Pastoral - O Batismo de Jesus e o Amor - Domingo 29 de dezembro de 2013
Domingo 29 de dezembro
de 2013
O Batismo de Jesus
e o Amor
Por
que Jesus, sendo inculpável de todo o pecado se submeteu ao batismo de
arrependimento ministrado por João Batista? Essa pergunta nos conduz a uma
grande reflexão sobre a força do amor.
João
Batista fora instruído por Deus sobre quem era Jesus (Jo 1.33-34). Ele dava
constante testemunho a respeito de Cristo ao dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo
1.29). Essas declarações nos mostram que a visão de João Batista, à
respeito de Jesus era a de sua impecabilidade e excelência natural como Filho
de Deus.
Mateus,
ao tratar do batismo de Jesus, pontua sobre a importante posição de João que
tentou dissuadir Jesus de submeter ao batismo: “Eu
é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mt 3.14). Jesus,
porém, respondeu a João que aquilo era necessário como parte de todo o
cumprimento da justiça (Mt 3.15).
Jesus
não se referia à justiça necessária para perdoar os seus pecados, mas falava da
sua submissão à justiça de Deus no que nossa condição de pecadores exigia. Pois
ele, sabendo que haveria de fazer a expiação dos pecados por nós, já estava, em
seu batismo, assumindo o compromisso de se envolver com a nossa queda a ponto
de assumir os efeitos judiciais da nossa condição, mesmo que ele próprio não
tenha pecado: “Aquele que não conheceu pecado,
ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”
(2 Co 5.21).
Jesus
nos amou e isto o moveu em toda a sua caminhada neste mundo. No seu batismo ele
declara este amor tanto quanto na cruz. Ele compõe parte de sua humilhação,
pois, por amor, ele assume um compromisso de tomar sobre as nossas dores e
iniquidades.
O
exemplo de Jesus é um apelo para todos nós. Ele não viveu para si mesmo, mas
para seu Pai. Ele não pensou em si mesmo, mas em nós. Ele nos estimula a viver
o elevado padrão do amor incondicional. Isso é entrega definitiva de suas
esperanças a Deus.
O
resultado dessa atitude de entrega e submissão do nosso Mestre é a declaração
celestial: “Tu és o meu Filho amado, em ti me
comprazo”. Nela, o Pai se manifesta declarando “intimidade”,
“amor” e “alegria” para com o Filho. Estes são os resultados próprios da sua
decisão de viver para cumprir a vontade do Pai.
O amor
tem o poder de nos mover a obras cujos resultados sejam igualmente preciosos.
Isso requer ousadia de fé e perseverança. Amar é, portanto, uma preciosa dádiva
que nos qualifica diante de Deus e nos move. Imite Jesus, o Filho Amado!
Pense nisso!
Do seu Pastor: Samuel José dos Santos Filho
A graça do Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo,
E o amor de Deus,
E as doces comunhão e
consolações do Espírito Santo,
Sejam com todos vós,
E com todo povo de Deus espalhados sobre a
face da terra,
Desde agora e para todo
Sempre,
Amém.
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