EBD - A Bíblia revela a soberana vontade de Deus


Domingo 17 de Março de 2013

A Bíblia revela a soberana vontade de Deus


Texto Áureo
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus 04:12

Verdade Aplicada
 A Bíblia é a Palavra de Deus, por isso nela não há erros. Ela é fonte inesgotável de sabedoria e tem poder pra salvar a todos os que creem em suas palavras.

Objetivos da Lição
     Definir o que é inerrância;
     Provar que a Bíblia não con­tém erros;
     Mostrar o porquê, que a Pala­vra de Deus tem de ser conhe­cida por todos.

Textos de Referência
Sl 119.7    Louvar-te-ei com re­tidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.
Sl 119.8    Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.
Sl 119.9    Como purificará o jo­vem o seu caminho? Observan­do-o conforme a tua palavra.
Sl 119.10  De todo o meu cora­ção te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Sl 119.11  Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.

Introdução
Com o fundamento primário da fé, os cristãos têm que ter as Escrituras Sagradas como verdade inegociável, pelo fato de ser ela inspirada por Deus. A Bíblia é fundamental para que a humanidade possa conhecer não somente o evangelho, mas todo o conselho de Deus. Suas palavras são vida, e tem o poder de transformar o pior dos homens em seres humanos socializados, vivendo de forma digna e honrosa. Ela é infalível, não contém erros e é necessária para todos.

O diabo tem feito de tudo para difamar a Bíblia; e uma de suas principais estratégias tem sido a disseminação do falso ensino de que as Escrituras não é a Palavra de Deus. Nesta lição, estudaremos alguns assuntos relacionados às diferentes formas de Deus falar, inspiração, infalibilidade, inerrância e a necessidade das Escrituras.
Deus agiu com máxima sabedoria e também de modo normal dando ao homem a Sua revelação em forma de livro. Indiscutivelmente a Bíblia é o relato oficial de toda a revelação de Deus e de sua vontade aos homens, pois são originadas em Deus e a expressão de Sua Mente. Sendo as Escrituras o meio escolhido por Deus para revelar a sua vontade ao homem, ela não pode ser dispensada, igualada, acrescentada nem suplantada, por nenhum de nós seres humanos.
A palavra "Bíblia" é um termo de origem grega e quer dizer "rolo ou livros".  Foi escrita por cerca de 40 autores inspirados por Deus (2 Pd 1.20-21), num período de mais ou menos 1.600 anos. De 1.500 a.C a 97 d.C (quando o apóstolo João escreveu o seu evangelho). Na verdade, trata-se de uma coleção de Livros (66 livros) que contém a vontade de Deus e relatos históricos desde a Criação do universo até o Final dos Tempos.
Teologicamente falando, Bíblia é a Palavra de Deus escrita para a humanidade. É o relato oficial de toda a revelação de Deus aos homens. A mensagem central da Bíblia é a história da salvação, ou seja, o pacto de Deus com os homens. O Próprio Deus é o salvador do seu povo, Ele é quem confirma com os homens seu pacto de misericórdia. O portador da salvação e mediador do pacto é Jesus Cristo. O caminho da salvação, a base do pacto, é a graça de Deus que desperta em seu povo uma resposta que se caracteriza por fé e obediência. Os herdeiros da salvação, o povo compactuado, são os chamados, “Israel de Deus” e “Igreja de Deus”.

1. As diferentes formas das Escrituras
Há muitos tipos de revelação de Deus para a humanidade. Ele fala por meio da natureza (Sl 19.1-6; At 14.17), bem como por intermédio daconsciência interna do certo e errado em nosso coração (Rm 2.15). Mas agora vamos tratar da revelação de Deus através de sua voz na Bíblia.

Há muitas formas de Deus comunicar-se ou revelar-se para o homem. Dentre elas podemos destacar a natureza (Sl.19.1-6) e a razão natural ou a consciência (Rm 2.15). Entretanto, nem a natureza, nem a razão natural são guias seguros e suficientes para levar-nos ao conhecimento de Deus e de Sua vontade.
Como já dissemos, Deus tem se revelado na natureza, entretanto, o testemunho da natureza é mudo e insuficiente. A natureza nos diz que existe um Deus, mas não nos informa onde Ele está, nem como podemos vir a conhecê-lo. Diz-nos o que Ele fez, mas não revela o que Ele fala. Dá uma fonte de conhecimento do fato, mas não nos fornece um meio seguro de interpretá-lo. Precisávamos, portanto de uma revelação mais ampla e mais pessoal.
De igual modo razão natural ou a consciência mostra que há um Deus. O racionalismo, que faz da razão humana, sua capacidade de entender e de explicar as coisas não aceita o sobrenatural. Como Deus, por sua natureza é sobrenatural, isto é, está acima das nossas limitações, não pode ser entendido nem encontrado por quem apenas dependa de suas faculdades racionais.  A razão, por exemplo, nos diz que fomos criados por alguém maior que nós mesmos, porém, não nos diz quem seja esse alguém.
 A consciência nos diz que devemos adorar ao nosso criador, mas não nos esclarece sobre como fazê-lo. Além do mais, a história prova que os homens, depois de ter explorado todas as possibilidades da razão, chegam a conclusões muito diversas e que muitos não chegam à conclusões nenhuma. Seguindo essa pouca luz que a razão nos fornece na revelação de Deus, podemos afirmar que ela tem sido o suficiente para levar os homens aos mais diversos disparates religiosos, menos ao conhecimento de Deus e de Sua Vontade. Assim, quer seja pôr sua incapacidade natural quer seja pelas perversões a que a inteligência humana seja conduzida, podemos afirmar que a razão humana também não é um guia seguro e suficiente para levar-nos ao conhecimento de Deus e de Sua vontade.
Era necessária uma revelação escrita. Alguém ainda pode interrogar dizendo: e a encarnação de Cristo já não é a revelação máxima de Deus e de Sua vontade? De fato, a encarnação de Jesus Cristo é sem dúvida a revelação máxima de Deus, pois em Cristo, Ele manifesta todo seu caráter. Entretanto, esse fato inegável, não exclui a possibilidade de uma revelação escrita, bem pelo contrário, exige. Pois como iríamos entender essas verdades se não houvesse a revelação escrita? Ou ainda, como seriam preservadas essas preciosas verdades para as gerações vindouras? Ainda que o homem pecador pudesse perceber algo do seu pecado e seu castigo, não obstante, nada conheceria do amor de Deus, de sua provisão para o perdão e da salvação. Tornam-se, portanto necessário uma revelação escrita, para que fossem preservados na integra toda a Revelação de Deus.
A Palavra de Deus escrita representa o melhor o meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração em geração. Pois, além de preservar, evita que sejam esquecidas, alteradas ou torcidas suas verdades; podendo ainda ser eliminados erros de memória ou transmissão. Portanto, para que a sua revelação não fosse alterada pelos homens. Deus em sua infinita sabedoria nos deu por escrito a Sua Palavra.

1.1. A Palavra de Deus como decreto
Algumas pessoas desavisadas usam erradamente a expressão “decretar as bênçãos de Deus”. É preciso aprender que os decretos de Deus, também chamados de conselhos divinos, é uma palavra divina que faz alguma coisa acontecer. E esses decretos incluem não somente os eventos da criação original de Deus. Como quando disse: “Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3), ou “Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie. E assim se fez” (Gn 1.24), como também a existência ininterrupta de todas as coisas (Hb 1.3). São deliberações incondicionais que nasceram do desígnio e do propósito de Deus (Sl 135.6; Is 46.10; Ef l.ll).

Decreto: (dicionário Aurélio)
1. Determinação escrita, emanada do chefe do Estado ou de outra autoridade superior.
2. Determinação, ordem.
O decreto de Deus é palavra divina que faz alguma coisa acontecer.
E esses decretos incluem não somente os eventos da criação original de Deus, mais continuam nos dias de hoje em toda sua criação. Esses decretos nasceram do desígnio e do propósito de Deus.
Todas as coisas acontecem pela vontade de Deus, tanto pelo querer quanto pelo efetuar.

Tudo o que o Senhor desejou, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todas as suas profundezas. Salmos 135.6


1.2. A Palavra de Deus como aplicação pessoal
Em algumas vezes, Deus fala com os homens diretamente. Temos exemplos nas Escrituras bem no início da criação, o Senhor falou com Adão: “E o Senhor Deus lhe deu essa ordem: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. (Gn 2.16-17). Também depois do pecado praticado por Adão e Eva, o Senhor foi e falou pessoalmente a eles com palavras não abençoadoras (Gn 3.16-19). Também há outros casos como dos Dez Mandamentos (Êx 20.1-3); e no Novo Testamento (Mt 3.17). Wayne Grudem, conceituado teólogo protestante, diz que alguns estudiosos entendem que a linguagem humana é sempre “imperfeita”, então limitada na sua autoridade e veracidade. No entanto, essas passagens citadas e muitas outras são a prova de que as palavras de Deus, na aplicação pessoal, não apresentam nenhum limite de aplicação na sua veracidade e autoridade.

Como nos já aprendemos no sub-tópico anterior, Deus tem vários formas de estar falando com o homem, só que neste tópico em especial, nós vemos Deus falar com o homem pessoalmente como é o caso já citado de Adão e Eva, Abrão, Enoque, Moises e tantos outros no antigo testamento. Deus aplicava sua palavra diretamente a eles, caso este que não se aplica nos dias atuais e sim através da sua palavra, como estudaremos no próximo tópico.

1.3. A Palavra de Deus dita por lábios humanos e na forma escrita
Nas páginas da Bíblia, Deus também levantou homens e mulheres para falar por meio deles. Estes eram profetas que falavam da parte de Deus (Dt 18.18-20). A Homens como Jeremias, Ele disse: “Eis que ponho na tua boca as minhas palavras” (Jr 1.9); “Tudo quanto eu te mandar falarás” (Jr 1.7; cf. Ex 4.12; Nm22.38;  ISm 15.3; 2Cr 20.20; Is 30.12-14). Sendo assim, toda palavra comunicada por lábios humanos eram consideradas verdadeiras e com autoridade. Além das mensagens ditas por lábios humanos, também há nas Escrituras várias palavras de Deus colocadas em forma de escrita. O exemplo maior está no relato dos Dez Mandamentos: “E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testamento, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Ex 31.18; 32.16; 34.1,28). Moisés não só recebeu de Deus escritas, mas também escreveu (Dt 31.9-13) Josué também contribuiu (Js 24.26); cf. Is 30.18; Jr 30.2; 36.2-4,27-31; 51.60;). Já no Novo Testamento, Paulo, com autoridade apostólica, diz que as palavras que escrevera aos cristãos que estavam na cidade de Coríntios eram “mandamentos do Senhor” (ICo 14.37).
Para o estudo da teologia sistemática, o ponto de convergência é a forma da palavra de Deus em escrita, isto é, a Bíblia. Sem dúvida é a forma, da Palavra de Deus para descobertas da vontade de Deus e novos conhecimentos. Seu destaque maior sempre será para Jesus Cristo, a quem não temos agora em forma corpórea aqui em nosso mundo, e cuja vida e ensino, por conseguinte, não somos capazes de observar nem de imitar de primeira mão. De outra forma não saberemos as verdadeiras palavras de Deus, senão pela Bíblia (Sl 1. -6; Js 1.8).

Antes o homem transmitia o que Deus falava verbalmente, sendo porta vozes de Deus na terra. Através desta mensagem que Deus passada a eles, o qual nós podemos chamar de Heróis da fé devido seus grandes feitos, a palavra chega até nós com clareza perfeição e nenhuma contradição.

2. A Bíblia contém erros?
Muito se discute sobre a possibilidade de haver erros nas Escrituras. Muitas pessoas tentam acabar com a grande influência que as Escrituras têm sobre a história da humanidade, desmerecendo a sua autoridade questionando a sua inerrância. Mas para os cristãos, Ela é a Palavra de Deus preservada na história e apta para todos os tempos.

Para muitos cristãos a razão suprema de colocar a Bíblia à posição de “Palavra Escrita de Deus” é simplesmente o fato de que nela o próprio Deus se dirige a nós. Deus fala através da Bíblia de maneira a remover todas as dúvidas quanto à origem dela, seu caráter e sua autoridade (capacidade de impor obediência).
Os milhares de cristãos em cada geração afirmaram terem sidos levados a reconhecer a autoridade inerente à Bíblia na medida em que tiveram a oportunidade de lê-la ou ouvi-la. Ninguém que tem experiência direta com a evangelização e com a orientação aos novos crentes, pode ignorar o desejo intuitivo deles de obedecer à Bíblia. (1 Pd 2.2).
Existem provas extrabíblicas que dão autoridade à Bíblia nos campos da Arqueologia, da Antropologia e da história. Porém, a prova inconteste da autoridade da Bíblia está na própria Bíblia. Ela recebe uma finalidade e normatividade que outras formas de comunicação não conseguem alcançar.

2.1. Definição de inerrância
Em termos simples, inerrância bíblica quer dizer que a Bíblia sempre diz a verdade, e que sempre diz a verdade a respeito de todas as coisas de que trata. Isso não quer dizer que as Escrituras nos comunique todos os assuntos que podem ser conhecidos de certo tema, mas confirma e afirma que tudo o que fala sobre qualquer coisa é verdade.
Os termos inspiração, infabilidade e inerrância guardam uma relação entre si. Inspiração significa “soprado por Deus", “aquilo que provém do próprio Deus (2Tm 3.16,17). Infabilidade significa “aquilo que tem autoridade divina”, o que não pode ser anulado” (Jo 10.34.35). Inerrância significa “aquilo que não contém erro", integralmente verdadeiro. O que é inspirado é infalível, pois inspirado significa ter sido soprado por Deus, e o que é soprado por Deus não pode conter erros. De forma semelhante, o que é infalível, por possuir autoridade divina, também precisa ser inerrante - um portador de autoridade divina é uma contradição terminológica (Normãn Geisler).

Como já dissemos o diabo tem feito de tudo para difamar a Bíblia. E uma de suas principais estratégias tem sido a disseminação do falso ensino de que as Escrituras não é a Palavra de Deus, mas apenas contém. É a tal teoria da inspiração parcial. Alegam que os escritores sacros seriam preservados do erro em questões necessárias à salvação dos homens, mas não em outras matérias como história, cronologia e etc. Para eles, então o mais correto seria dizer que “A Bíblia contém a Palavra de Deus”, Mas não é necessariamente “A Palavra de Deus”. Citam, por exemplo, as palavras ditas por satanás, na tentação de Jesus e dizem que elas não foram inspiradas por Deus. De fato, as palavras de satanás, não foram inspiradas por Deus quando ele os proferiu. No entanto, o registro dessas palavras ou suas expressões foram inspirados.
Esta Teoria nos submergiria num pântano de incertezas, pois quem pode, sem equívoco julgar o que é e o que não é essencial à salvação? Onde está a autoridade infalível que decidiria qual parte é a Palavra de Deus e qual não é? Se a história da Bíblia é falha, então a doutrina também o é, porque a doutrina bíblica se baseia na história bíblica; e se assim é, tal livro não pode ser uma benção e uma iluminação para homem.
Cristo e seus apóstolos aplicaram o termo “Palavra de Deus” a todo o Antigo Testamento. A Bíblia não admite diferentes qualidades de inspiração. Nem todas as partes são de igual valor ou edificação, mas todas as partes são igualmente inspiradas.

2.2. O que a Bíblia diz sobre a inerrância
Podemos afirmar que a Bíblia é a Palavra de Deus, a partir de várias partes dela mesma. Primeiro que ela é inspirada por Deus (2 Tm 3.16). A palavra “inspirada” desse texto de Paulo significa soprado por Deus. Segundo ela é de natureza profética (Hb 1.1; 2 Pe 1.20,21). Esses homens do Antigo Testamento falavam aquilo que Deus lhes ordenava que falassem, pois Ele colocava as suas palavras em seus lábios (Dt 18.18; 2Sm 23.2; Is 59.21; cf Dt 4.2). Terceiro, ela tem autoridade divina, declarada pelo próprio Jesus (Mt 5.17,18; 15.3-6). Portanto é inconcebível afirmar que a Palavra de Deus possua erros ou qualquer tipo de dúvida provocado por homens e mulheres que querem tornar indignas as Escrituras.

Os termos inspiração, infalibilidade e inerrância guardam uma relação entre si. Estritamente falando, "inspiração" significa "soprar para dentro, aspirar". No texto de 2 Timóteo 3.16, por exemplo, significa "soprada por Deus". O que quer dizer que a Escritura é produzida pelo próprio Deus.
Em relação às Escrituras como um todo, “Inspiração” é a influência sobrenatural do Espírito Santo, sobre a mente humana, pelas quais os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro. Assim, o termo é usado para explicar a ação do Espírito Santo sobre os espíritos dos homens escolhidos para transmitirem as mensagens que a ele as foram reveladas da parte de Deus.
Quando dizemos que as Escrituras são divinamente inspiradas e que a Bíblia é a Palavra de Deus, queremos dizer que elas foram produzidas por homens que, ao escreverem, estavam nisso sendo de tais modos guiados e superintendidos por Deus, que não somente o material que selecionaram, mas também, o ensino que ministraram traduz, em linguagem nossa, a vontade de Deus e os pensamentos de Deus e, por isso, nos obriga à fé. A Bíblia é, pois, a Palavra de Deus, Transmitidos, de várias maneiras e em várias ocasiões, por homens a quem o Espírito Santo superintendeu nesse ministério de falar da parte de Deus. Portanto, as Escrituras é o resultado da divina inspiração, da mesma forma que o falar humano efetuado pela respiração.
Toda e qualquer pessoa que aceita a Jesus Cristo como Salvador e Senhor deve aceitar também o seu ponto de vista sobre as Escrituras. Ele sempre se referiu às Escrituras como “Palavra de Deus”.  Ora, se as Escrituras foram aceitas por Ele como “Palavra de Deus” e como “Lei Divina”; Se Ele a aceitou e a obedeceu como lei escrita de Deus, sem fazer qualquer distinção entre uma porção e outra, então a questão está resolvida para todo aquele que o aceita como Senhor e Salvador. As Escrituras é a Palavra de Deus.
Outro fato evidente à luz das escrituras é que Cristo professa possuir um conhecimento e autoridade que transcendiam de modo absoluto tudo quanto os homens do seu tempo sabiam e podiam. E isto não compreendia não somente passado mais também futuro. Ele podia falar de Abraão e de Moisés, como os conheceram bem, e de igualmente modo, podia falar do dia do juízo e do fato além-túmulo com a mesma autoridade de conhecimento de causa que falavam de fatos dos seus próprios dias. Ele jamais hesitou em corrigir as opiniões dos escribas, fariseus e sacerdotes se estivessem errados. Denunciou por exemplo o erro e o sofisma de muitos dos ensinos rabínicos, mas nunca os corrigiu por crerem que as escrituras eram divinamente inspirada e absolutamente autorizadas (Lc 24.44).

2.3. A Bíblia é a única autoridade em questão de fé e prática
No Novo Testamento, estão registradas várias afirmações sobre a inerrância das Escrituras, mencionando a fidedignidade de todas as suas partes. O Apóstolo Paulo em Atos 24.14, diz que serve a Deus, “acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas”. Jesus afirma em Lucas 24.25, que os discípulos são “néscios”, porque são “tardios de coração para crer tudo o que os profetas disseram”. Na carta de Paulo aos Romanos 15.4, diz que “tudo quanto, outrora, foi escrito” no Velho Testamento, “para nosso ensino foi escrito”. Não menos importante em I Coríntios 10.11, Paulo menciona detalhes históricos secundários do Velho Testamento e diz que aquilo ocorreu para o nosso ensino.

3. A necessidade das Escrituras
A palavra de Deus é necessária para que a humanidade possa conhecer o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Também porque somente a Bíblia pode sustentar a fé espiritual dos cristãos. Ela revela, como fonte segura e com clareza, a vontade soberana de Deus. Ainda que Ela não seja necessária para dizer que Deus existe, é fundamental para que a igreja esteja protegida de toda sorte de ensino que tente adulterar os ensinos de Jesus Cristo.

Era necessário que Deus falasse. É pela comunicação de ideias que pessoas se entendessem e conhecessem o que uma e outra pensa. Deus e o homem são pessoas. Relações pessoais com Deus são necessárias para o conhecimento Dele e de sua graça. (2 Pe 3.18). Não podemos crer que um pai se oculte para sempre de seu filho, sem nunca se comunicar com ele. Nem tampouco podemos imaginar um Deus que retivesse o conhecimento de seu Ser e de sua vontade, ocultando-o às criaturas que Ele criara à sua própria imagem.
A palavra de Deus é um decreto divino, ela torna-se importante para o homem para seu estudo e meditação. Sl 1.2
Pois sabemos que o homem quando não vive segundo a orientação do salmo citado acima, ele se esquece dos preceitos de Deus, afasta do caminho santo do Senhor e perde a comunhão perfeita do espirito santo de Deus, o resultado de tudo isso é a necessidade que nos temos de reciclar dia a pós dia a nossa comunhão com Deus através das escrituras sagradas.

3.1. Para conhecer o evangelho
Só o evangelho pode transmitir a mensagem que salvará a humanidade (Rm 10.13-17). A fé que salva vem pelo ouvir e o ouvir a pregação de Cristo. Conclui-se, então, que se não ouvir a pregação do evangelho as pessoas não conhecerão o plano de salvação para elas. O Apóstolo Pedro, no julgamento do Sinédrio, disse: “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). É evidente que essa salvação, que vem por meio de Jesus Cristo, é fruto de sua morte na cruz, pois ele foi o único que morreu pelos nossos pecados (lTm 2.5-6).

As Escrituras são a necessária e indispensável revelação Divina. É através dela que Deus se comunica com suas Criaturas, até os dias de hoje, para ensinar, guiar, repreender, exortar, instruir, encorajar, etc. Ela é a expressão da graça de Deus com vistas à comunicação das verdades necessárias e indispensáveis à salvação.
Ela fala que não existe outro caminho pelo qual o homem possa ser salvo a não ser pelo senhor Jesus Cristo. Mas para que nós possamos anunciar e transmitir isso, precisamos ter o conhecimento do evangelho, pois a falta dele nos levara a campanhas sem fundamentação bíblica baseadas em verdadeiras heresias o qual a bíblia sagrada condena.

3.2. Para sustentar a fé espiritual
A Palavra de Deus é necessária para sustento da vida espiritual e para o crescimento da vida cristã. Não há possibilidade de continuar na jornada cristã sem manuseio constante das Escrituras. Jesus disse “não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Ou seja, somente através da porção diária das Escrituras é que haverá possibilidade de uma fé espiritual verdadeira. Negligenciar a leitura regular da Palavra é tão prejudicial à , saúde da nossa alma quanto à saúde do nosso corpo negligenciar o alimento físico.

3.3. Para conhecer a vontade Deus
Todos concordam que as pessoas nascidas nesse mundo têm algum conhecimento da vontade de Deus na sua consciência. É um conhecimento instintivo, que não nos dá convicção do que de fato é verdadeiro. Por isso a Palavra Escrita de Deus é fundamental para alcançar a certeza da perfeita vontade do Senhor. Nesse mundo caído em que as impressões do pecado são cada vez mais fortes, causando distorção na percepção do que é certo ou errado, introduzindo raciocínios falhos nos nossos processos mentais e nos fazendo suprimir de tempo em tempo o testemunho de nossa consciência, é necessário as Escrituras (Rm 2.14-15; lCo 8.10; Hb 5.14; 10.22; lTm 4.2; Tt 1.15).
Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importante que ele a maneje bem, para o fiel desempenho de sua missão (2 Tm 2.15) Ela alimenta nossas almas (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2). Não há dúvida de que o estudo da Palavra de Deus traz nutrição e crescimento espiritual. Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver abundância da Palavra de Deus, o Espírito Santo terá o instrumento com que operar. É preciso, pois meditar nela (Js 1.8; SI 1.2). E preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida. Nossos pensamentos, nosso coração e, assim, molde todo o nosso viver diário (Antônio Gilberto).

Nós dias que estamos vivendo o que mais se vê concernente em conhecer a vontade  de Deus são pessoas que quando querem mudar de cidade, quando querem abrir uma empresa, ou decidem se devem ou não casar, procuram para saber a vontade de Deus, procurando a irmã fulaninha, ou o irmão fulaninho enquanto Dt 28.1 nos diz que quando nós conhecemos a palavra de Deus e vivemos os seus preceitos e andamos nos seus caminhos aonde entramos e tocarmos será abençoado.

Conclusão
Tendo estudado sobre o tema as Escrituras como Palavra de Deus, todos nós estamos mais preparados para seguir nossa jornada dele rumo ao alvo que é Cristo. Não podemos esquecer que, somente através do estudo sistemático da Bíblia Sagrada, é que conseguiremos ter uma fé mais forte diante das grandes dificuldades que essa vida nos proporciona. Que possamos amar a Bíblia a semelhança do salmista que disse: “Antes tem o seu prazer na Lei do Senhor e na Sua lei medita de dia e de noite” (SI 1.2).

Não podemos esquecer que, somente através do estudo sistemático da Bíblia Sagrada, é que conseguiremos ter uma fé mais forte diante das grandes dificuldades que essa vida nos proporciona.

Pense Nisso! 
A Graça Salvadora de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo;
E o amor de Deus;
E as Doces comunhão e Consolações do Espírito Santo de Deus;
Esteja com todos vós e com todo povo de Deus espalhados sobre a face da terra;
Desde agora e para todo o sempre;
Amem.                  

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