Estudo Bíblico - Elias e os profetas de Baal
Domingo 04 de Agosto de
2013
Elias e os profetas de Baal
“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (1 Reis 18:21).
VERDADE PRÁTICA
O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração em Israel.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 18:36-40.
36 “Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
40 - E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou”.
INTRODUÇÃO
O confronto de Elias com os profetas de Baal, conforme narrado no décimo oitavo capítulo do livro de 1 Reis, foi um dos fatos mais significativos da história bíblica. Mais significativo ainda foi a vitória que o profeta de Tisbe obteve sobre os falsos profetas: significou a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade.
Nesta lição, estudaremos como o profeta Elias foi usado pelo Senhor para confrontar os falsos profetas com seus falsos deuses, fazendo com que o povo de Deus abandonasse a falsa adoração.
I. CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES
1. Conhecendo o falso deus Baal.
Baal era uma divindade cananeia (1 Rs 16:31). Por
diversas vezes fizemos referência a esse fato, mas aqui iremos conhecer mais
detalhadamente esse falso deus, e assim entender porque ele causava tanto
fascínio no mundo cananeu e também em Israel. A palavra Baal significa
proprietário, marido ou senhor.
Os estudiosos observam que esse nome traz esses significados para demonstrar que a divindade pagã exercia controle e posse não somente sobre o lugar onde se encontrava, mas também sobre as pessoas. Os profetas estavam conscientes de que não se podia admitir tal fato entre o povo de Deus, e por isso levantaram suas vozes em protesto contra a divindade pagã (1 Reis 21:25-26).
2. Identificando a falsa divindade Aserá.
Os estudiosos observam que esse nome traz esses significados para demonstrar que a divindade pagã exercia controle e posse não somente sobre o lugar onde se encontrava, mas também sobre as pessoas. Os profetas estavam conscientes de que não se podia admitir tal fato entre o povo de Deus, e por isso levantaram suas vozes em protesto contra a divindade pagã (1 Reis 21:25-26).
2. Identificando a falsa divindade Aserá.
A crença cananeia dizia que El seria o deus principal, isto é, o
pai dos outros deuses, e Aserá era a deusa-mãe. O texto bíblico de 1 Reis
18:17-19, faz referência a essas duas divindades. A palavra poste-ídolo neste
texto é a tradução do termo hebraico `ashera ou Aserá, e mantém o significado
de bosque para adoração de ídolos. Aserá, conhecida também como Astarote ou
Astarte, era uma deusa ligada à fertilidade humana e animal e também da
colheita. No texto bíblico observamos que ela exerceu uma influência
grandemente negativa entre o povo de Deus (Juízes 02:13, 03:07; 1 Rs 11:33).
Assim entendemos o porquê da resistência profética a esse culto.
II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
1. Profetizavam sob encomenda.
Os fatos ocorridos no reinado de Acabe vêm mais uma vez confirmar
uma verdade: nenhum sistema é profético, nenhum profeta pertence ao sistema. O
texto de 1 Reis 18:19 destaca essa verdade. Os profetas de Baal eram, de fato,
profetas, mas comiam da mesa de Jezabel. Eram profetas, mas possuíam seus
ministérios alugados para Acabe e sua esposa. Eles profetizavam o que o rei
queria ouvir, pois faziam parte do sistema estatal de governo. Nenhum homem de
Deus, nem tampouco a igreja, podem ficar comprometidos com qualquer esquema
religioso ou político. Se assim o fizerem, perdem suas vozes proféticas.
(1 Reis 22:13-14).
2. Eram mais numerosos.
Acabe e sua esposa, Jezabel, haviam
institucionalizado a idolatria no reino do Norte. Baal e Aserá não eram apenas
os deuses principais, mas também os oficiais. O culto idólatra estava presente
em toda a nação, de norte a sul e de leste a oeste. Dessa forma, para manter a
presença da religião pagã na mente do povo, a casa real necessitava de um
grande número de falsos profetas. O texto sagrado por diversas vezes destaca
esse fato (1 Reis 18:19). E Elias pôs isso em evidência na presença do povo (1
Reis 18:22). Não havia verdade, autenticidade e tampouco qualidade no falso
culto, mas apenas quantidade.
III. CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO
1. Em que ela imita a verdadeira.
III. CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO
1. Em que ela imita a verdadeira.
O relato do capítulo 18 de 1 Reis revela que a
adoração a Baal possuía rituais que tinham certa semelhança com o ritual
hebreu. Usavam altar, havia música, danças e também havia sacrifícios. Elias,
porém, sabia que aquela religião falsa, apesar de suas crenças e rituais,
jamais conseguiria produzir fogo (1 Reis 18:24). O teste seria, portanto, a
produção de fogo!
Observamos que os profetas de Baal ficaram grande parte do dia tentando produzir fogo e não conseguiram (1 Reis 18:26-29). Uma das marcas do culto falso é exatamente a tentativa de copiar, ou reproduzir, o verdadeiro. Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não logram qualquer êxito. Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Reis 18:38)!
2. No que ela se diferencia da verdadeira.
Observamos que os profetas de Baal ficaram grande parte do dia tentando produzir fogo e não conseguiram (1 Reis 18:26-29). Uma das marcas do culto falso é exatamente a tentativa de copiar, ou reproduzir, o verdadeiro. Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não logram qualquer êxito. Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Reis 18:38)!
2. No que ela se diferencia da verdadeira.
A adoração verdadeira se diferencia da falsa em vários
aspectos. O relato do capítulo 18 de 1 Reis destaca alguns que consideramos
essenciais. Em primeiro lugar, a adoração verdadeira firma-se na revelação de
Deus na história (1 Reis 18.36). Abraão, Isaque e Jacó, foram pessoas reais
assim como foram reais as ações de Deus em suas vidas. Em segundo lugar,
verdadeira adoração distingue-se também pela participação do adorador no culto.
Elias disse: “E que eu sou teu
servo” (1 Reis 18:36). A Bíblia
diz que Deus procura adoradores (João 04:24). Israel havia sido uma nação
escolhida pelo Senhor (Êxodo 19:05). Elias invocou, como servo pertencente a
esse povo, os direitos da aliança. Em terceiro lugar, ela diferencia-se pela
Palavra de Deus, que é o instrumento usado para concretizar os planos e
propósitos de Deus (1 Reis 18:36).
IV. CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL
1. O perigo do sincretismo religioso.
IV. CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL
1. O perigo do sincretismo religioso.
O dicionário da língua portuguesa de Aurélio
define o vocábulo sincretismo como “a fusão de elementos culturais diferentes,
ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais
originais”. Essa definição ajusta-se bem ao culto judeu no reino do Norte
durante o governo de Acabe. A adoração verdadeira havia se misturado com a
falsa e o resultado não podia ser mais desastroso. Esse problema da “mistura”
do culto hebreu com outras crenças foi uma ameaça bem presente ao longo da
história de Israel (Êxodo 12:38; Neemias 13:03). O sincretismo religioso foi
uma ameaça, ainda o é e sempre o será. A fé bíblica não pode se misturar com
outras crenças!
2. A resposta divina ao sincretismo.
2. A resposta divina ao sincretismo.
O texto sagrado diz que logo após o Senhor ter
respondido com fogo a oração de Elias (1 Reis 18:38), o profeta de Tisbe deu
instrução ao povo: “Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E
lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou”
(1 Reis 18:40). Parece uma decisão muito radical, mas não foi. O remédio para
extirpar o mal precisava ser tomado. A decisão de Elias não foi tomada por sua
própria conta, mas seguia a orientação divina dada pelo Senhor a Moisés. A lei
deuteronômica dizia que era necessário destruir todos aqueles que arrastassem o
povo de Deus para a idolatria (Deuteronômio 13:12-18; 20:12-13).
CONCLUSÃO
O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma simples luta do bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então dividido. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza.
A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.
CONCLUSÃO
O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma simples luta do bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então dividido. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza.
A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel
José dos Santos Filho
A graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e consolações do Espírito
Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados sobre a
face da terra,
Desde agora e para todo Sempre,
Amém.
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