Escola Bíblica Dominical - Santidade de Deus
Domingo 14 de Julho de 2013
Santidade de Deus
Deus é Luz
“Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos
consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo...” Levítico 11:44
Quando a Escritura chama “santo” a Deus, ou a
pessoas individuais da Divindade (como ela frequentemente faz: Lv 11.44,45; Js
24.19; 1 Sm 2.2; Sl 99.9; Is 1.4; 6.3; 41.14,16,20; 57.15; Ez 39.7; Am 4.2; Jo
17.11; At 5.3,4,32; Ap15.4), a palavra significa tudo a respeito de Deus que o
coloca separado de nós e faz dele objeto de nossa reverência, adoração e temor.
Ela cobre todos os aspectos de sua grandeza transcendente e perfeição moral, e,
assim, é um atributo de todos os seus atributos, salientando a “Divindade” de
Deus em cada ponto. Cada faceta da natureza de Deus e cada aspecto de seu
caráter pode apropriadamente ser chamado santo, precisamente porque Ele o é. A
essência do conceito, porém, é a pureza de Deus, que não pode tolerar qualquer
forma de pecado (Hc 1.13) e, por isso, impõe aos pecadores a constante
auto-contrição em sua presença (Is 6.5).
Justiça, que significa fazer em todas as
circunstâncias coisas que são corretas, é uma expressão da santidade de Deus.
Deus manifesta sua justiça como legislador e juiz, e também como guardador da
promessa e perdoador do pecado. Sua lei moral, que requer conduta que se
equipare à sua própria, é “santa, justa e boa” (Rm 7.12). Ele julga justamente,
de acordo com o mérito real (Gn 18.25; Sl 7.11; 96.13; At 17.31). Sua “ira”,
isto é, sua ativa hostilidade judicial ao pecado, totalmente justa em suas
manifestações (Rm 2.5-16), e seus “julgamentos” específicos (castigos
eqüitativos) são gloriosos e dignos de louvor (Ap 16.5,7; 19.1-4).
Toda vez que Deus cumpre a promessa de sua aliança,
agindo para salvar seu povo, pratica um gesto de “equidade”, isto é, justiça
(Is 51.5,6; 56.1; 63.1; 1 Jo 1.9).
Quando justifica os pecadores pela fé em Cristo,
Ele o faz com base na justiça aplicada, isto é, o castigo de nossos pecados na
pessoa de Cristo, nosso substituto; portanto, a forma tomada por sua
misericórdia justificadora mostra que Ele é absoluta e totalmente justo (Rm
3.25,26), e nossa própria justificação se revela judicialmente justificada.
Quando João diz que Deus é “luz”, não havendo nele
treva alguma, a imagem está afirmando a santa pureza de Deus, o que torna
impossível a comunhão entre Ele e o profano intencional, e requer a busca da
santidade e retidão de vida como objetivo central do povo cristão (l Jo
1.5-2.1; 2 Co 6.14-7; Hb 12.10-17). A convocação dos crentes, regenerados e
perdoados que são, a praticarem uma santidade que se equipare a própria
santidade de Deus, e desta forma agradando a Ele, é constante no Novo
Testamento, como certamente o foi no Velho Testamento (Dt 30.1-10; Ef 4.1-5.14;
1 Pe 1.13.22). Porque Deus é santo, o povo de Deus deve também ser santo.
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel
José dos Santos Filho
A graça do Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e
consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados sobre a
face da terra,
Desde agora e para todo
Sempre,
Amém.
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