A Bíblia é fundamental
para que a humanidade possa conhecer não somente o evangelho, mas todo o
conselho de Deus. Suas palavras são vida, e tem o poder de transformar o pior
dos homens em seres humanos socializados, vivendo de forma digna e honrosa. Ela
é infalível, não contém erros e é necessária para todos.
O
diabo tem feito de tudo para difamar a Bíblia; e uma de suas principais
estratégias tem sido a disseminação do falso ensino de que as Escrituras não é
a Palavra de Deus. Nesta lição, estudaremos alguns assuntos relacionados às
diferentes formas de Deus falar, inspiração, infalibilidade, inerrância e a
necessidade das Escrituras.
Deus
agiu com máxima sabedoria e também de modo normal dando ao homem a Sua
revelação em forma de livro. Indiscutivelmente a Bíblia é o relato oficial de
toda a revelação de Deus e de sua vontade aos homens, pois são originadas em
Deus e a expressão de Sua Mente. Sendo as Escrituras o meio escolhido por Deus
para revelar a sua vontade ao homem, ela não pode ser dispensada, igualada,
acrescentada nem suplantada, por nenhum de nós seres humanos.
A
palavra "Bíblia" é um termo de origem grega e quer dizer "rolo
ou livros". Foi escrita por cerca de 40 autores
inspirados por Deus (2 Pd 1.20-21), num período de mais ou menos 1.600 anos. De
1.500 a.C a 97 d.C (quando o apóstolo João escreveu o seu evangelho). Na
verdade, trata-se de uma coleção de Livros (66 livros) que contém a vontade de
Deus e relatos históricos desde a Criação do universo até o Final dos Tempos.
Teologicamente
falando, Bíblia é a Palavra de Deus escrita para a humanidade. É o relato
oficial de toda a revelação de Deus aos homens. A mensagem central da Bíblia é
a história da salvação, ou seja, o pacto de Deus com os homens. O Próprio Deus
é o salvador do seu povo, Ele é quem confirma com os homens seu pacto de
misericórdia. O portador da salvação e mediador do pacto é Jesus Cristo. O
caminho da salvação, a base do pacto, é a graça de Deus que desperta em seu
povo uma resposta que se caracteriza por fé e obediência. Os herdeiros da
salvação, o povo compactuado, são os chamados, “Israel de Deus” e “Igreja de
Deus”.
1. As diferentes formas das Escrituras
Há muitos tipos de
revelação de Deus para a humanidade. Ele fala por meio da natureza (Sl
19.1-6; At 14.17), bem como por intermédio daconsciência interna do certo e
errado em nosso coração (Rm 2.15). Mas agora vamos tratar da revelação de
Deus através de sua voz na Bíblia.
Há
muitas formas de Deus comunicar-se ou revelar-se para o homem. Dentre elas
podemos destacar a natureza (Sl.19.1-6) e a razão natural ou a consciência (Rm
2.15). Entretanto, nem a natureza, nem a razão natural são guias seguros e
suficientes para levar-nos ao conhecimento de Deus e de Sua vontade.
Como
já dissemos, Deus tem se revelado na natureza, entretanto, o testemunho da
natureza é mudo e insuficiente. A natureza nos diz que existe um Deus, mas não
nos informa onde Ele está, nem como podemos vir a conhecê-lo. Diz-nos o que Ele
fez, mas não revela o que Ele fala. Dá uma fonte de conhecimento do fato, mas
não nos fornece um meio seguro de interpretá-lo. Precisávamos, portanto de uma
revelação mais ampla e mais pessoal.
De
igual modo razão natural ou a consciência mostra que há um Deus. O
racionalismo, que faz da razão humana, sua capacidade de entender e de explicar
as coisas não aceita o sobrenatural. Como Deus, por sua natureza é
sobrenatural, isto é, está acima das nossas limitações, não pode ser entendido
nem encontrado por quem apenas dependa de suas faculdades racionais. A
razão, por exemplo, nos diz que fomos criados por alguém maior que nós mesmos,
porém, não nos diz quem seja esse alguém.
A
consciência nos diz que devemos adorar ao nosso criador, mas não nos esclarece
sobre como fazê-lo. Além do mais, a história prova que os homens, depois de ter
explorado todas as possibilidades da razão, chegam a conclusões muito diversas
e que muitos não chegam à conclusões nenhuma. Seguindo essa pouca luz que a
razão nos fornece na revelação de Deus, podemos afirmar que ela tem sido o
suficiente para levar os homens aos mais diversos disparates religiosos, menos
ao conhecimento de Deus e de Sua Vontade. Assim, quer seja pôr sua incapacidade
natural quer seja pelas perversões a que a inteligência humana seja conduzida,
podemos afirmar que a razão humana também não é um guia seguro e suficiente
para levar-nos ao conhecimento de Deus e de Sua vontade.
Era
necessária uma revelação escrita. Alguém ainda pode interrogar dizendo: e
a encarnação de Cristo já não é a revelação máxima de Deus e de Sua vontade? De
fato, a encarnação de Jesus Cristo é sem dúvida a revelação máxima de Deus,
pois em Cristo, Ele manifesta todo seu caráter. Entretanto, esse fato inegável,
não exclui a possibilidade de uma revelação escrita, bem pelo contrário, exige.
Pois como iríamos entender essas verdades se não houvesse a revelação escrita?
Ou ainda, como seriam preservadas essas preciosas verdades para as gerações
vindouras? Ainda que o homem pecador pudesse perceber algo do seu pecado e seu
castigo, não obstante, nada conheceria do amor de Deus, de sua provisão para o
perdão e da salvação. Tornam-se, portanto necessário uma revelação escrita,
para que fossem preservados na integra toda a Revelação de Deus.
A
Palavra de Deus escrita representa o melhor o meio de preservar a verdade em
sua integridade e transmiti-la de geração em geração. Pois, além de preservar,
evita que sejam esquecidas, alteradas ou torcidas suas verdades; podendo ainda
ser eliminados erros de memória ou transmissão. Portanto, para que a sua
revelação não fosse alterada pelos homens. Deus em sua infinita sabedoria nos
deu por escrito a Sua Palavra.
1.1. A Palavra de Deus como decreto
Algumas pessoas desavisadas
usam erradamente a expressão “decretar as bênçãos de Deus”. É preciso aprender
que os decretos de Deus, também chamados de conselhos divinos, é uma palavra
divina que faz alguma coisa acontecer. E esses decretos incluem não somente os
eventos da criação original de Deus. Como quando disse: “Haja luz; e houve luz”
(Gn 1.3), ou “Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais
domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie. E assim se fez”
(Gn 1.24), como também a existência ininterrupta de todas as coisas (Hb 1.3).
São deliberações incondicionais que nasceram do desígnio e do propósito de Deus
(Sl 135.6; Is 46.10; Ef l.ll).
Decreto: (dicionário
Aurélio)
1. Determinação escrita, emanada do chefe do Estado
ou de outra autoridade superior.
2. Determinação, ordem.
2. Determinação, ordem.
O
decreto de Deus é palavra divina que faz alguma coisa acontecer.
E
esses decretos incluem não somente os eventos da criação original de Deus, mais
continuam nos dias de hoje em toda sua criação. Esses decretos nasceram do
desígnio e do propósito de Deus.
Todas as coisas
acontecem pela vontade de Deus, tanto pelo querer quanto pelo efetuar.
Tudo o que o Senhor
desejou, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todas as suas
profundezas. Salmos 135.6
Porque Deus é
o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Filipenses
2.13
1.2. A Palavra de Deus como aplicação pessoal
Em algumas vezes, Deus
fala com os homens diretamente. Temos exemplos nas Escrituras bem no início da
criação, o Senhor falou com Adão: “E o Senhor Deus lhe deu essa ordem: De toda
a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e
do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
(Gn 2.16-17). Também depois do pecado praticado por Adão e Eva, o Senhor foi e
falou pessoalmente a eles com palavras não abençoadoras (Gn 3.16-19). Também há
outros casos como dos Dez Mandamentos (Êx 20.1-3); e no Novo Testamento (Mt
3.17). Wayne Grudem, conceituado teólogo protestante, diz que alguns estudiosos
entendem que a linguagem humana é sempre “imperfeita”, então limitada na sua
autoridade e veracidade. No entanto, essas passagens citadas e muitas outras
são a prova de que as palavras de Deus, na aplicação pessoal, não apresentam
nenhum limite de aplicação na sua veracidade e autoridade.
Como
nos já aprendemos no sub-tópico anterior, Deus tem vários formas de estar falando
com o homem, só que neste tópico em especial, nós vemos Deus falar com o homem
pessoalmente como é o caso já citado de Adão e Eva, Abrão, Enoque, Moises e
tantos outros no antigo testamento. Deus aplicava sua palavra diretamente a
eles, caso este que não se aplica nos dias atuais e sim através da sua palavra,
como estudaremos no próximo tópico.
1.3. A Palavra de Deus dita por lábios humanos e na
forma escrita
Nas páginas da Bíblia,
Deus também levantou homens e mulheres para falar por meio deles. Estes eram
profetas que falavam da parte de Deus (Dt 18.18-20). A Homens como Jeremias,
Ele disse: “Eis que ponho na tua boca as minhas palavras” (Jr 1.9); “Tudo
quanto eu te mandar falarás” (Jr 1.7; cf. Ex 4.12; Nm22.38; ISm 15.3; 2Cr
20.20; Is 30.12-14). Sendo assim, toda palavra comunicada por lábios humanos
eram consideradas verdadeiras e com autoridade. Além das mensagens ditas
por lábios humanos, também há nas Escrituras várias palavras de Deus colocadas
em forma de escrita. O exemplo maior está no relato dos Dez Mandamentos:
“E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas
do Testamento, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Ex 31.18; 32.16;
34.1,28). Moisés não só recebeu de Deus escritas, mas também escreveu (Dt 31.9-13)
Josué também contribuiu (Js 24.26); cf. Is 30.18; Jr 30.2; 36.2-4,27-31;
51.60;). Já no Novo Testamento, Paulo, com autoridade apostólica, diz que as
palavras que escrevera aos cristãos que estavam na cidade de Coríntios eram
“mandamentos do Senhor” (ICo 14.37).
Para o estudo da
teologia sistemática, o ponto de convergência é a forma da palavra de Deus em
escrita, isto é, a Bíblia. Sem dúvida é a forma, da Palavra de Deus para
descobertas da vontade de Deus e novos conhecimentos. Seu destaque maior sempre
será para Jesus Cristo, a quem não temos agora em forma corpórea aqui em
nosso mundo, e cuja vida e ensino, por conseguinte, não somos capazes de
observar nem de imitar de primeira mão. De outra forma não saberemos as
verdadeiras palavras de Deus, senão pela Bíblia (Sl 1. -6; Js 1.8).
Antes
o homem transmitia o que Deus falava verbalmente, sendo porta vozes de Deus na
terra. Através desta mensagem que Deus passada a eles, o qual nós podemos
chamar de Heróis da fé devido seus grandes feitos, a palavra chega até nós com
clareza perfeição e nenhuma contradição.
2. A Bíblia contém erros?
Muito se discute sobre a
possibilidade de haver erros nas Escrituras. Muitas pessoas tentam acabar com a
grande influência que as Escrituras têm sobre a história da humanidade,
desmerecendo a sua autoridade questionando a sua inerrância. Mas para os
cristãos, Ela é a Palavra de Deus preservada na história e apta para todos os
tempos.
Para
muitos cristãos a razão suprema de colocar a Bíblia à posição de “Palavra Escrita
de Deus” é simplesmente o fato de que nela o próprio Deus se dirige a nós. Deus
fala através da Bíblia de maneira a remover todas as dúvidas quanto à origem
dela, seu caráter e sua autoridade (capacidade de impor obediência).
Os
milhares de cristãos em cada geração afirmaram terem sidos levados a reconhecer
a autoridade inerente à Bíblia na medida em que tiveram a oportunidade de lê-la
ou ouvi-la. Ninguém que tem experiência direta com a evangelização e com a
orientação aos novos crentes, pode ignorar o desejo intuitivo deles de obedecer
à Bíblia. (1 Pd 2.2).
Existem
provas extrabíblicas que dão autoridade à Bíblia nos campos da Arqueologia, da
Antropologia e da história. Porém, a prova inconteste da autoridade da Bíblia
está na própria Bíblia. Ela recebe uma finalidade e normatividade que outras
formas de comunicação não conseguem alcançar.
2.1. Definição de inerrância
Em termos simples,
inerrância bíblica quer dizer que a Bíblia sempre diz a verdade, e que sempre
diz a verdade a respeito de todas as coisas de que trata. Isso não quer dizer
que as Escrituras nos comunique todos os assuntos que podem ser conhecidos de
certo tema, mas confirma e afirma que tudo o que fala sobre qualquer coisa é
verdade.
Os termos inspiração,
infabilidade e inerrância guardam uma relação entre si. Inspiração significa
“soprado por Deus", “aquilo que provém do próprio Deus (2Tm 3.16,17).
Infabilidade significa “aquilo que tem autoridade divina”, o que não pode ser
anulado” (Jo 10.34.35). Inerrância significa “aquilo que não contém erro",
integralmente verdadeiro. O que é inspirado é infalível, pois inspirado
significa ter sido soprado por Deus, e o que é soprado por Deus não pode conter
erros. De forma semelhante, o que é infalível, por possuir autoridade divina,
também precisa ser inerrante - um portador de autoridade divina é uma
contradição terminológica (Normãn Geisler).
Como
já dissemos o diabo tem feito de tudo para difamar a Bíblia. E uma de suas
principais estratégias tem sido a disseminação do falso ensino de que as
Escrituras não é a Palavra de Deus, mas apenas contém. É a tal teoria da
inspiração parcial. Alegam que os escritores sacros seriam preservados do erro
em questões necessárias à salvação dos homens, mas não em outras matérias como
história, cronologia e etc. Para eles, então o mais correto seria dizer que “A
Bíblia contém a Palavra de Deus”, Mas não é necessariamente “A Palavra de
Deus”. Citam, por exemplo, as palavras ditas por satanás, na tentação de Jesus
e dizem que elas não foram inspiradas por Deus. De fato, as palavras de
satanás, não foram inspiradas por Deus quando ele os proferiu. No entanto, o registro
dessas palavras ou suas expressões foram inspirados.
Esta
Teoria nos submergiria num pântano de incertezas, pois quem pode, sem equívoco
julgar o que é e o que não é essencial à salvação? Onde está a autoridade
infalível que decidiria qual parte é a Palavra de Deus e qual não é? Se a
história da Bíblia é falha, então a doutrina também o é, porque a doutrina
bíblica se baseia na história bíblica; e se assim é, tal livro não pode ser uma
benção e uma iluminação para homem.
Cristo
e seus apóstolos aplicaram o termo “Palavra de Deus” a todo o Antigo
Testamento. A Bíblia não admite diferentes qualidades de inspiração. Nem
todas as partes são de igual valor ou edificação, mas todas as partes são
igualmente inspiradas.
2.2. O que a Bíblia diz sobre a inerrância
Podemos afirmar que a
Bíblia é a Palavra de Deus, a partir de várias partes dela mesma. Primeiro que
ela é inspirada por Deus (2 Tm 3.16). A palavra “inspirada” desse texto de
Paulo significa soprado por Deus. Segundo ela é de natureza
profética (Hb 1.1; 2 Pe 1.20,21). Esses homens do Antigo Testamento falavam
aquilo que Deus lhes ordenava que falassem, pois Ele colocava as suas palavras
em seus lábios (Dt 18.18; 2Sm 23.2; Is 59.21; cf Dt 4.2). Terceiro,
ela tem autoridade divina, declarada pelo próprio Jesus (Mt 5.17,18; 15.3-6).
Portanto é inconcebível afirmar que a Palavra de Deus possua erros ou qualquer
tipo de dúvida provocado por homens e mulheres que querem tornar indignas as
Escrituras.
Os
termos inspiração, infalibilidade e inerrância guardam uma relação entre si.
Estritamente falando, "inspiração" significa "soprar para
dentro, aspirar". No texto de 2 Timóteo 3.16, por exemplo, significa
"soprada por Deus". O que quer dizer que a Escritura é produzida pelo
próprio Deus.
Em
relação às Escrituras como um todo, “Inspiração” é a influência sobrenatural do
Espírito Santo, sobre a mente humana, pelas quais os profetas, apóstolos e
escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma
mistura de erro. Assim, o termo é usado para explicar a ação do Espírito Santo
sobre os espíritos dos homens escolhidos para transmitirem as mensagens que a
ele as foram reveladas da parte de Deus.
Quando
dizemos que as Escrituras são divinamente inspiradas e que a Bíblia é a Palavra
de Deus, queremos dizer que elas foram produzidas por homens que, ao
escreverem, estavam nisso sendo de tais modos guiados e superintendidos por
Deus, que não somente o material que selecionaram, mas também, o ensino que
ministraram traduz, em linguagem nossa, a vontade de Deus e os pensamentos de
Deus e, por isso, nos obriga à fé. A Bíblia é, pois, a Palavra de Deus,
Transmitidos, de várias maneiras e em várias ocasiões, por homens a quem o
Espírito Santo superintendeu nesse ministério de falar da parte de Deus. Portanto,
as Escrituras é o resultado da divina inspiração, da mesma forma que o falar
humano efetuado pela respiração.
Toda e
qualquer pessoa que aceita a Jesus Cristo como Salvador e Senhor deve
aceitar também o seu ponto de vista sobre as Escrituras. Ele sempre se referiu
às Escrituras como “Palavra de Deus”. Ora, se as Escrituras foram aceitas
por Ele como “Palavra de Deus” e como “Lei Divina”; Se Ele a aceitou e a
obedeceu como lei escrita de Deus, sem fazer qualquer distinção entre uma
porção e outra, então a questão está resolvida para todo aquele que o aceita
como Senhor e Salvador. As Escrituras é a Palavra de Deus.
Outro
fato evidente à luz das escrituras é que Cristo professa possuir um
conhecimento e autoridade que transcendiam de modo absoluto tudo quanto os
homens do seu tempo sabiam e podiam. E isto não compreendia não somente passado
mais também futuro. Ele podia falar de Abraão e de Moisés, como os conheceram
bem, e de igualmente modo, podia falar do dia do juízo e do fato além-túmulo
com a mesma autoridade de conhecimento de causa que falavam de fatos dos seus
próprios dias. Ele jamais hesitou em corrigir as opiniões dos escribas,
fariseus e sacerdotes se estivessem errados. Denunciou por exemplo o erro e o
sofisma de muitos dos ensinos rabínicos, mas nunca os corrigiu por crerem que
as escrituras eram divinamente inspirada e absolutamente autorizadas (Lc
24.44).
2.3. A Bíblia é a única autoridade em questão de fé
e prática
No Novo Testamento,
estão registradas várias afirmações sobre a inerrância das Escrituras,
mencionando a fidedignidade de todas as suas partes. O Apóstolo Paulo em Atos
24.14, diz que serve a Deus, “acreditando em todas as coisas que estejam de
acordo com a lei e nos escritos dos profetas”. Jesus afirma em Lucas 24.25,
que os discípulos são “néscios”, porque são “tardios de coração para crer tudo
o que os profetas disseram”. Na carta de Paulo aos Romanos 15.4, diz que “tudo
quanto, outrora, foi escrito” no Velho Testamento, “para nosso ensino foi
escrito”. Não menos importante em I Coríntios 10.11, Paulo menciona detalhes
históricos secundários do Velho Testamento e diz que aquilo ocorreu para o
nosso ensino.
3. A necessidade das Escrituras
A palavra de Deus é
necessária para que a humanidade possa conhecer o evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo. Também porque somente a Bíblia pode sustentar a fé espiritual dos
cristãos. Ela revela, como fonte segura e com clareza, a vontade soberana de
Deus. Ainda que Ela não seja necessária para dizer que Deus existe, é
fundamental para que a igreja esteja protegida de toda sorte de ensino que
tente adulterar os ensinos de Jesus Cristo.
Era
necessário que Deus falasse. É pela comunicação de ideias que pessoas se
entendessem e conhecessem o que uma e outra pensa. Deus e o homem são pessoas.
Relações pessoais com Deus são necessárias para o conhecimento Dele e de sua
graça. (2 Pe 3.18). Não podemos crer que um pai se oculte para sempre de seu
filho, sem nunca se comunicar com ele. Nem tampouco podemos imaginar um Deus
que retivesse o conhecimento de seu Ser e de sua vontade, ocultando-o às
criaturas que Ele criara à sua própria imagem.
A
palavra de Deus é um decreto divino, ela torna-se importante para o homem para
seu estudo e meditação. Sl 1.2
Pois
sabemos que o homem quando não vive segundo a orientação do salmo citado acima,
ele se esquece dos preceitos de Deus, afasta do caminho santo do Senhor e perde
a comunhão perfeita do espirito santo de Deus, o resultado de tudo isso é a
necessidade que nos temos de reciclar dia a pós dia a nossa comunhão com Deus
através das escrituras sagradas.
3.1. Para conhecer o evangelho
Só o evangelho pode
transmitir a mensagem que salvará a humanidade (Rm 10.13-17). A fé que salva
vem pelo ouvir e o ouvir a pregação de Cristo. Conclui-se, então, que se não
ouvir a pregação do evangelho as pessoas não conhecerão o plano de salvação
para elas. O Apóstolo Pedro, no julgamento do Sinédrio, disse: “não há salvação
em nenhum outro; porque abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre
os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). É evidente que essa
salvação, que vem por meio de Jesus Cristo, é fruto de sua morte na cruz, pois
ele foi o único que morreu pelos nossos pecados (lTm 2.5-6).
As
Escrituras são a necessária e indispensável revelação Divina. É através dela
que Deus se comunica com suas Criaturas, até os dias de hoje, para ensinar,
guiar, repreender, exortar, instruir, encorajar, etc. Ela é a expressão da
graça de Deus com vistas à comunicação das verdades necessárias e
indispensáveis à salvação.
Ela
fala que não existe outro caminho pelo qual o homem possa ser salvo a não ser
pelo senhor Jesus Cristo. Mas para que nós possamos anunciar e transmitir isso,
precisamos ter o conhecimento do evangelho, pois a falta dele nos levara a
campanhas sem fundamentação bíblica baseadas em verdadeiras heresias o qual a
bíblia sagrada condena.
3.2. Para sustentar a fé
espiritual
A Palavra de Deus é
necessária para sustento da vida espiritual e para o crescimento da vida
cristã. Não há possibilidade de continuar na jornada cristã sem manuseio
constante das Escrituras. Jesus disse “não só de pão viverá o homem, mas de
toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Ou seja, somente
através da porção diária das Escrituras é que haverá possibilidade de uma fé
espiritual verdadeira. Negligenciar a leitura regular da Palavra é tão
prejudicial à , saúde da nossa alma quanto à saúde do nosso corpo negligenciar
o alimento físico.
3.3. Para conhecer a vontade Deus
Todos concordam que as
pessoas nascidas nesse mundo têm algum conhecimento da vontade de Deus na sua
consciência. É um conhecimento instintivo, que não nos dá convicção do que de
fato é verdadeiro. Por isso a Palavra Escrita de Deus é fundamental para
alcançar a certeza da perfeita vontade do Senhor. Nesse mundo caído em que as
impressões do pecado são cada vez mais fortes, causando distorção na percepção
do que é certo ou errado, introduzindo raciocínios falhos nos nossos processos
mentais e nos fazendo suprimir de tempo em tempo o testemunho de nossa
consciência, é necessário as Escrituras (Rm 2.14-15; lCo 8.10; Hb 5.14; 10.22;
lTm 4.2; Tt 1.15).
Sendo a Bíblia o livro
texto do cristão, é importante que ele a maneje bem, para o fiel desempenho de
sua missão (2 Tm 2.15) Ela alimenta nossas almas (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2).
Não há dúvida de que o estudo da Palavra de Deus traz nutrição e crescimento
espiritual. Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós
houver abundância da Palavra de Deus, o Espírito Santo terá o instrumento com
que operar. É preciso, pois meditar nela (Js 1.8; SI 1.2). E preciso deixar
que ela domine todas as esferas da nossa vida. Nossos pensamentos, nosso
coração e, assim, molde todo o nosso viver diário (Antônio Gilberto).
Nós
dias que estamos vivendo o que mais se vê concernente em conhecer a
vontade de Deus são pessoas que quando querem mudar de cidade,
quando querem abrir uma empresa, ou decidem se devem ou não casar, procuram
para saber a vontade de Deus, procurando a irmã fulaninha, ou o irmão fulaninho
enquanto Dt 28.1 nos diz que quando nós conhecemos a palavra de Deus e vivemos
os seus preceitos e andamos nos seus caminhos aonde entramos e tocarmos será
abençoado.
Conclusão
Tendo estudado sobre o
tema as Escrituras como Palavra de Deus, todos nós estamos mais preparados para
seguir nossa jornada dele rumo ao alvo que é Cristo. Não podemos esquecer que,
somente através do estudo sistemático da Bíblia Sagrada, é que conseguiremos
ter uma fé mais forte diante das grandes dificuldades que essa vida nos
proporciona. Que possamos amar a Bíblia a semelhança do salmista que disse: “Antes tem o seu prazer na Lei do Senhor e na Sua lei medita
de dia e de noite” (SI 1.2).
Não
podemos esquecer que, somente através do estudo sistemático da Bíblia Sagrada,
é que conseguiremos ter uma fé mais forte diante das grandes dificuldades que essa
vida nos proporciona.
Pense Nisso!
A Graça Salvadora de Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo;
E o amor de Deus;
E as Doces comunhão e
Consolações do Espírito Santo de Deus;
Esteja com todos vós e com todo
povo de Deus espalhados sobre a face da terra;
Desde agora e para todo o
sempre;
Amem.
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