Pastoral - Minha Vontade X Vontade de Deus
DOMINGO 17 DE MARÇO DE 2013
MINHA VONTADE X VONTADE DE DEUS
Muitos dizem que querem seguir
a vontade de Deus. É
uma boa decisão, mas não tão simples assim. Quando a vontade de Deus parece
estar em acordo com a nossa vontade, com o que achamos e queremos, estamos
diante de uma facilidade de segui-la, de compreendê-la, de aceitá-la. No
entanto, em muitos momentos a vontade de Deus nos incomoda, pois é totalmente
contrária ao que achamos que deveria ser.
Jesus estava angustiado,
triste, nem de perto a realidade de passar pelo sofrimento da cruz era
agradável, gostosa, desejável. Ele, então, expõe a Deus o seu incomodo: “Adiantando-se
um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se
possível, passe de mim este cálice!”
(Mateus 26:39).Uma oração de quem está confrontado
com a vontade de Deus, de quem preferia que as coisas fossem de outra forma,
talvez menos dolorosa.
Paulo também passou por um
momento semelhante. Quem
em sã consciência gostaria de viver com um “espinho na carne”, seja ele o que
for? Ninguém gosta de espinhos! Gostamos de rosas! Paulo se volta a Deus e
também demonstra o incomodo com a vontade de Deus que não batia com a vontade
dele. “Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa
na fraqueza.” (2ª Corintios 12:0 8-09).Uma
oração de quem está inconformado com a vontade de Deus. Por que a vontade de
Deus não se enquadra em minha vontade e Ele tira este espinho da minha carne?
Por que tem de ser assim?
Nem sempre a vontade de
Deus será aquilo que a nossa vontade
deseja. Nesse ponto muitos desistem de seguir a Deus, abandonam a fé, se
desviam, amaldiçoam a Deus. O que fazer então? O que precisamos fazer nos
momentos onde a vontade de Deus e contrária aquilo que desejamos, que achamos
que deveria acontecer?
Os exemplos de Jesus e
Paulo nos mostram tanto o problema quanto a
solução a essas questões.A vontade de Deus sempre deve prevalecer sobre a nossa
vontade; e isso de forma consciente, reverente, alegre. Veja a sequência da
oração de Jesus e de Paulo:
Depois de compreender o
seu próprio coração e a vontade de Deus, Jesus declara ao Pai: “Todavia,
não seja como eu quero, e sim como tu queres.”
(Mateus 26:39).Devemos ser submissos à vontade do
Pai quando ela é contrária à nossa vontade. Podemos sim orar como Jesus fez,
mas devemos nutrir em nosso coração o sentimento de renúncia em prol da
obediência aos desígnios de Deus. Isso não é ser resignado, mas ser submisso e
cooperador dos propósitos de Deus. Foi o que Jesus fez!
Depois de conscientemente
avaliar a
resposta dada por Deus e o desejo de seu próprio coração, Paulo conclui: “De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse
o poder de Cristo.” (2ª Corintios 12:09). Renunciar
à nossa própria vontade não é tarefa fácil, mas é tarefa fundamental. Salta aos
olhos Paulo encarar a situação “de
boa vontade”, ou seja, de forma alegre, sem ressentimentos, com
compreensão. Paulo viu que submeter-se a Deus era abrir o coração para o
aperfeiçoamento do poder de Cristo em sua vida.
Por mais difícil que seja,
paremos de orar: seja feita a minha vontade; e oremos de fato e de verdade:
Pai, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu! A oração ensinada
por Jesus, simples e direta.
Pense Nisso e deixe Deus fazer
acontecer em sua vida.
A Graça Salvadora de Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo;
E o amor de Deus;
E as Doces comunhão e
Consolações do Espírito Santo de Deus;
Esteja com todos vós e com todo
povo de Deus espalhados sobre a face da terra;
Desde agora e para todo o
sempre;
Amem.
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